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Relações entre corpo, memória e performance são o tema do próximo encontro do Bolsa Pampulha

Professora Leda Maria Martins é a convidada do ‘Diálogos MAP’, ação que integra o programa de residência artística do Museu de Arte da Pampulha

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Viaduto das Artes, promove mais uma edição do “Diálogos MAP”. Desta vez, a convidada é a professora, poeta, dramaturga e ensaísta Leda Maria Martins. Entre outras especialidades, Leda é referência em reflexões sobre corpo, memória e performance, temas que irão ocupar as discussões durante a palestra, que é aberta ao público e tem entrada gratuita. O encontro ocorre no dia 8 de junho, às 19h, no Museu da Moda (MUMO), em Belo Horizonte. Outras informações podem ser encontradas no site pbh.gov.br/bolsapampulha.

O “Diálogos MAP” consiste em uma programação de atividades presenciais e abertas ao público que integram a 8ª edição do Bolsa Pampulha, iniciativa do Museu de Arte da Pampulha (MAP). Ao longo do programa de residências artísticas, várias palestras, mesas redondas e encontros com artistas e pesquisadores estão sendo realizadas, de forma a incentivar e instigar a produção artística local.

O encontro

Leda Maria Martins irá abordar questões desenvolvidas em seu mais recente livro, intitulado “Performances do tempo espiralar, poéticas do corpo-tela”, publicado pela editora Cobogó. A obra trata das interrelações entre corpo, memória, tempo, performance e produção de saberes. A professora defende que a experiência e a compreensão filosófica do tempo podem ser expressas através da linguagem constituída pelo corpo em performance, das liturgias do reinado ao teatro e às artes cênicas.

Leda Maria Martins é poeta, ensaísta, dramaturga e doutora em Letras/Literatura Comparada pela UFMG. Tem pós-doutorado em Estudos da Performance na New York University. É professora aposentada da FALE/UFMG. Atua nas áreas de literatura, teatro, performance e cultura. Foi diretora da Diretoria de Ação Cultural da UFMG. É autora de vários livros, entre eles “Performances do Tempo Espiralar, Poéticas do Corpo-Tela”, Editora Cobogó; “Afrografias da Memória”, 2ª Edição Revista e Atualizada, Editora Perspectiva e Mazza Edições; “Os Dias Anônimos”, Editora Sette Letras;  “Afrografias da Memória”, Editora Perspectiva e Mazza Edições; “A cena em Sombras”, Editora Perspectiva; “O Moderno Teatro de Qorpo Santo”, Editora UFMG; “Cantiga de Amares”, Edição Independente. Em 2017 foi criado o Prêmio Leda Maria Martins de Artes Cênicas Negras, patrocinado pelo BDMG.

Sobre o Bolsa Pampulha

Uma das mais importantes iniciativas que envolvem residência artística e estímulo à produção de artes visuais no cenário brasileiro, o Bolsa Pampulha apresentou novidades nesta edição. Entre elas, ampliou sua atuação e abarcou os segmentos de design, arquitetura e arte-educação, além de artes visuais, o que aumentou o número de bolsas, que foram de 10 para 16 selecionados. Também criou um recorte territorial, de forma a atender exclusivamente artistas, designers, arquitetos, educadores, entre outros, residentes em Belo Horizonte ou na região metropolitana da capital mineira, integrando os esforços da Prefeitura em apoiar o setor cultural da cidade que foi fortemente impactado pela pandemia de covid-19. O programa é uma realização do Museu de Arte da Pampulha - MAP.

Museu de Arte da Pampulha

Inaugurado em 1957, o Museu de Arte da Pampulha (MAP), desde sua fundação, exerce um relevante papel na formação, desenvolvimento e consolidação do ambiente artístico e cultural da cidade de Belo Horizonte. Seu acervo conta com importantes obras e documentos que permitem revisitar a história da arte moderna e contemporânea brasileira, com especial destaque para o seu edifício-sede. O prédio, projetado por Oscar Niemeyer na década de 1940, é uma referência icônica para a arquitetura moderna brasileira e dos mais representativos cartões-postais de Belo Horizonte. Desde 2016, o Conjunto Moderno da Pampulha é reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

Viaduto das Artes

O Viaduto das Artes é um equipamento cultural e multidisciplinar instalado no Barreiro, região periférica de Belo Horizonte. Conta com galeria de arte, biblioteca, ateliês, jardim de esculturas, espaços formativos e expositivos instalados no baixio de um viaduto. Com área aproximada de 1.000 m², o local mantém diálogo cotidiano com a comunidade ao redor, e trabalha em prol do impacto cultural, educacional e social naquele território. A região, que engloba mais de 300 mil habitantes, exibe um cenário de tensões sociais e econômicas comuns à periferia de qualquer grande cidade brasileira. O equipamento cultural cumpre um raro papel de aproximação e transformação junto a essa vizinhança. O Viaduto das Artes foi selecionado como Organização da Sociedade Civil (OSC) para realizar a edição atual do Bolsa Pampulha.

SERVIÇO: Bolsa Pampulha - Diálogos Museu de Arte da Pampulha
8 de junho, às 19h
Diálogos MAP - Palestra com Leda Maria Martins
Museu da Moda (MUMO): Rua da Bahia, 1149, Centro, Belo Horizonte.
Entrada gratuita

Foto: Randolpho Lamonier

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