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Expert em design nacional ministra curso em BH

Cores, história cultural por Ethel Leon

Por que o vermelho é considerada a cor mais aberrante?

Por que o pretinho básico da estilista Coco Chanel se tornou um uniforme de elegância? Como o azul se tornou a cor preferida de boa parte do mundo?

Por que dizemos sorriso amarelo, verde de fome? Por que a vida pode ser cor de rosa?

Em nosso meio encontramos teorias das cores, psicologia das cores e várias práticas na arquitetura, no design nas artes plásticas que se apoiam em construções intelectuais sobre o universo cromático.

Ainda é raro, entre nós, uma abordagem social das cores, fenômeno de longa duração e que recusa noções ontológicas do tipo “o verde é repousante”, “o vermelho é excitante” etc. Para a história cultural, não existe a noção de que a cor “é”, mas sim que ela vem sendo construída ao longo de séculos por práticas sociais.

É nesta chave que foi elaborado o primeiro curso História Cultural das Cores, abordando aquelas que são fundamentais em nosso universo: o preto e o branco, o vermelho e o azul, o verde e o amarelo.

O curso não se apoia nas teorias das cores (por exemplo, Goethe e seus seguidores), mas aborda algumas das concepções filosóficas, religiosas, morais e alguns códigos indumentários e suas mudanças ao longo da história ocidental.

A professora

Ethel Leon é doutora pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo. Foi editora da revista eletrônica de design Agitprop (2008-2015). É autora dos livros Design Brasileiro quem fez quem faz (SENAC RJ, 2005); do livro João Baptista da Costa Aguiar, Desenho Gráfico (SENAC SP, 2008). Memórias do Design Brasileiro, (SENAC SP, 2009); IAC, primeira escola de design do Brasil (Blucher, 2014), Canasvieiras, um laboratório para o design brasileiro (UDESC/FAPESC, 2015), organizadora e coautora do livro Michel Arnoult, design e utopia (Sesc, contemplado com o Projeto Rumos Itaú Cultural, 2016) e coautora do livro Marcenaria Baraúna (Olhares, 2017). Sua tese de doutorado e os livros IAC, Michel Arnoult e Marcenaria Baraúna foram premiados no Prêmio Museu da Casa Brasileira.

Foto: Divulgação 

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