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Conversas com artistas selecionados pelos Editais de Ocupação da Fundação Clóvis Salgado aproximam o público da arte contemporânea

Como parte da programação das exposições dos Editais de Ocupação de Artes Visuais e Fotografia, a Fundação Clóvis Salgado promove conversas com os artistas selecionados e convidados nos dias 22 e 27 de agosto. No dia 22 (quinta-feira), os artistas Lorena D’Arc e Rodrigo Arruda se reúnem na Sala Juvenal Dias, com a produtora e curadora Marci Silva como mediadora. Já no dia 27 (terça-feira), o bate-papo será na CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, com Élcio Miazaki e Victor Galvão. O mediador será Bruno Vilela, co-idealizador e diretor do FIF – Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte.

Segundo Uiara Azevedo, gerente de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado, a iniciativa faz parte das atividades de formação de público da instituição. “Dado o caráter contemporâneo dos Editais de Ocupação, para nós faz todo sentido aproximarmos as obras, os artistas e os públicos em conversas que ocupem espaços importantes da cidade como, a CâmeraSete”, explica. Desde julho as exposições “Ecos”, de Rodrigo Arruda, “Leite Derramado”, de Lorena D’arc e “Para sempre e um dia”, de Renata Cruz, ocupam galerias Genesco Murta, Mari’Stella Tristão e Arlinda Corrêa Lima, no Palácio das Artes.

Em “Ecos”, o paulista Rodrido Arruda explora por meio do distanciamento entre as obras dentro da Galeria Genesco Murta a permanência e ausência de público dentro de espaços artísticos. Já a exposição de Lorena D’arc, professora de cerâmica na Escola Guignard-UEMG, se volta para os estudos sobre o barro e leite, elementos carregados de significâncias que passam pela fertilidade e o feminino. Renata Cruz, em “Para Sempre e Um Dia”, explora o simples ato de observar o cotidiano ao transformar a Galeria Arlinda Corrêa Lima em uma casa japonesa de papel, recoberta por azulejos portugueses a partir da técnica de aquarela. Por estar participando de uma residência artística, Renata não estará na conversa da Sala Juvenal Dias.

Também no mês de julho as exposições “Impulsos Imitativos”, de Élcio Miazaki e “Arquipélago”, de Victor Galvão passaram a ocupar a CâmeraSete até setembro. Na sua exposição, Élcio parte de pesquisas relacionadas ao meio militar, criando um repertório que se faz familiar ao cotidiano civil por meio de objetos simbólicos manipulados artesanalmente. Já em “Arquipélago”, Victor Galvão traz cenas que representam experiências de contemplação diante da paisagem, numa narrativa permeada pelos sentimentos de solidão e isolamento. Ambos os artistas utilizam, também, vídeos em sua expografia.

 

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Foto: Renata Cruz.

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