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Festa da Música agita as praças da capital mineira

Dia 18 de julho – segunda-feira O que é bom deixa saudades! Este era o sentimento que se podia perceber na expressão das pessoas que chegavam para celebrar a quinta edição da Festa da Música: saudade da boa música! Independente do bairro, do tamanho da praça, ou do gênero musical que estava programada para se apresentar ali, o traço comum entre todos os que chegavam para assistir aos shows da Festa da Música era aquela leve agitação que se tem quando vai a uma festa e sabe que vai rever amigos, camaradas e parceiros de outras celebrações. O que se viu neste primeiro fim-de-semana de abertura da Festa da Música 2011 foi isso: o prazer do reencontro e a familiaridade do público com o evento que se consolida definitivamente como um dos mais esperados e bem sucedidos eventos culturais da capital mineira. Difícil é falar quem se destacou em meio a tantas apresentações excepcionais! O que podemos dizer é que muita gente ficou contente com a grande diversidade musical ofertada à escolha de cada um, conforme seu gosto pessoal. Muitas e boas surpresas também para os que preferiram arriscar e conhecer os novos talentos, principalmente os mineiros, que se destacaram na programação deste primeiro fim-de-semana! Mas a festa não para! Durante toda a semana e até o próximo domingo, dia 24 de julho dezenas de apresentações continuarão mantendo BH sob a total sedução da música. De segunda a quinta-feira a Festa da Música concentra sua programação em uma das praças mais emblemáticas e charmosas da capital: a Praça da Liberdade! Palco: Praça da Liberdade • 18 h30: Humberto Junqueira Quem começa este por do sol musical da segunda-feira é o compositor, arranjador e mestre do violão de sete cordas Humberto Junqueira! A trajetória artística de Humberto Junqueira revela um artista que mostra especial vocação para aliar suas virtudes de instrumentista talentoso com as de pesquisador curioso e de professor dedicado, permitindo que cada uma dessas vertentes de sua personalidade criativa se manifeste em harmonia e dê bons frutos. O Humberto instrumentista já esteve ao lado de grandes nomes da música brasileira, como Monarco, Nelson Sargento, Walter Alfaiate e Yamandú Costa. Participou, com destaque de importantes festivais e concursos como o 4º Encontro de Compositores e Intérpretes Latino-Americanos, Jovens Intérpretes Francisco Mignone, Escolas em Concerto e Choros de Câmara de Villa-Lobos. O Humberto pesquisador concluiu o seu mestrado na UFMG, em 2010 com nada menos que uma série de recitais de Garoto para violão solo. Depois de ser professor durante dois anos no departamento de música da Universidade Federal de Ouro Preto, ele atualmente leciona e escreve os arranjos para os alunos de instrumento e grupos instrumentais da Fundação de Educação Artística. Junto com o grupo mineiro de música instrumental Siricotico, lançou, em 2009 seu primeiro CD. O disco traz obras autorais e releituras do compositor Chico Mário. É integrante do grupo “Belo Choro”, formado por experientes músicos da capital mineira e filiados ao Clube do Choro de Belo Horizonte. Na décima edição do Prêmio BDMG Instrumental, teve o seu talento de compositor e de intérprete reconhecido, sendo vencedor com duas músicas autorais e um arranjo. Na sua apresentação nesta Festa da Música 2011 o artista vai estar na companhia preciosa de outros músicos e solistas que já se apresentaram no evento como Chico Bastos (cavaquinho); Felipe Bastos (percussão); Marcelo Chiaretti (flauta) e Alaécio “Lalá” Martins (trombone). O repertório mescla composições de Humberto Junqueira – Siricotico, Firma o Pelo e Frevo Comunista, com clássicos da música brasileira – Três Apitos (Noel Rosa), Duas Contas (Garoto) e Turbilhão de Beijos (Ernesto Nazareth). • 20 horas: Paulo Bellinati e Weber Lopes O encontro musical de Weber Lopes e Paulo Bellinati é o mesmo que juntar a fome com a vontade de comer, o riso com a vontade de se divertir fazendo o que mais se gosta. Ver e ouvir a dupla tocando é compartilhar com eles essa atmosfera de cumplicidade intensa gerada pela intimidade como que os dois músicos e criadores tratam as belas composições de um e do outro e dos dois. Dá pra ter a sensação de que aquelas músicas estão sendo criadas ali, em meio àquele diálogo atento que permite a transformação e a redescoberta a cada momento. O resultado é uma surpresa boa que chama o ouvinte pra perto daquele momento criativo e musical. Paulo Bellinatti nasceu em São Paulo e é um dos mais respeitados violonistas brasileiros em todo mundo. Traçou uma sólida carreira em palcos internacionais como músico em apresentações solo, com a Banda Pau Brasil, ou em duos como este e como o que fez com a cantora Mônica Salmaso para apresentar os "Afro-Sambas"! Compositor e arranjador brilhante, Bellinati criou peças que foram executadas e gravadas por violonistas como John Williams, Carlos Barbosa Lima e Duo Assad. Sua peça Jongo, ganhou o 1º prêmio no Festival Internacional de Composição para Violão da Martinica e já conta com mais de 50 gravações em todo mundo. Vários de seus CDs são referência de qualidade no Brasil e no mundo, entre eles, “The Guitar Works Of Garoto”, sobre a obra de Garoto e "Afro-Sambas", em duo com a cantora Mônica Salmaso. Weber Lopes, nascido em Guanhães - Minas Gerais - é um dos grandes violonistas brasileiros da nova geração. Seu trabalho tem sido elogiado pela imprensa nacional e internacional e seu talento reconhecido pelo público. Já trabalhou com músicos como Toninho Horta, Yamandú Costa, Hamilton de Holanda e Nivaldo Ornelas. Foi agraciado com o Prêmio BDMG Instrumental e o Pro-música. Seu 1º CD Flor do Tempo (1999) foi considerado um dos mais importantes lançamentos do ano. O segundo disco MAPA (2005), tem tido uma trajetória de sucesso em palcos mineiros e nacionais. Weber tem se apresentado em países como Itália, Alemanha, Suíça, Lituânia, Nova Zelândia, França e Finlândia. O repertório do show é composto de musicas do CD, como Flor do Tempo e A Rede e o Mar (Weber Lopes), Violão Virado (Weber Lopes e Paulo Bellinati) e Bom Partido (Paulo Bellinati). Alem dessas o duo mostra novas composições que farão parte do futuro trabalho. Parece que tem mais gente e mais instrumentos tocando, mas na verdade há apenas um violão de nylon e um de aço! Dois instrumentos que nas mãos de dois artistas virtuosos e sensíveis se tornam uma orquestra rara e única. Um show de rara beleza, para o público se deleitar, se alegrar e se sentir mais feliz! Weber Lopes – violão de nylon Paulo Bellinati – violão de aço e de nylon • 21 horas: Badi Assad A última apresentação desta noite de segunda-feira terá o encanto e o talento de Badi Assad. Artista completa, Badi canta, toca violão, dança e transforma seu próprio corpo numa percussão – tudo ao mesmo tempo! Uma vez disseram sobre Badi: “Nunca vi uma violonista cantar tão bem, assim como nunca vi uma cantora tocar violão tão bem...” Esta frase define bem o impacto que a presença de Badi Assad em cena provoca pelo mundo afora. Com todo esse talento múltiplo, a artista não demorou