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Minas tem Orquestra Filarmônica

A partir do próximo ano, público cativo terá sistema especial pra aquisição de ingressos com preços diferenciados
A noite fria de terça-feira não espantou o público que foi ao Palácio das Artes assistir ao concerto Vivace III-Fogo Latino. Mais de 1.500 espectadores encheram o Grande Teatro para a apresentação da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais como, a partir de hoje, é conhecida a Orquestra Sinfônica do Estado de Minas Gerais. O novo nome foi anunciado durante o concerto pelo presidente do Instituto Orquestra Sinfônica (Icos), Diomar Silveira, que também apresentou a programação da orquestra para a próximo semestre e uma novidade que vai agradar o público: a criação de um sistema de assinaturas que possibilitará aos fãs da música erudita preços diferenciados para ingressos em toda a temporada. O novo sistema será implementado a partir de 2009. Para os próximos seis meses, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais está com uma intensa programação, incluindo apresentações em festivais nacionais, concertos em Belo Horizonte e turnês pelo interior do Estado. As próximas apresentações da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais acontecem dia 13, no Festival Internacional de Música Colonial Brasileira de Juiz de Fora (MG) e no dia 15, no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão (SP). De volta a Belo Horizonte, no dia 24 de julho, a orquestra recebe a visita de um dos mais importantes jovens violinistas da atualidade, Corey Cerovsek, no concerto Allegro V. Nesse mesmo concerto será interpretada a Sinfonia Fantástica de Berlioz, que, com seus inovadores cinco movimentos, tornou-se uma das obras mais ousadas da história da música ocidental. O mês de julho termina com mais uma turnê pelo interior do Estado, no dia 26, em Coronel Fabriciano, e , no dia 29, em Itabira, no Vale do Aço. Em agosto, as apresentações acontecem nos dias 7 (Alegro VI), 19 (Vivace IV), 24 (Clássicos no Parque - Inhotim) e 26 (Didático – Cidade dos Meninos). Em setembro, os concertos serão realizados nos dias 4 (AlegroVII), 13 (Concurso Minas Ontem, Hoje, Amanhã) e 23 (Vivace V). No mês de outubro, a Orquestra Filarmônica se apresenta nos dias 2 (Alegro VIII) e no período de 21 a 31, durante a execução da Ópera Aída, de Verdi. Já em novembro tem turnê de 5 a 8 por três cidades históricas, possivelmente em Mariana, São João Del Rei e Caeté e concerto dia 20 (Alegro IX). Para finalizar o ano, os concertos acontecem nos dias 2 (Vivace VI), 4), 5(.Didático – Foyer do Palácio das Artes) e 18 (Allegro X). Informações detalhadas podem ser obtidas pelo site: www.filarmonica.art.br. A programação completa de 2009 será divulgada em outubro. O presidente do ICOS, Diomar Silveira, explicou que a mudança no nome demonstra que a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais encontrou sua melhor identidade em consonância com a proposta artística de estreitar a proximidade com seu público. O uso comum do termo "Filarmônica", de acordo com Silveira, indica uma concepção de orquestra associada diretamente ao público, ou mantida (inteira ou parcialmente) por ele. "O nome, cujo prefixo grego "filos" denomina a palavra amizade, indica, portanto, um grupo de amigos da orquestra. Entre as filarmônicas mais célebres, estão as de Nova York, Berlim e Viena", ressalta Diomar Silveira. Diomar Silveira explicou também que, desde a execução da 9ª Sinfonia de Beethoven, que marcou, em fevereiro, o concerto inaugural da Orquestra, seguiram-se outras 24 apresentações para uma platéia que alcançou mais de 35 mil pessoas, em Belo Horizonte e no interior. "A mudança no nome é resultado desta calorosa acolhida e reforça o ideal de uma orquestra da comunidade, tomada por todos como "a sua orquestra". O presidente do Icos ressaltou que, reforçando seu compromisso de excelência artística, a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, o maestro Fábio Mechetti e os músicos, estão satisfeitos com a boa recepção do público nos primeiros seis meses de apresentações. "Com tão pouco tempo de vida, a Orquestra, agora denominada Filarmônica, passou a ser reconhecida, aqui e em outros estados, como um dos mais ousados projetos musicais do país, orgulho para Minas Gerais e todos os mineiros", disse. Rodeado pelos músicos na coxia após o concerto, o maestro Fábio Mechetti acredita que a adoção do termo filarmônica trará mais vitalidade à identidade da Orquestra, reforçando seus laços com a comunidade. "Fico feliz com o entusiasmo que púbico nos recebe", sobre os calorosos aplausos ao fim do concerto. Além do instrumentista venezuelano Alcides Rodriguez (maracas), participação, como solistas, os brasileiros Antonio Del Claro (violoncelo) e a cantora meio-soprano Regina Elena Mesquita.

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