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Movimento Quem Ama Não Mata dá continuidade ao Seminário “Leituras & Ações Feministas” e discute o ativismo feminista em tempos de guerras virtuais

Movimento Quem Ama Não Mata dá continuidade ao Seminário “Leituras & Ações Feministas” e discute o ativismo feminista em tempos de guerras virtuais

O Movimento Feminista Mineiro Quem Ama Não Mata (QANM), dando prosseguimento às suas atividades político-culturais contra toda forma de violência à mulher, realiza no dia 15 de julho (segunda-feira), às 19 horas no Teatro da Cidade (Rua da Bahia, 1341 -Centro) o Seminário Leituras & Ações Feministas com a palestra “Feminismo em tempos de guerra virtual” com a professora, pesquisadora e cientista política da PUC-MG, Karina Junqueira.

A entrada é gratuita, com inscrições pelo Sympla - https://www.sympla.com.br/seminario-leituras-e-acoes-feministas-com-karina-junqueira__575531.

As redes sociais são um espaço privilegiado para difusão das concepções feministas; mas são também o lugar onde o feminismo sofre os ataques mais virulentos. A partir dessa constatação, a palestrante pós-doutora em Filosofia Política (UFMG) e em Comunicação e Cultura (UFRJ) defende a necessidade de conhecimento das ferramentas virtuais por aqueles que pretendem defender a Democracia e seus valores fundamentais como o respeito à diferença e à liberdade de expressão. Afinal, segundo pesquisas, o Facebook teria atingido, em 2017, a marca de 2 bilhões de usuários, com o Brasil na liderança do tempo dispendido nas redes, cerca de 650 horas por mês. 

Karina Junqueira circula com desenvoltura por várias áreas do conhecimento acadêmico e da vida como juventude urbana, direito à diversidade, anarcofeminismo, cidadania. Nietzsche é uma de suas principais referências. Assim, na visão da pesquisadora do grupo de estudo em Gênero e Relações Internacionais (PUC/MG), “torna-se imprescindível e urgente a aprendizagem da linguagem, das características e dos instrumentos dessa guerra virtual onde falsas ideias são propagadas sem o menor pudor;  reputações correm riscos e até eleições podem ser definidas baseadas em fake news”.  Por isso, sua palestra vai também abordar a ascensão da extrema direita, com sua agenda antifeminista e seus métodos de ataque nas redes sociais, como o cry bullying, que se dedica a destruir reputações e a distribuição sistemática de fake news.

O QANM é um movimento mineiro que surgiu em 1980, de um ato público no adro da Igreja São José, em Belo Horizonte, o qual resultou na criação do Centro de Defesa dos Direitos da Mulher. Foi reeditado em agosto de 2018, com outro ato político, na Praça Afonso Arinos, região central da capital, em decorrência do aumento de feminicídio no estado e, desde então, vem ganhando, novamente, repercussão local e nacional, com exposições, aulas, mostras, poesias feministas, teatro, seminários, grupos de estudo, entre outras atividades político-culturais.

 

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