muito a conquistar um lugar de destaque na programação dos principais festivais e palcos do Brasil e do circuito internacional. A artista já marcou presença no “Montreal Jazz Festival”/Canadá, “North Sea Jazz Festival”/Holanda e teatros como “L’Opera de Paris”, “Metropolitan Museum”/New York, Palais de Beaux- Art”/Bruxellas, “The Greek Theater”/ Los Angeles, “Sala São Paulo” e “Teatro Municipal do Rio de Janeiro”. Essa agenda movimentada contribuiu para que ela encontrasse e compartilhasse a cena e as gravações com grandes músicos e intérpretes do gabarito de Bob McFerrin, Yo-Yo-Ma, David Broza, Sarah McLaughlin, Seu Jorge, Elba Ramalho, Naná Vasconcelos. Com mais de oito CDs lançados pelo mundo (o mais recente é Wonderland, de 2006, considerado pela BBC de Londres um dos 100 melhores álbuns do ano. Badi também já foi eleita (no mesmo ano em que Ben Harper) uma das melhores violonistas do planeta pela revista americana Guitar Player. O ano de 2010 foi especialmente movimentado para Badi! Além de lançar um DVD comemorativo dos seus vinte anos de carreira, intitulado ‘Badi Assad’ ela foi protagonista de “Ópera das Pedras”, uma ópera contemporânea dirigida por Denise Milan e Lee Breuer (Mabou Mines). Depois de se apresentar na Festa da Música, fechando a noite no palco da Praça da Liberdade, Badi pega novamente a estrada e continua a preparação para gravar dois novos trabalhos autorais: um adulto e outro dedicado ao universo infantil! Dia 19 de julho – terça-feira Palco: Praça da Liberdade.  18h30: Chico Bastos Quem abre a cena, no palco da Praça da Liberdade nesta terça-feira é o compositor e multi instrumentista Chico Bastos! Chico é natural de Itabirito e graduou-se em música pela Universidade Federal de Ouro Preto. Na sua formação estudou harmonia e arranjo com Rufo Herrera e com Ian Guest. Teve ainda aulas com o pianista Cristóvão Bastos, Luciana Rabelo e com o flautista Toninho Carrasqueira. Em 2004, Chico foi o vencedor do Prêmio Jovem Instrumentista do BDMG e em 2011 foi finalista do Prêmio BDMG INSTRUMENTAL. Exímio flautista e craque no cavaquinho, Chico bastos vai apresentar neste show da Festa da Música Chico Bastos vai apresentar suas composições, convidando os ouvintes a uma grande viagem pela diversidade de ritmos brasileiros como o chorinho, o samba e o maxixe e de outros que se abrasileiraram e aqui encontraram uma identidade toda peculiar como a polca e a valsa. Ele se apresenta em companhia deLeonardo Brasilino (trombone), Juventino Dias (trompete), Humberto Junqueira (violão 7 cordas) e Gustavo Grieco (Bateria) No reperório além das composições autorais releituras de clássicos do choro. • 20 horas: Alexandre Gismonti Trio De Alexandre Gismonti a gente pode dizer, sem corre nenhum risco de se enganar, que a sua musicalidade vem de berço! Desde o seu avô Antônio Gismonti, primeiro compositor da família a seu pai, o Gismonti mais famoso da família, este jovem violonista e compositor nasceu e cresceu embalado pela música que fluía no ambiente familiar. Aos 12 anos escolheu o violão e não o largou mais! Ele tornou-se seu instrumento único e eleito! Já aos 15 fazia sua estréia nos palcos acompanhando as turnês do pai Foram 15 anos de estrada levando sua música aos quarto cantos do mundo: da América do sul ao Oriente médio, passando pela América central e Europa ocidental. Esse convívio musical e profissional com o pai permitiu que ele convivesse o, Alexandre convivesse com alguns dos maiores músicos vivos, deles recebesse ensinamentos preciosos que influíram significativamente na construção de sua