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Do funk ao samba, Deco Lima e o Combinado animam o Stereoteca

Cantor e grupo juntam black music, hip hop, eletrônica, rock e samba no lançamento do disco "Volume-1"; poeta Paulinho Andrade, do bairro 1º de Maio, é destaque no Pão e Poesia
"Funk na cara com samba embutido e distorção a gosto". É assim que Deco Lima e o grupo Combinado definem a sua receita para balançar o público no Teatro da Biblioteca Pública, nesta quarta-feira, 18 de junho, às 20h30, dentro do Stereoteca 2008. Lançando o primeiro disco da carreira, "Volume-1", eles apresentam um som que passeia pelos beats eletrônicos, com forte influência do rock, black music e hip hop. O poeta e compositor Paulinho Andrade sobe ao palco antes do show, participando do projeto Pão e Poesia. O Stereoteca tem ingressos a preços populares e conta com o patrocínio da Vivo e da Natura, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
VOLUME-1
Apostando no peso e no balanço como medidas iguais para a receita musical de seu trabalho, o cantor e compositor mineiro Deco Lima e o grupo Combinado não economizam estes elementos em nenhuma das faixas de "Volume-1", todas de autoria de Deco e do grupo. Destaque para "Bela Princesa", "Fala pra mim", "Bola pro Mato" e "Não Sou Agente do Mal", que demonstram um som forte, alegre e essencialmente dançante. "Optamos por utilizar uma linguagem focada na música negra e no rock, além de brincarmos com o conceito de "samba embutido", já que o estilo é introduzido apenas em pequenos detalhes das músicas", comenta Deco Lima. Segundo o músico, o som tem sido recebido de diversas maneiras pelo público de Minas e de outros estados: "Muita gente daqui, quando ouve nosso som, acha parecido com o que é feito no Rio de Janeiro, por causa da batida mais funk-soul. Já quando tocamos para o público de lá, eles enaltecem justamente o fato de nossas músicas guardarem uma característica peculiar de Minas, a sofisticação e a complexidade de elementos sonoros", explica. "Volume 1" foi produzido no Estúdio Giffoni, do produtor e DJ Sérgio Giffoni, local onde também foram produzidos os trabalhos "No Foco do Caos" do grupo Julgamento e o novo disco da banda mineira Ragna.
PAULINHO ANDRADE NO PÃO E POESIA
a> Um dos parceiros do Stereoteca em 2008 é o projeto "Pão e Poesia – em qualquer esquina em qualquer padaria" que colocará no mercado 112 poemas impressos em 300 mil embalagens de pão. Durante o Stereoteca, 13 artistas com trabalhos desenvolvidos na literatura e na música apresentarão suas obras antes dos shows. Nesta quarta, o poeta convidado é o poeta Paulinho Andrade, integrante do Centro de Cultura Popular do Bairro 1º de Maio. Em 2001, o poeta publicou "Volts, 293", seu primeiro livro. Também compositor, lançará este ano o CD "Paulinho Andrade & Boa Cia", com participação de grandes intérpretes mineiros. Ainda se apresentarão no Pão e Poesia os poetas Érika Machado, Renato Negrão, Ricardo Evangelista, Suely Silva, Vander Lima, Chico Amaral e Makely Ka

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