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Espaço Cultural Vallourec exibe “Ecologia do Futuro” no mês do Meio Ambiente

Dos dias 9 de junho a 9 de julho de 2018, o Espaço Cultural Vallourec recebe a exposição “Ecologia do Futuro”, do artista plástico José Amâncio

Chapas de ferro, pregos, fios de arame farpado e grampos de cerca são alguns dos materiais utilizados nas peças da série, composta de mandalas e esculturas de aço e relevos de madeira.

A Vallourec Soluções Tubulares do Brasil (VSB) recebe, a partir de 9 de junho, a Exposição Ecologia do Futuro, do escultor e artista plástico José Amâncio de Carvalho. As peças, em geral, representam árvores, raízes e troncos que foram degradados pelo homem. 

“Estas novas formas que apresento  trazem um apelo à preservação da fauna e flora, remetendo ao futuro a imagem das obras presentes. Memorial fragmentado de reciclagens de materiais agressivos, em retaliações às depredações aos desmazelos humanos. O uso de pregos, grampos de cercas, arame farpado, chapas pontiagudas e chapas modeladas, adormecem nas construções em cada criação, levando esses registros para a eternidade nas páginas ecológicas do futuro”, explica José Amâncio.

A mostra tem curadoria de Robson Soares, que ressalta a importância de promover uma reflexão sobre a questão ambiental no mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho). “Nessa exposição, Amâncio utiliza vários materiais descartados de diversas fontes e cria sua visão da natureza. Retalhos de chapas, canos, arames, transformam-se em raízes e flores. Essa é sua forma de ver o mundo”, analisa o curador da exposição.

Sobre o artista:

Nascido na cidade de Passa Tempo, no Centro-Oeste mineiro, José Amâncio se mudou para Belo Horizonte ainda criança. Iniciou a carreira de artista plástico em 1971, aos 24 anos, na Escola Guignard, e, no mesmo ano, ganhou seu primeiro prêmio de Escultura, no Salão Nacional de Arte do Museu de Arte Moderna da Pampulha. Com 72 anos de idade e 48 de carreira, tem obras em locais públicos – como os pés em bronze dos jogadores famosos, expostos no estádio Mineirão – e privados, distribuídos em prédios nobres da capital mineira. Também compôs uma réplica em bronze do naturalista dinamarquês Peter Lund, exposta no Museu Zoológico de Copenhague, na Dinamarca.

Foto: Press Comunicação

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