linguagem artística. Em 2009, lança o álbum “Saudações” pela gravadora alemã ECM, onde apresenta um Duo de violões em companhia do pai, Egberto Gismonti. “Baião de Domingo” é o título do primeiro álbum solo lançado em 2010. Ele apresenta o violonista acompanhado pelo baixo de Mayo Pamplona e pela percussão de Felipe Cotta. O repertório registrado pelo Alexandre Gismonti Trio traz músicas inéditas do compositor, mescladas com releituras originais e criativas de clássicos da música brasileira. O álbum é bem recebido pela crítica e vale ao jovem artista a indicação ao “Prêmio da Música Brasileira 2010 – na Categoria Revelação”. A repercussão do álbum de lançamento continua em 2010 e Alexandre é convidado a integrar o conceituado projeto Americano “International Guitar Night”, o qual já havia contemplado grandes do violão brasileiro como Guinga, Marco Pereira e Paulo Bellinati. Grava ao vivo no Canadá o álbum “IGN V”, que é lançado e distribuido naquele país. O projeto o leva em turnê pelo Reino unido, Canadá e Estados Unidos em companhia dos experientes violonístas Brian Gore (USA), Pino Forastiere (ITA) e Clive Carroll (UK). O resultado é uma sonoridade rica e particular, onde a inusitada combinação de violões de aço e de nylon, temperada com a particularidade cultural de cada músico produz um mosaico sonoro que vai do Choro brasileiro às Danças irlandesas, sempre com um toque refrescante de modernidade tão característico ao violão contemporâneo. No palco da Praça da Liberdade, Alexandre Gismonti vem apresentar, ao lado dos parceiros Mayo Pamplona (baixo) e Felipe Cotta (percussão) sua música rica e diversa, berçada na rica diversidade da música brasileira e com forte sotaque do nordeste brasileiro. • 21 horas: Celso Fonseca Quem encerra as apresentações nesta terça-feira de Festa da Música é um dos artistas mais surpreendentes, fecundos e bem sucedidos no cenário da MPB na atualidade. Celso Fonseca ficou conhecido como guitarrista, depois de tocar e gravar, desde 1981 com todo o primeiro time das estrelas da música brasileira, de Gilberto Gil a João Bosco, passando por Caetano Veloso, Marisa Monte e o internacional e lendário Carlos Santana. Em 1986 resolveu abrir um pouco mais o seu leque e começou sua carreira de produtor musical com um disco de Vinícius Cantuária. Daí deslanchou e passou a a ser um produtor requisitado e foi produtor Gilberto Gil, Gal Costa, Virgínia Rodrigues, Daniela Mercury, Daúde, Dulce Quental, Zeca Baleiro, Paulinho Moska, Mart´nália, do grande mestre da guitarra portuguesa António Chainho, da cantora Paula Morelenbaum. Sua carreira de compositor começa em 1983, com o sucesso da canção “Sorte”, resultado da parceria constante com o letrista Ronaldo Bastos. Depois deste grande sucesso na voz de Gal Costa e de Caetano Veloso, suas composições foram gravadas por Nana Caymmi, Maria Bethânia, Gilberto Gil, Gal Costa, Daniela Mercury, Zizi Possi, Ney Matogrosso, Carlinhos Brown, Belô Velloso, Ana Carolina, Verônica Sabino, Clara Moreno, Dominguinhos, Jamelão, Mart´nália, Virgínia Rosa, Bossacucanova, entre outros. Celso Fonseca tem onze discos lançados. Entre eles, "Juventude / Slow Motion Bossa Nova" - teve duas indicações ao prêmio Grammy Latino em 2001: melhor disco de MPB e melhor canção de MPB com "A voz do coração", mais uma parceria dele com Ronaldo Bastos. No mercado internacional, Celso tem dois lançamentos pelo selo belga Ziriguiboom/Crammed, os CDs "Natural" e “Rive Gauche Rio”, ambos elogiados pela crítica e um dos mais vendidos entre os artistas brasileiros com carreira no exterior. Com "Natural", lançado em 2003, conquista as páginas dos principais cadernos culturais na Europa e Estados Unidos. Seu CD “Rive Gauche Rio”, de 2005, foi eleito pelo jornal inglês "The Sunday Times", como um dos dez melhores do ano em todas as categorias. Na Festa da Música 2011 Celso Fonseca mostra as músicas, em sua grande maioria versões, do DVD/CD “Voz & Violão” lançado em fevereiro de 2011. Acompanhado do seu instrumento e de uma discreta programação rítmica em alguns momentos, o artista apresenta sucessos autorais e algumas versões de sucessos de Rita Lee e Roberto Carvalho, MC Leozinho e banda Eva. Tudo com a elegância habitual e conhecida do artista. Dia 20 de julho – quarta-feira Palco: Praça da Liberdade • 18h30: Sarau Brasileiro A Praça da Liberdade continua sendo o ponto de encontro para os amantes da música instrumental que prestigiam a Festa da Música 2011. Nesta quarta-feira a soirée começa com um dos mais tradicionais e conhecidos grupos musicais de Belo Horizonte, o Grupo Sarau Brasileiro. O grupo surgiu no final da década de oitenta e apresenta um repertório que explora gêneros e ritmos da música brasileira ritmos brasileiros resgatados do início do século até os dias atuais (valsinhas, choros, boleros, sambas, forrós, bossa nova, etc.). Além de composições próprias, interpretam Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Jacob do Bandolim e outros bambas da MPB. O grupo Sarau Brasileiro lançou seu primeiro CD "Sarau Brasileiro Interpreta Geraldinho Alvarenga", em dezembro de 2001. Participou também das gravações dos CD’s "As Estações do Homem" (1997) e "Samba Canção" (1999) do cantor e compositor Paulinho Pedra Azul, e do CD "Isto é Seresta" (1995) do músico Waldir Silva, indicado para o Prêmio Sharp. Em 1998 o Grupo recebeu o troféu Pró Música como melhor grupo musical. Atualmente o Sarau Brasileiro vem atuando com uma formação ampliada que inclui o acordeon e a flauta à formação tradicional. Sarau Brasileiro se apresenta na Festa da Música com Hélio Pereira (bandolim), Geraldinho Alvarenga (violão), Magela (violão 7 cordas), Luiz (pandeiro), Nixon (cavaquinho), Cícero (acordeon) e Juliana (flauta). • 20 horas: Luis Leite - Prêmio BDMG Instrumental A Festa da Música recebe, no palco da Praça da Liberdade mais um músico da nova geração de artistas mineiros que teve o seu talento reconhecido pelo Prêmio BDMG Instrumental. O violonista e compositor Luis Leite foi o vencedor da edição 2011 do Prêmio. Luis sempre ouviu, desde muito cedo os mais diversos gêneros e estilos de música. Com o tempo o seu ouvido eclético foi se formando ao som da música brasileira, do jazz, da música clássica e contemporânea. Luis Leite é graduado e mestre pela Universidade de Música de Viena e vem se destacando nos diversos concursos internacionais de violão em que se apresenta. A qualidade do seu trabalho abriu para ele as portas para uma intensa carreira internacional, criando oportunidades de se apresentar ao lado de grandes nomes do jazz e de levar sua música a mais de 20 paises. A qualidade de seu trabalho chamou a atenção e foi tratada com destaque por pela imprensa especializada, como a Classical Guitar Magazine em Londres e a revista Concerto em Viena. Nessas andanças pelo mundo afora Luis deixou gravadas performances de violão solo em programas da Radio Television Española (TVE) e ORF Áustria. Luis Leite se apresenta utilizando instrumentos construídos pela Neubauer Guitars, equipados com cordas da Thomastik-Infeld Strings. Nesta apresentação especial para a Festa da Música 2011 Luis Leite (violão) se