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Terças Poéticas recebe cantautor Raphael Sales homenageando referência da poesia cubana

O projeto traz ao palco o cantautor Raphael Sales homenageando umas das maiores referencias da poesia cubana Nicolás Guillén No próximo dia 25 de junho, o cantautor Raphael Sales adentra o palco do Terças Poéticas homenageando uma das maiores referências da história da poesia cubana, Nicolás Guillén. Em comum, o cantautor e o poeta trazem o tom de crítica à sua obra; Guillén ficou conhecido por seus poemas que traziam questões políticas referentes ao negro e a situação social em meio as reviravoltas do governo cubano. Sob curadoria e direção de Wilmar Silva, o Terças Poéticas tem apoio do BDMG Cultural e Fundação Clóvis Salgado com realização da Anome Livros. Raphael Sales é cantautor de Contagem e se destaca pela originalidade e versatilidade de suas canções. Em seu repertório é possível perceber a crítica fundida com a suavidade de sua voz que se encaixa nos diversos ritmos brasileiros além das experimentações poéticas. Raphael Sales compõe trilhas teatrais, para o Grupo Teatro Público e Cia. Cóccix e trabalha com a narradora de histórias portuguesa Ana Sofia Paiva; além de integrar os projetos Pausa Para, de Francesco Napoli, Baobá Groit, que participou do festival Afro-palavra (Havana – Cuba em 2011) e o Grupo Batucanto que participou do festival de música autoral Concierto para Devenir no Chile em fevereiro de 2013. Nicolás Guillén Nicolás Guillén (1902 – 1989) nasceu em Camaguey, Cuba, e ficou conhecido por sua busca em alcançar uma expressão autêntica da cultura mulata. Suas publicações poéticas começaram em 1920 e já expressavam desde então uma preocupação social que se manteve no decorrer de toda a sua obra. Esteve desde a juventude envolvido na vida política e cultural de seu país, o que lhe custou o exílio em diversas ocasiões. Ingressou no Partido Comunista em 1937, e depois do triunfo da Revolução Cubana em 1959 ocupou cargos de missões diplomáticas. Em 1926, foi para Havana, onde conseguiu um emprego na Secretaria de Governo, e decidiu se estabelecer. Foi nessa época que conheceu Frederico García Lorca e o norte-americano Langston Hughes, com quem manteve amizade e um importante diálogo. Entre suas obras encontram-se Cerebro y Corazón (1922), Songoro cosongo (1931), West Indies Ltd. (1934), El son entero (1947), Tengo (1964) ou El diario que a diario (1972). Além disso teve vários de seus poemas musicados por artistas como Quilapayún, Paco Ibáñez, Inti Illimani e Xulio Formoso, o qual gravou no ano de 1975 um álbum inteiramente dedicado a sua obra, intitulado Guillén el del son entero. Terças Poéticas Idealizado e sob curadoria do poeta e performer Wilmar Silva, o Encontro internacional de leitura, vivência e memória de poesia Terças Poéticas valoriza o hibridismo de todas as experiências de linguagem tendo a poesia como a mãe das artes. O projeto levou aos jardins internos do Palácio das Artes as mais variadas manifestações artísticas – desde leituras a entrevista, performance, videopoesia e teatro. Realizado semanalmente de março a dezembro, com entrada franca, o Terças Poéticas traz sempre um convidado que homenageia outro artista brasileiro ou do exterior, atualizando a memória poética mundial e promovendo a linguagem. Com início em 2005, o Terças Poéticas chega a 2013 em nova temporada se preparando para traçar seu 9º ano de estrada e buscando sobretudo a diversificação das experiências de linguagem exploradas na atualidade.

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