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Itabira recebe o Projeto Sarau de Música e Poesia Nos Caminhos da Estrada Real Com Toninho Horta & Petrônio Souza

Iniciando a Terceira Temporada do Projeto Com Toninho Horta lançando o CD duplo Vencedor do Grammy Latino “Belo Horizonte”

Resgatando a tradição dos grandes saraus das cidades históricas mineiras, Toninho Horta & Petrônio Souza anunciam o lançamento do Projeto de Música e Poesia na Estrada Real.

O Sarau passará por 12 cidades mineiras, entre elas três Patrimônios Culturais da Humanidade. Diamantina, Conceição do Mato Dentro, Itabira, Sabará, Caeté, Ouro Preto, Mariana, Ouro Branco, Congonhas, Nova Era, Santa Bárbara e Catas Altas. Projeto que começou em 2015 entra agora em sua terceira temporada e já passou por 29 cidades brasileiras e três capitais.

O Projeto Música & Poesia na Estrada Real é promovido pela ARTS Realizações, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, viabilizado pelo patrocínio do Instituto Cultural Vale.

Videos: https://www.youtube.com/watch?v=S9BqaIUkLKQ

https://www.youtube.com/watch?v=AGNrmGpe4ck

https://www.youtube.com/watch?v=R3jlgh9OUxo

 

Após os sucessos da primeira e da segunda temporadas do Sarau de música e poesia de Toninho Horta & Petrônio Souza, interrompido devido à pandemia mundial do corona-vírus, a dupla inicia agora a III Temporada do Projeto, com eventos nas cidades históricas da Estrada Real. Nessa nova fase o projeto vai passar por 12 cidades mineiras.

O Sarau da dupla começou em novembro de 2015. O Projeto chega ao ano de 2022 com os autores lançando novas obras, produzidas durante os últimos anos, sendo que o CD duplo de Toninho Horta foi vencedor do Grammy Latino de 2020 como melhor álbum de Música Popular Brasileira e Petrônio Souza apresenta o livro Dia Nublados, todo ele escrito durante a pandemia.

Antes da sessão de autógrafos, os autores farão um bate-papo, quando abordarão detalhes e características de suas obras, além da poesia na música popular brasileira, histórias do Clube da Esquina, bastidores do mundo literário, e as eternas parcerias de Toninho Horta e suas gravações. Haverá, ao final, espaço para perguntas do público.

Os autores

Toninho Horta está lançando mundialmente seu premiado CD duplo Belo Horizonte, produzindo juntamente com sua banda, a Orquestra Fantasma, que além de acumular a maior premiação da música mundial, traz participações de João Bosco, Joyce, Lisa Ono, entre muitos outros nomes de destaque da musical nacional e internacional.

Belo Horizonte é um projeto dividido em dois CDs. O primeiro CD tem o nome de “Belo” e o segundo, “Horizonte”. O Belo traz músicas que se tornaram conhecidas. Há nesse CD Beijo Partido, Pedra da Lua e Bons Amigos, além de Meu Canário Vizinho Azul, Durango Kid, Saguin, Aqui Ó! e Céu de Brasília. O segundo disco, Horizonte, é dedicado às músicas instrumentais, e aparecem temas inéditos, como Samba Sagrado, Villekilde Friends e Belo Horizonte. E tem ainda Ilha Terceira, Paris, Magical Trumpets, Dieb, Nanando e O Poder de Um Olhar.

Em 50 anos de estrada, Toninho Horta deve sua valorização sobretudo a regravações feitas por nomes como Elis Regina, Carmen McRae, Jane Duboc, George Benson, Pat Metheny, Tom Jobim e Gil Evans.

Considerado um dos maiores músicos do mundo na atualidade, Toninho tem vários discos gravados e distribuídos em todo o planeta e agora apresenta também seu primeiro SongBook, que tem distribuição internacional, e conta um pouco de sua trajetória. Para citar apenas dois nomes que admiram a obra de Toninho, Pat Metheny e George Benson, considerados ícones da guitarra, estão entre os artistas que o reverenciam. Toda sua carreira, sucessos, discos e histórias curiosas poderão ser conhecidos agora pelo grande público com o SongBooK 108 Partituras que, devido a expectativa criada no meio musical, já está com sua primeira edição esgotada.

O jornalista Petrônio Souza lança o seu sexto livro, o quarto de poemas, com imagens poéticas inusitadas, como já revela o título: “Dias Nublados”. Composto por 130 poemas, os textos não têm título, o que é uma inovação na forma de compor os versos pelo autor, vindo, cada um poema, com a primeira frase em destaque, sendo o título de cada texto. A crítica especializada e os maiores nomes da literatura nacional são unânimes em destacar a produção literária do autor, o colocando como um dos grandes nomes da poesia nacional na atualidade. Nas palavras de Luis Fernando Verissimo, Petrônio Souza é uma revelação na poesia: “Entre o lírico, o irônico, o insólito e o confessional viaja a poesia do Petrônio. Realmente uma revelação”.

“Dias Nublados” é o quarto livro de poesia que Petrônio Souza lança, sempre fiel ao difícil afazer poético, a um só tempo popular e de sutil profundidade. Se os anteriores "Um facho de sol como cachecol" 2015 e “Braço de Rio, Pedaço de Mar” 2018 - maravilhou público e crítica, esse novo livro inscreve definitivamente o mineiro no trancado cenário literário nacional. Não bastassem elogios de Verissimo, Zuenir Ventura e Fernando Morais movendo-o aos picos dos maiores poetas de sua geração, Petrônio atualmente viaja o Brasil com um sarau de música e poesia com ninguém menos que o guitarrista Toninho Horta.

Escrito no período de pandemia mundial, no correr dos últimos dois anos, “Dias Nublados” traz 130 poemas voltados à temática do homem peso ao tempo e das buscas e frustrações humanas. Como escreveu sobre o livro anterior de Petrônio o saudoso Aldir Blanc: “os trilhos que levam ao Poeta Petrônio estão nas palmas das mãos dos seres humanos que sofrem”.

Dias Nublados é um livro denso, que traduz o tempo de afastamento e privações impostos pelo período de afastamento social e da pandemia mundial. Em seus 130 poemas sem título, o singular e original ato de fazer poesia, é perceptível em cada página. Porque, segundo o próprio autor, o “título muitas vezes já é uma síntese do poema, quando na verdade a poesia, por si só, é essa síntese; então o livro traz a primeira frase em negrito, e a síntese, a alma do poema, distribuída em seus versos”.

A apresentação do livro, assinada por Márcio Borges. Em sua apresentação, Márcio Borges diz que “Petrônio é um cara de muita luz. Não devo gastar palavras vãs, pois acompanho mesmo suas lições de poesia e vida, suas verdades não-ditas, e a suave, porém maciça presença, como a de uma montanha nublada.

Toda vez que penso em Petrônio, lembro-me de Drummond, o Carlos Itabirano. Petrônio também foi funcionário de escritório, também sagrou-se soberano anônimo de um enorme reino interior, feito de sentimentos e palavras, rimas e sons.

Dias Nublados, título deste livro, vai mostrar ao leitor aquilo que afirmo agora: que não há nuvem espessa o suficiente para nublar o céu dos versos iluminados de Petrônio”.

Foto: Divulgação

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