apresenta na companhia de Marcelo Caldi (acordeon) e Diego Zangado (bateria). • 21 horas: Três Estações - Caymmi - Geraldo Vianna, Fernando Brant e Amaranto O show de encerramento desta noite de quarta-feira na Festa da Música traz uma mistura inusitada de música instrumental, palavra falada e música vocal de grande qualidade. "Três Estações - Caymmi" são muitos encontros juntos! É o encontro de Minas com a Bahia de Dorival Caymi, do violonista, compositor, arranjador e produtor mineiro Geraldo Vianna do Fernando Brant e deles com o Trio Amaranto. O ponto de partida foi a antológica "Suite dos Pescadores", de Dorival Caymmi, que inspirou Geraldo Viana para criar a estrutura do espetáculo, que se desenvolve a partir das crônicas e letras de Fernando Brant, e que se materializa em música e poesia com a presença do Trio Amaranto lado a lado com os dois criadores. Dividido em três tempos, ou estações, o show é uma viagem lúdica pelas canções praieiras de Dorival Caymmi, mescladas com temas inéditos compostos por Geraldo Vianna e Fernando Brant. No palco, os arranjos vocais e as vozes do Trio Amaranto, a poesia de Fernando Brant, recitada pelo próprio autor e a música instrumental composta e interpretada por Geraldo Vianna ao violão. Além de músicas inéditas, os artistas apresentam canções praieiras, compostas por Caymmi, como "Maracangalha", "É Doce Morrer no Mar", "Maricotinha" e outras. O show estreou em 2005, no Teatro Alterosa, onde foi gravado ao vivo o CD, lançado no ano passado. Depois de uma bela carreira com inúmeras apresentações pelo interior de Minas o espetáculo volta a BH para esta apresentação especial na Festa da Música 2011. Dia 21 de julho – quinta-feira Palco: Praça da Liberdade • 18h30: Wagner Souza – Prêmio BDMG Instrumental A noite começa a cair e no palco da Praça da Liberdade ouvem-se as primeiras notas do trompete afinado e virtuoso de Wagner Souza. Mais uma vez o palco da Festa da Música 2011 abre espaço para receber um novo talento reconhecido pelo Prêmio BDMG Instrumental. Este trompetista natural de Juiz de Fora foi o vencedor do Pr~emio na edição de 2011. Wagner Souza começou a estudar música na Sociedade Euterpe Monte Castelo, em sua cidade natal. Ali recebeu as primeiras lições e orientações dos professores Marcelo Martins, Dudu Lima, Walmer Carvalho, Márcio Hallack. Ali também iniciou seu aprendizado no trompete, um instrumento desafiador para um jovem candidato a músico. Depois do aprendizado básico de qualidade caiu na estrada e profissionalizou-se. Wagner trabalhou com artistas de Juiz de Fora, como a Lúdica Música e Márcio Itaboray. Já integrou bandas de artistas tão diversos como Elza Soares, Biquíni Cavadão e Emmerson Nogueira. Participou também de projetos de música instrumental ao lado de Enéias Xavier, Erivelton Silva, Luiz Alves, Big Charles e Guto Gomes. Participou do Savassi Festival 2010, ao lado do pianista Mauro Continentino. N Nesta apresentação especial para a Festa da Música 2011 o artista Wagner Souza (trompete e flugelhorn) se apresenta na companhia de Breno Mendonça (sax tenor e sax alto), Guilherme Stephan (bateria), Aloízio Horta (baixo acústico), Christiano Caldas (piano). • 20 horas: Guilherme Ribeiro Quarteto Guilherme Ribeiro é mais conhecido no cenário da música brasileira como pianista que já tocou e participou de gravações com artistas importantes como Vanessa da Mata, Mariana Aydar, Céu, Vânia Bastos, Dominguinhos, Lea Freire, Maurício Einhorn, Paulo Moura, Raul de Souza. Desde 2005 integra a banda da cantora Céu, em turnês pela Europa, EUA, Canadá e Brasil. Além