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Dona Jandira homenageia Cesárea Évora no dia do aniversario dessa grande artista

Dona Jandira, no auge de sua maturidade musical e com estilo único, recém-chegada de sua primeira turnê internacional em Portugal, onde seu show foi considerada pela crítica especializada como “verdadeira apoteose” (publicado no jornal de Lisboa), chega embalada por essas novas influências e decide homenagear Cesárea Évora junto com o artista português João Pires.

 

Nesta data especial, 27 de agosto, dia em que a maravilhosa artista caboverdiana Cesárea Évora completaria 75 anos, Dona Jandira decidiu fazer esta homenagem, cantando músicas consagradas por ela, e trazendo para o palco nada menos que o artista português Joao Pires, que morou em Cabo Verde por vários anos e conviveu de perto com Cesarea Évora, que se hospedava na casa da sua família quando ia a Lisboa. Uma noite memorável para aquecer os corações.

 

Cesárea Évora e Dona Jandira têm muitas coisas em comum. Mulheres negras de personalidade marcante, artistas numa época em que mulheres não eram bem vistas nessa profissão, ambas de famílias humildes, mas que lutavam com garra para ter uma vida digna, e mulheres com voz inconfundível, que toca a alma de quem as escuta.

 

O repertório do show traz sucessos internacionais de Cesárea, como a canção "Sodade", cantada no dialeto Criolle, relembra também a canção brasileira "É doce morrer no mar", de Dorival Caymmi, que Cesarea gravou lindamente com Marisa Monte. Além disso, Dona Jandira interpreta músicas como: “Nada Além” (Mário Lago e Custódio Mesquita), “Feitiço da Vila” (Noel Rosa),  “Leva Meu Samba”  e “Mulata Assanhada” (Ataulfo Alves) e outros clássicos.

 

Dona Jandira, nascida em 1938, mesmo sendo filha de professora de piano e acordeom, não podia cantar na infância e juventude, porque o pai não permitia esse “tipo” de comportamento, depois, foi a vez do marido proibir, portanto, chegar até aqui representa uma vitória imensa. Cantora, compositora e artesã de patchwork,  dona de uma voz potente, hoje com 77 anos, e apenas doze anos de carreira profissional, a artista tem um CD (2008) e um DVD (2011) que levam o seu nome.

 

Sua trajetória musical começou, quase ao acaso, no final de 2004, aos 66 anos, quando, já residindo em Minas Gerais, necessitou de uma carteira profissional de músico, pelas atividades desenvolvidas com o coral infantil que criou no distrito de Itatiaia. Nessa oportunidade conheceu o produtor musical, José Dias Guimarães, que ficou impressionado com seu talento e a levou para cantar em Belo Horizonte.

 

A grande força e vitalidade de Dona Jandira vêm da sua crença, de que sua missão na vida é cantar para o mundo inteiro ouvir, e se espelha nas divas negras da worldmusic, como: Cesária Évora, Omara Portuondo, Sarah Vaughan e Elza Soares.

 

 

SOBRE O PROJETO

O show faz parte do projeto "Aconchego", que leva para perto do público, em carater intimista, o melhor da MPB, Blues e Jazz em apresentações de alto nível.

 

O projeto acontece no Distrital, dentro do Mercado do Cruzeiro, local em que a cultura, arte, gastronomia e música de qualidade se fundem, tornando o ambiente um espaço singular.

 

Com trabalhos acústicos, solos ou com banda, o evento visa uma aproximação entre os artistas e os participantes, sendo assim sempre será executado para um público reduzido.

 

A qualidade artística e ambientação acolhedora, com iluminação e distribuição de mobiliário elaborados exclusivamente para o momento, são fatores que acarinham os envolvidos nas apresentações. Desta forma, cada espetáculo será tratado como deve ser, sendo um momento único de troca e sinergia entre o artista no palco e a plateia.

Foto: Divulgação

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