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Festival de Inverno de Sabará completa 50 anos com uma programação especial para toda família

A bela cidade de Sabará vai se transformar em um importante centro de cultura e diversão durante o mês de julho com a realização da 50ª edição de seu Festival de Inverno. A comemoração de bodas de ouro inclui uma programação extensa e diversificada entre os dias 05 e 28 de julho com direito a shows de rock espetáculos teatrais e circenses, oficinas culturais, o tradicional Encontro de Bandas envolvendo diversas corporações instrumentais do estado, feira de artesanato e muitas outras atrações. Dentro das festividades está a comemoração dos 308 anos da cidade, no dia 17 de julho de 2019.

O Festival de Inverno de Sabará vai ocupar diferentes espaços públicos do centro histórico da cidade e bairros com atrações que começam desde a manhã até a noite. O evento é uma realização da Prefeitura Municipal de Sabará, pelas mãos do prefeito Wander Borges e do secretário municipal de cultura de Sabará, Hamilton Alves com apoio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal por meio do Ministério da Cidadania do Governo Federal. Esta 50ª edição é patrocinada pela Macaúbas Meio Ambiente e AngloGold Ashanti.

A abertura do festival está marcada para sexta-feira (05/07), às 10h30, em frente à Secretaria Municipal De Cultura, de onde sairá o cortejo “Invasão de Palhaços” realizado pelo Grupo Trampulim. Eles seguirão da secretaria pela Rua Dom Pedro II até a Praça Melo Viana. No mesmo dia acontece o Sabará Rock Bier na praça, a partir das 19h, com shows das bandas Dinastia, Young Ligths e Geoharri. Neste meio tempo, às 20h30, no Centro Cultural José Costa Sepúlveda (Cine Bandeirante) terá uma apresentação do Concerto Orquestra e Coral infanto juvenil Santa Cecília.

A programação segue intensa e no domingo (07/07) tem abertura da Feira de Artesanato, a partir das 10h na Praça Santa Rita, com a presença de expositores que oferecem desde rendas, oratórios e palmas barrocas, incluindo trabalhos em feltro e caixas de MDF, assim como artes em gesso, cristal e madeira de demolição. Asinscrições para as oficinas de circo (com a Trupe Gaia), percussão, teatro e dança serão realizadas de 09 a 12 de julho, das 9h às 19h, com vagas limitadas, e terão início no dia 15/07 (segunda-feira), a partir das 10h, nos bairros Vila Santa Cruz, Fátima, General Carneiro, Santo Antônio de Roça Grande e Centro. A programação do dia 13/07 (sábado) inclui apresentação do Grupo Galpão com o espetáculo “Os gigantes da Montanha”, com grande cenário na Praça Santa Rita, entre outras atrações.

No dia 17 de julho, dia do aniversário de 308 anos da cidade, o show com Mumuzinho será o ponto alto. O dia começa com Missa e Solenidade de Transferência Simbólica da sede da Comarca para o Arraial Velho – Um dos núcleos pioneiros na formação do município, na Igreja de Sant’anna no Arraial Velho e termina no Centro Cultural José Costa Sepúlveda, Cine Bandeirante, as 18h com o espetáculo Poesia em Expressão protagonizado pelo Ballet Municipal.

Na última sexta-feira do festival o espetáculo será na Praça Santa Rita com a Cyntilante Produções apresentando “Os Saltimbancos”, às 19h30 e o Cine Bandeirante recebe a Orquestra Sinfônica de Betim e os solisitas Alphonsus de Melo Silveira e Thallyana Barbosa da Silva, às 21h. No sábado, dia 27 de julho, um grande momento do festival será a apresentação, a partir das 19h30h, da Orquestra Ouro Preto juntamente com Fernanda Takai na Praça Melo Viana.

O último dia de festival também promete muita emoção com apresentação da quadrilha Renascer Junino Casa Azul, barraquinhas e leilão e também o IV Encontro de Congadeiros. Espetáculos teatrais e musicais também estão no cronograma e o grande encerramento se dá com o Encontro de Quadrilhas, na Praça Melo Viana, com apresentações dos grupos Arraial do Morro, Maluca, Renascer Junino Casa Azul, São Mateus, Sem Nome e Nova Geração. Segue em anexo a programação completa do Festival de Inverno de Sabará 2019.