de compositor e arranjador, Guilherme Ribeiro também atua como professor de piano e acordeon no Conservatório Souza Lima e EMESP - Tom Jobim, e nas matérias de Contraponto e Prática de Banda da Faculdade Souza Lima – Berklee. Há doze anos vem se dedicando ao estudo do acordeon e escolheu o Palco da Festa da Música, na Praça da Liberdade, neste 21 de julho, para lançar o CD “Calmaria”, o primeiro que lança como acordeonista e onde Guilherme destila em suas composições toda a vivência musical e faz uma síntese das diversas influências recebidas, mesclando música brasileira, jazz, tango e a música européia representada na música Monsieur que faz uma homenagem ao acordeonista francês Richard Galliano. Para esta nova empreitada o artista convidou os músicos Michi Ruzitscka (violão), Pedro Ito (bateria e percussão) e Sidiel Vieira (contrabaixo acústico). • 21 horas: Nó em Pingo D’Água Quem fecha a cortina de mais uma noitada de música de qualidade no palco da Praça da Liberdade é o veterano e premiado grupo NÓ EM PINGO D’ÁGUA! O grupo, criado em 1979 tem uma trajetória rica e repleta de grandes encontros e parcerias musicais. No currículo do grupo, podemos contar seis álbuns próprios que se debruçam sobre obras de compositores importantes da música brasileira. Na lista o CD “João Pernambuco - 100 Anos” (1983), ao lado de Antonio Adolfo, “Salvador” (1988), com músicas de Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Piazzolla e Wagner Tiso, etc, e “Receita de Samba” (1991), sobre obra de Jacob do Bandolim. “Nó na Garganta” (1999) traz um repertório de composições próprias do grupo, seguido de “Domingo na Geral produzido em 2002, em parceria com o pianista Cristóvão Bastos. Em 2003 o grupo grava “Nó em Pingo D’água Interpreta Paulinho da Viola”, com participação do próprio Paulinho. Além dessa produção própria, o grupo participa de inúmeras gravações em discos de artistas como Ney Matogrosso (9 faixas no seu novo álbum “Batuque”), Ivan Lins (4 faixas no álbum “Vivanoel”), Nara Leão, Antonio Adolfo, Geraldo Azevedo e Guinga, nos Songbooks de Ary Barroso, Chico Buarque e Tom Jobim, O resultado musical com personalidade e colorido próprios das composições e arranjos do grupo, obtido pelo grupo a partir da fusão inusitada de estilos musicais diversos proporcionou ao Nó em Pingo d’Água uma coleção de prêmios ao longo da longa e consolidada carreira. Já ganharam o Prêmio Sharp, TIM, Rival/BR, Playboy, Festivais de Choro/RJ e receberam elogios da crítica e da classe artística - através de Tárik de Souza (‘Jornal do Brasil’) e José Domingos Rafaelli (‘O Globo’), das revistas ‘Billboard’ e ‘Beat’ (EUA), do jornal ‘Information’ (Copenhagem), e de Paulinho da Viola, Ivan Lins, Moraes Moreira, Ney Matogrosso e Guinga, entre outros. Além de tudo isso, o quinteto carioca formado por Celsinho Silva (pandeiro e percussão), Mário Seve (sax e flauta), Papito (baixo), Rodrigo Lessa (bandolim e violão de aço) e Rogério Souza (violão) já tocou com muita gente boa, de Elizeth Cardoso a Dona Ivone Lara, passando pelo Conjunto Época de Ouro, Sivuca, Turíbio Santos, João Bosco e tantos outros bambas. Sem contar o sucesso obtido em várias turnês pela Dinamarca, Alemanha, Holanda, Chile, e a costa oeste do EUA em 2003 ( Chicago, Nova York, Washington, Princeton e Miami). Já está sendo preparado e pronto para entrar no forno, um novo CD com clássicos de nossos sambas em versões instrumentais próprias. Nada melhor para encerrar a programação desta quinta-feira na festa da Música 2011!

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