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Sempre um papo e Casa Fiat de Cultura apresentam palestra do pojeto "Arte em Dez tempos"

No período conturbado da ditadura, quando toda manifestação contrária ao regime era reprimida, os artistas reagiram com trabalhos de forte apelo político. Minas não ficou de fora do movimento. Diante da situação, os criadores locais buscaram meios de burlar a vigilância e se posicionar através das mais diversas formas de expressão. É sobre esse tema que o “Sempre Um Papo” e a Casa Fiat de Cultura apresentam a palestra “Arte de Contestação”, dentro do ciclo de debates “Arte em Dez Tempos”, dia 18 de junho, quinta-feira, às 19h30, na sede da Casa (Rua Jornalista Djalma de Andrade, 1.250, Belvedere). O crítico Márcio Sampaio e a artista plástica Teresinha Soares são os convidados do encontro, que tem patrocínio da Iveco, Teksid e Comau, empresas do Grupo Fiat; promoção do jornal Estado de Minas e apoio da Guarani FM. A entrada é gratuita. No evento, Márcio Sampaio, além de fazer um breve histórico do período, lembra também sobre dois tipos de trabalhos bastante comuns: aqueles caracterizados por um discurso engajado e outros que lançavam mão da arte para dizer algo sem deixar transparecer uma intenção "subversiva". Durante a inauguração do Palácio das Artes, nos anos 1970, a exposição Do Corpo a Terra apresentou vários destes exemplos. A artista plástica Teresinha Soares foi uma das mais importantes representantes das artes visuais desta época. “Ela entra na arte para contestar contra a hipocrisia da tradicional sociedade mineira”, diz Márcio Sampaio. Na palestra, a artista vai recuperar histórias tumultuadas do período e mostrar dois trabalhos vencedores dos salões em Belo Horizonte: “Um, dois, feijão com arroz/ Três quatro, farinha no prato/ Cinco ou seis, sol, sal e areia”, de 1971, e “O Circo e a Montanha”, de 1973. A questão política e a crítica social é algo que perpassa as duas propostas estéticas, que boa parte do público, terá oportunidade de conferir pela primeira vez. Teresinha Soares Artista plástica e professora, estudou em Minas, na FUMA, EBA/UFMG e na Escola Guignard. No Rio de Janeiro, no MAM. Premiada em vários salões, participou de inúmeras coletivas, individuais e foi a primeira artista a realizar, em 1971, uma performance na tradicional capital mineira. Possui obras em acervos importantes, como o Museu de Arte da Pampulha. Márcio Sampaio Artista plástico, crítico de arte, curador, professor e escritor. Foi premiado em diversos salões de arte, possui várias individuais e livros publicados no currículo. Está prestes a lançar os livros “Declaração de bens”, que trará sua produção como artista plástico e “Entre Salões”, estudo sobre os salões de artes plásticas de Belo Horizonte, de 1969 a 2000. Serviço ”Arte de Contestação”, com Teresinha Soares e Márcio Sampaio Dia 18 de Junho, quinta-feira , às 19h30 Local: Casa Fiat de Cultura - Rua Jornalista Djalma de Andrade, 1.250, Belvedere casafiatdecultra.com.br Informações: (31) 3261-1501 e http://www.sempreumpapo.com.br

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