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Cartola - o mundo é um moinho - musical no Sesc Palladium

TEATRO EM MOVIMENTO APRESENTA “CARTOLA - O MUNDO É UM MOINHO”, MUSICAL QUE RETRATA A VIDA E OBRA DE UM DOS MAIORES NOMES DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA, COM UM ELENCO DE 18 ATORES E 8 MÚSICOS QUE CANTAM E TOCAM AO VIVO

O Teatro em Movimento, festival que acontece durante o ano inteiro sempre com variedades de gêneros teatrais, traz ao palco do Sesc Palladium, o espetáculo “Cartola - a vida é um moinho”, musical idealizado por Jô Santana, ator e produtor, com direção e encenação de Roberto Lage, dramaturgia de Artur Xexéo, direção Musical de Rildo Hora e pesquisa de Nilcemar Nogueira. No palco, 18 atores e 8 músicos apresentam a vida e a obra de Cartola, este que foi um dos mais importantes nomes da música brasileira. Com mais de 45 apresentações desde a estreia, em setembro de 2016, a montagem está em turnê pelo país e chega a Belo Horizonte para duas apresentações dias 11 e 12 de agosto, sexta às 21h e sábado, às 19h.

 

Como parte integrante da dramaturgia, desde a estreia, o espetáculo recebe um artista convidado pertencente ao mundo do Samba. Em Belo Horizonte, os convidados serão a cantora Aline Calixto, no dia 11 de agosto e Maurício Tizumba, no dia 12. Os músicos participam com as canções “As rosas não falam” e o “O sol nascerá”.

 

O Teatro em Movimento tem o patrocínio do Instituto Unimed-BH e Itaú, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

A dramaturgia retrata a quadra de Escola de Samba em processo criativo, para o desenvolvimento do Desfile de Carnaval que levará à avenida em seu enredo e alegorias a vida e obra do mestre Cartola. Para explicar aos seus componentes sobre o tema do enredo, o Carnavalesco inicia a história que permeia fatos importantes da vida do cantor e compositor, em meio a conflitos cotidianos de uma agremiação carnavalesca, pautados pelas canções de Cartola.

Para formação do elenco foram realizadas audições no mês de Maio de 2016 com divulgação da convocatória em todo o território nacional, com a intenção de dar oportunidade e revelar novos talentos, atores e atrizes negros que fazem parte do elenco de intérpretes. Quem interpreta Cartola é Flávio Bauraqui, ator que tornou-se um dos mais disputados intérpretes da sua geração e, ao lado de outros colegas, liderou uma verdadeira abertura para o protagonismo de atores negros no cinema nacional.

 

Considerado pela crítica especializada o maior sambista brasileiro de todos os tempos, em 2016, Cartola comemoraria 108 anos. Este espetáculo retratando sua vida e obra, utilizando a linguagem musical é muito mais do que uma homenagem, é a realização de um dever, promovendo a obra que se fez um dos pilares do Patrimônio Cultural Nacional.

 

Sobre Angenor de Oliveira, o Cartola

 

Dono de uma obra ímpar na música popular brasileira e tendo sido gravado por renomados artistas como, como Beth Carvalho, Clara Nunes, Ney Matogrosso, Clementina de Jesus, Nelson Gonçalves, Paulinho da Viola, entre outros. Antes de se tornar conhecido e respeitado como um dos grandes nomes do samba e da MPB, ele teve que exercer outros ofícios para sobreviver. Foi tipógrafo, contínuo do Ministério da Indústria e Comércio, gráfico e pedreiro. O hábito de usar chapéu para proteger a cabeça do cimento lhe rendeu o apelido: Cartola. Nascido em 11 de outubro de 1908, no bairro do Catete, no Rio de Janeiro, aos 11 anos, mudou-se com sua família para o morro da Mangueira e, aos 15 anos, junto com seu amigo e principal parceiro de composições, Carlos Cachaça, criou o bloco dos Arengueiros. Em 28 de abril de 1928, fundou, ao lado de Saturnino Gonçalves, Marcelino José Claudino, Francisco Ribeiro e Pedro Caymmi, entre outros, o G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira, segunda escola de samba do Rio de Janeiro. Foi Cartola quem compôs o primeiro samba da escola, "Chega de Demanda”. Em 1931, o compositor se tornou conhecido fora do morro por intermédio do cantor e compositor carioca Mário Reis, quando este foi à Mangueira para comprar músicas e voltou com os direitos de gravação do samba "Que Infeliz Sorte", lançado em 1932, por Francisco Alves, que mais tarde se tornaria um de seus maiores intérpretes. Em 1963, fundou o Zicartola, no Centro do Rio, com a ajuda de vozes que marcaram época. A casa de samba era comandada por Zica e Cartola e funcionou até 1965. Nos primeiros meses de existência do restaurante, servia-se somente as refeições, carinhosamente preparadas por Dona Zica. Os sambistas, no final do expediente, iam ao Zicartola provar boa comida e cantar um samba de primeira. Nesse clima favorável, o sambista Zé Keti teve a ideia de sugerir a realização de noitadas de sambas. Dona Zica, Euzébia Silva do Nascimento: integrante da velha guarda do Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira e a última mulher do sambista Cartola.

 

Ficha Técnica

Elenco: Flávio Baurique - Cartola / Adriana Lessa – Soninha Emburrada/Deolinda da Conceição / Eduardo Silva – Carlos Cachaça / Ivan de Almeida – Capitão / Hugo Germano –Luizinho / Silvetty Montilla – Aurelia Pitangas / Augusto Pompeo – Sebastião / Gabriel Vicente – Francisco Alves e Chiquinho / Paulo Américo – Bola 7 / Larissa Noel – Gigi / Rodrigo Fernando – Barão / Lu Fogaça – Lara/Donária / Renata Vilela - Suellen / André Muato – Dedé / Grazzi Brasil – Giovanna / Andrea Cavalheiro – Valdirene / Flavia Saolli – Vevete. Realização: Teatro em Movimento, com o patrocínio do Itaú e da Unimed-BH, por meio da Lei Federal de Incetivo à Cultura. Produção Local: Rubim Produções

 

Site do espetáculo: www.musicalcartola.com.br

 

Vendas: bilheteria do teatro - www.tudus.com.br

Meia entrada válida para: maiores de 60 anos. E para estudantes devidamente identificados, válida até 40% dos ingressos vendáveis do teatro (conforme DECRETO no 8.537, de 05 de outubro de 2015).

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Site: www.teatroemmovimento.art.br

 

Foto: Divulgação

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