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Entre clássicos e sons inéditos, Ana Carolina estreia Fogueira em alto mar, no KM de Vantagens Hall

Por Paula Alves

Em casa e aclamada por fãs de várias partes do Brasil, Ana Carolina estreou, no último sábado (15/6), no KM de Vantagens Hall, a turnê “Fogueira em alto mar”. O projeto nasce para comemorar duas décadas de carreira da cantora e romper um hiato criativo de seis anos - um silêncio que ela diz ter sido importante para produção de novas notas.

Marca, também, o retorno de Ana à capital mineira. E justamente por isso ela não conteve a emoção. Os primeiros sons, Namoradinha de um amigo meu (Roberto Carlos), Agora só falta você (Rita Lee) e Sinais de fogo foram capazes de arrancar gritos entusiasmados do público.

Ana Carolina emprestou voz a outras canções de artistas cuja admiração ela não hesita em esconder: Meu bem querer (Djavan), Toda forma de amor (Lulu Santos), Brasil (Cazuza) e Back to black (Amy Winehouse). Esta última ganhou, em português, o nome Eu no breu.

Os clássicos que permeiam os vinte anos de estrada de Ana, claro, não poderiam faltar. Encostar na tua, Pra rua me levar, Rosas, Uma louca tempestade, Garganta, É isso aí e Elevador foram alguns dos escolhidos para presentear o público.

Em quase duas horas de show, entre sucessos já estabelecidos e os sons novos Não tem no mapa, Fogueira em alto mar, 1296 mulheres e Canção antiga, Ana Carolina pontuou sua admiração por Elza Soares. “É uma das mulheres de maior garra que eu já conheci em toda a minha vida”, disse ela, ao cantar Da Vila Vintém ao fim do mundo, um samba em homenagem àquela considerada a melhor cantora do milênio pela BBC.

Na apresentação, Ana e os músicos Thiago Anthony, Theo Silva, Marcio Maia e Leo Reis lançaram minutos de "pandeirada" que fizeram até os mais acanhados ficarem em pé.

E por falar nisso, em pé, andando ansiosa de um lado para outro antes de o show começar ficou Rafaela Dutra, presidente do fã-clube Ana Carolina na Veia. Ela veio do Rio de Janeiro uniformizada e com uma bandeira enorme nas costas. “Eu acompanho a Ana desde 1999, do primeiro CD até hoje. Já são 54 shows, em várias partes. O melhor de tudo: existe muita reciprocidade”, conta emocionada.

E essa reciprocidade ditou grande parte do primeiro show da turnê. Nos minutos finais, quem estava em frente ao palco colou de vez nas estruturas e pode entregar presentes, lançar bandeiras e camisetas personalizadas e até mesmo cavar uma foto com Ana. Ela agradeceu ao público, em todas as extremidades do palco. Segurou o choro, mas soltou a emoção.

Seis faixas de Fogueira em alto mar já estão disponíveis nas plataformas digitais. Nos dias 28 de junho e 26 de julho, as outras canções serão divulgadas.

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