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Da amizade à música autoral: Caminantes lançam disco em série de shows com participações no Sesiminas

Nos dias 8, 9 e 10 de junho, trio mineiro apresenta as oito faixas do disco homônimo, que passeia por ritmos brasileiros com afeto e criatividade acústica

“Costumamos falar que o Caminantes não é uma banda, propriamente dita, mas um espírito de amizade, de encontro, que se materializou em música”, explica Gabriel Haddad (ukulele, violão e voz). Na faculdade, ele, Gustavo Bequadro (violão e voz) e Rodolfo Pinhón (teclados, acordeom, escaleta e voz) se encontraram e passaram a compartilhar o gosto comum pela música, selando uma potente amizade. As vivências desaguaram no Caminantes – projeto que, neste ano, ganhou seu primeiro registro de estúdio. Homônimo, o álbum de estreia será apresentado em uma série de shows repletos de participações no Teatro de Bolso do Sesiminas, nos dias 8,9 e 10 de junho. Os ingressos para as duas últimas datas já estão esgotados.

Produzido e gravado de forma caseira ao longo de 2017, o disco “Caminantes” celebra uma trajetória afetiva e despretensiosa que resultou em oito faixas cujas participações vão de músicos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais a regentes de importantes blocos de Carnaval de BH. “Nos conhecemos no curso de Economia da UFMG e começamos a tocar juntos, para os amigos e em shows que nos convidavam. Nunca paramos para pensar em montar uma banda, ela aconteceu de um jeito orgânico. De repente, nos vimos com algumas músicas próprias que achávamos que mereciam um registro cuidadoso, com as cores e temperos que elas pedem”, diz Haddad.

A partir daí, o processo foi agregando diferentes parceiros e influências sonoras dentro de uma estética solar, festiva e contemporânea. “A sonoridade do disco é bem brasileira e bem acústica, o que é uma característica da nossa formação. As músicas passeiam por vários ritmos, como o ijexá, o samba e o baião, e as participações foram surgindo para agregar na sutileza aos arranjos”, comenta Gustavo Bequadro.

Entre os nomes, estão o percussionista Chris di Souza, regente do bloco Então Brilha, e Carol Abreu, percussionista da banda Djalma Não Entende de Política. “São pessoas que estão bem próximas de nós e que têm muito a ver com um certo estilo da música autoral de Belo Horizonte que transborda no Carnaval”, afirma Rodolfo Pinhón, lembrando que a festa momesca se faz presente na atmosfera do álbum, em músicas como “Quintal da Bia”, que teve mais de 10 mil visualizações em cinco dias de publicação no Facebook.

No show – que também terá participações de Jonathan Melo (Alô Abacaxi) e Dani Ponce de Leon (Garotas Solteiras) – o trio vai apresentar todas as faixas do disco, além de versões de Gilberto Gil, Os Tincoãs, Belchior, Gal Costa, entre outros. “Queremos derramar nossa sala de casa para o palco. Transbordar esse ambiente amoroso, aconchegante, com todo mundo cantando junto e celebrando a sorte de sermos contemporâneos”, afirma Haddad, lembrando que o show tem direção musical de Di Souza, direção de iluminação de Taísa Campos e Wellington Santos e direção de arte de Celso Haddad, que também assina as pinturas e o projeto gráfico do disco.

Foto: LídiaDeSousa

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