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A artista plástica Lívia Moura, representada pela galeria mineira dotART, participa da exposição coletiva “Interfluxos – Colapso como perspectiva”. A mostra, com a curadoria de Luiz Guilherme Vergara, fica em cartaz até 28 de junho, na galeria Espaço Jacarandá, logo na entrada da Villa Aymoré, no Rio de Janeiro. As obras virão para a sede da dotART, em Belo Horizonte, em breve.

Lívia apresenta seis novas telas e o videorritual “Panorama”, filmado nas Ilhas Cagarras, quase de frente para o Rio. A artista também apresenta a plataforma coletiva VAV, sigla para Vendo Ações Virtuosas. Centralizada em torno da escultura entrante “Triciclo VAC”, a proposta é oferecer dispositivos para o público “lavar dinheiro” com ações virtuosas na bolsa de valores éticos. O coletivo foi formado em 2013, sob as bases da pedagogia, da economia e do ativismo quântico, conceito cuja ideia-chave é acreditar na capacidade de autotransformação do homem e da sociedade por meio dos princípios de mudança da física quântica.

Como parte da programação, o Espaço Jacarandá irá promover algumas intervenções artísticas no decorrer de junho. No dia 23 de junho, por exemplo, haverá o lançamento da primeira VAVzine, intitulada “Capital Inicial da VAV”; e o desfile Lingerie Bar da VAV, uma performance com peças íntimas de educação sexual, seguida de uma festa.

A exposição coletiva faz parte do Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes da Universidade Federal Fluminense e tem a participação dos artistas Anita Sobar, Denise Adams, Diana Kolker, Karen Aquine e Não Fui Eu, além dos convidados especiais Carlos Vergara, Raul Mourão e Família 5 Estrelas.