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2a Mostra ArteSônica destaca vertentes da música contemporânea a partir de 18 de junho no Oi Futuro

Entre os dias 18 e 22 de junho, a Mostra recebe artistas nacionais e internacionais para oficinas, shows e performances. Programação ainda conta com sessões de filmes que exploram as transversalidades audiovisuais.

A música e o som como objetos da experimentação em campos variados, como a eletrônica e o audiovisual, revelando seus diferentes significados e potencialidades em múltiplas plataformas. Essa é a Mostra ArteSônica, que chega à sua segunda edição em Belo Horizonte, no centro cultural do Oi Futuro. Entre os dias 18 e 22 de junho, o público poderá conferir artistas e especialistas em diferentes vertentes da música contemporânea, do Brasil e do exterior, em shows, performances, oficinas, aulas, além de uma seleção especial de filmes e documentários em uma mostra audiovisual,  com premiére de dois filmes na programação. Para, Tadeus Mucelli,  curador e diretor artístico em conjunto com Alexei Michailowsky e Gabriel Cevallos (kinobeat) “o projeto, desde sua formulação há 2 anos, sempre buscou trazer à superfície da cultura o que alguns artistas já produzem de criativo e instigante no  universo dos sons, da música e do audiovisual. Nesta segunda edição, tivemos condições de fazer um recorte do experimentalismo, da arte, e da cultura pop, de forma que se completassem harmoniosamente na programação com trabalhos novos e outros já consagrados e premiados. Tratamos de ‘Arte Sonora’ dentro de um espectro maior.”

 

Da programação da Mostra ArteSônica, constam apresentações de grupos e artistas brasileiros, além de um convidado espanhol, que fazem uso do som, da música e dos ruídos, como forma de experimentação artística. Da Espanha, vem o artista multivocal Hyperpotamus, que faz da rua sua oficina de criação musical, utilizando apenas a voz, microfones e pedaleiras de loop. Destaca-se também o projeto Psilosamples, que apresenta releituras e remixes entre a cultura tradicional brasileira e outras sonoridades, como a música eletrônica, eletroacústica, psicodelismo e techno. A Orquestra Vermelha promete surpreender o público: no palco, o músico Matheus Leston comanda um banda de sombras. O projeto foi premiado pelo Rumos Cinema e Vídeo 2013 do Itaú Cultural. Já o mineiro Cabezas Flutuantes trará suas combinações sonoras e parcerias, com uma sonoridade ímpar repleta de texturas, sons inusitados e originalidade.

 

A mostra audiovisual que integra a Mostra ArteSônica tem curadoria de Gabriel Cevallos, do Festival KinoBeat, em Porto Alegre, projeto parceiro pelo segundo ano consecutivo, e do mineiro Sávio Leite, responsável pelo Múmia – Mostra Udigrudi Mundial de Animação. Sávio é convidado especial para a exibição de filmes com foco na arte sonora. Na programação, estão seis produções do Brasil e do exterior. Entre os destaques, estão A Batalha do Passinho – O Filme (Emílio Domingues, 2013), documentário brasileiro que aborda o fenômeno cultural do ‘passinho’, ritmo de dança do funk carioca, que virou febre entre jovens do Rio de Janeiro a partir de 2008; e We Don’t Care About Music Anyway (Cedric Dupire e Gaspard Kuentz, 2009), produção japonesa em estreia nacional, que apresenta a cena de vanguarda musical de Tóquio, confrontando música e ruído, som e imagem, realidade e representação, documentário e ficção e What’s Difference Does it Make? A Film About Making Music, (Ralf Schmerberg, 2014), que também tem sua estréia em Belo Horizonte. É um documentário que retrata os 15 anos da Red Bull Music Academy, projeto pioneiro que aborda o universo DJ e cultura remixer em formato de workshops por todo o mundo. Artistas como Erykah Badu, Brian Eno, Philip Glass, entre outros, participam do projeto. Por fim, Ouvir Um Rio (Marcela Lordy, 2011), traz  a figura do multipremiado artista plástico brasileiro Cildo Meireles. O filme é uma escultura sonora do artista, acompanhando-o na busca do som das principais bacias hidrográficas brasileiras.

 

Duas oficinas e uma masterclass fecham a programação, trazendo ao público uma oportunidade de conhecer e experimentar as diferentes potencialidades do som. EmAbleton, Drones, Modulares e Criatividade, Alexei Michailowsky (UNI Rio / IATEC) propõe a discussão acerca das possibilidades de criação musical utilizando sintetizadores e computadores, buscando a improvisação na criação e na performance ao vivo de música eletrônica. Os participantes serão instigados a unir conceitos como escuta, frequências e texturas para criar e executar uma obra musical eletrônica. Já em Construção de Infra-Instrumentos, Marcelo Kaiser (UFMG) apresentará ao público os infrainstrumentos, máquinas sonoras construídas a partir de objetos comuns, explorando a construção de instrumentos através de instrumentos musicais quebrados, brinquedos, sucatas e eletrônica básica. Os participantes serão incentivados a inventar suas próprias máquinas sonoras e aprender a usá-las para a improvisação sonora.

 

O artista espanhol Hyperpotamus (Jorge Susaeta), que também se apresenta na Mostra ArteSônica, receberá o público para uma masterclasse, onde demonstrará suas técnicas de produção e performance e todo o conceito por traz do seu trabalho artístico. Uma oportunidade de intercâmbio com os artistas locais.

 

Sobre o Oi Futuro

O Oi Futuro é o instituto de responsabilidade social da Oi, que desenvolve e apoia programas e projetos nas áreas de educação, cultura e sustentabilidade. O Oi Futuro tem um compromisso com a transformação e com a inclusão social, tendo como missão promover o desenvolvimento humano por meio das tecnologias da informação e da comunicação. Desde 2001, suas ações visam democratizar o acesso ao conhecimento e reduzir distâncias geográficas e sociais, com especial atenção à população jovem.

 

Na educação, os programas NAVE e Oi Kabum! usam as tecnologias da informação e da comunicação, capacitando jovens para profissões na área digital e criativa, fornecendo conteúdo pedagógico para a formação de educadores da rede pública e fomentando o desenvolvimento de modelos inovadores. Já na área cultural, o Oi Futuro mantém dois espaços culturais no Rio de Janeiro (RJ) e um em Belo Horizonte (MG), com programação nacional e internacional de qualidade reconhecida e a preços acessíveis, e o Museu das Telecomunicações nas duas cidades, além de apoiar festivais e projetos em todas as regiões Brasil por meio do Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados.

 

O programa Oi Novos Brasis reafirma o compromisso do Instituto no campo da sustentabilidade, com o apoio e o desenvolvimento de parcerias com organizações sem fins lucrativos para a viabilização de ideias inovadoras que utilizem a tecnologia da informação e comunicação para acelerar o desenvolvimento humano. O esporte completa o seu escopo de atuação apoiando projetos aprovados pelas Leis de Incentivo ao Esporte, tendo sido a Oi a primeira companhia de telecomunicações a apostar nos projetos socioeducativos inseridos na Lei Federal.

 

Saiba mais: http://mostraartesonica.com

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