O Festival de Inverno de Sabará é realizado através da lei de incentivo a cultura e tem como patrocinadores a Macaúbas Meio Ambiente, Anglo Gold Ashanti, apoio da Padaria Vô Pedro, gestão de Huemara Neves da JH Produções e Secretarias de Cultura, Turismo e Meio Ambiente de Sabará, além da Prefeitura Municipal. A realização é da Secretaria Especial da Cultura e Ministério da Cidadania do Governo Federal.

Sobre Sabará

A história de Sabará tem suas raízes nos primórdios da colonização do Brasil e está intimamente

relacionada à lenda do sabarabuçu, região de limites. O sabarabuçu fervilhou na imaginação dos colonizadores, que buscavam no sertão “uma serra feita de prata e pedras preciosas”. O sertanista paulista capitão Matias Cardoso de Albuquerque foi eleito, por Fernão Dias Paes, o líder da equipe de vanguarda da Bandeira das Esmeraldas. Seu objetivo era preparar o caminho, abrir picadas implantar roças e pouso. Depois de muito viajar, Matias de Albuquerque encontrou um local favorável para a implantação de roças, com fonte de água, livre de perigo das enchentes e um ponto de travessia do rio a pé. Assim, Sabará passou a ser local de pousada para a travessia do sertão.

Em 1674, chegou à região a bandeira de Fernão Dias Paes, dando início ao que tornar-se-ia o mais importante arraial fundado pelo bandeirante paulista. Entretanto, insigne publicação do historiador professor Zoroastro Viana Passos cita que os baianos chegaram aos sertões de Sabará, em 1555, muito antes dos bandeirantes paulistas. Existem algumas citações de que Borba Gato, quando aqui chegou, assistiu missa em uma pequena capela já existente.

O Arraial da Barra do Sabará, foi o centro comercial estratégico diretamente ligado à Estrada Real, já por volta de 1700, possuía intensa movimentação, sendo um dos mais populosos das Minas. Em 1711, foi elevado à condição de Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará, também conhecida como Vila do Sabará. Três anosdepois, tornou-se sede da extensa Comarca do Rio das Velhas, cuja jurisdição alcançava os limites de Goiás, Pernambuco e Bahia.

O fastio de ouro fez a Coroa Portuguesa instalar as casas de Fundição, a fim de serem cobrados os impostos sobre a produção aurífera. Contudo, terminado o Ciclo do Ouro, Sabará manteve uma relativa atividade comercial até boa parte do século XIX e, ainda hoje, o ouro é explorado no município. Em 1822, Sabará contribui com uma significativa importância em dinheiro e com voluntários para a luta pela Independência. A chegada da Ferrovia Central do Brasil à Sabará, inaugurou o Ciclo do Ferro, que também persiste até os dias atuais.

Muitos resquícios do período colonial esperam por serem descobertos. Recentemente, foram feitas prospecções ao longo da Estrada Real e do Caminho da Bahia e algumas edificações e ruínas merecem destaque, como é o caso do Calçamento e do Forno de Cal, encontrados no Conjunto Paisagístico do Morro São Francisco, das ruínas do Arraial Velho e do dito Cemitério dos Ingleses, na mata da Serra da Piedade, próximo ao Arraial de Pompéu. No Centro Histórico está localizado a maioria dos atrativos históricos e arquitetônicos: igrejas do século XVIII, o Teatro Municipal, Museu do Ouro, chafarizes e o casario de arquitetura colonial. Há igrejas em

Sabará que mesclam características artísticas de diferentes fases do barroco mineiro. A Matriz de Nossa Senhora da Conceição apresenta características de três períodos da Arte Barroca, fato raro nas cidades históricas de Minas Gerais.

O Festival de Inverno de Sabará é realizado através da lei de incentivo a cultura e tem como patrocinadores a Anglo Gold Ashanti, Macaúbas, apoio da Padaria Vô Pedro, gestão de Huemara Neves e JH Produções e Secretarias de Cultura, Turismo e Meio Ambiente de Sabará, além da Prefeitura Municipal de Sabará. A realização é da Secretaria Especial da Cultura e Ministéria da Cidadania do Governo Federal.

Foto: PMS

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