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Grupo Singspiel em: Concerto Mozart a Rossini

O grupo Singspiel de Performance Musical e Cênica é formado por cantores líricos. Foi criado em 2014 e desde então dedica-se a montagens de um repertório diversificado, extraído das óperas clássicas e românticas com um perfil de comicidade e contemporaneidade nas montagens cênicas. O grupo tem atuado nas principais salas de concerto de Belo Horizonte e, em 2017, foi convidado a se apresentar em Universidades de Minas Gerais. Desde a sua criação está sob a coordenação e direção artística de Liz Xavier que possui vasta experiência em direção musical e cênica e atua como cantora, compositora e professora de canto erudito nas Escolas de Música da UEMG e do CEFART do Palácio das Artes.

O concerto

Entre árias, duetos e coros extraídos de óperas dos compositores Wolfgang Amadeus Mozart e Gioachino Rossini, forma se um concerto/espetáculo, onde os cantores assumem os diversos personagens. O repertório propõe um viés de comicidade e contemporaneidade na maneira de lidar com a cena e a música em cena. Personagens femininos e masculinos se entrelaçam e recriam situações do cotidiano; trazem a relação dos sentimentos de enamorados: amor, intrigas, sedução e fidelidade “duvidosa”. Na figura da mulher, em suas diferentes facetas, encontramos mulheres atemporais, fortes, ingênuas, inspiradoras, exaltando a beleza feminina, a sensibilidade e a poética em contraponto com os homens “diversos” de Mozart e Rossini. Esse concerto apresenta um argumento fictício com cenas selecionadas das óperas Le Nozze di Fígaro, Don Giovanni, La Finta Giardiniera, La finta semplice, L’occasione fa Il ladro e La Cenerentola. As histórias com os seus personagens e situações constroem uma coerência, uma ligação harmônica entre os elementos fantasiosos ou imaginários, ora divertidos, ora imponentes e, por muitas vezes, absolutamente românticos. A ópera de Mozart é uma ópera do Iluminismo, exibindo os poderes restauradores da Razão. Texto e a música são praticamente a mesma coisa. Cada personagem evolui através das palavras e da música de Mozart. Desta forma, a diretora Liz Xavier acredita “propiciar entretenimento ao amador e material de reflexão para os especialistas”. A ópera de Rossini, com suas atrevidas inovações, envolve uma reação contra o Iluminismo. É mesmo cínico sobre razão; não leva nada a sério; ele apresenta, “um mundo de gestos, dos quais o pensamento e o sentimento foram banidos”, afirma. “Se, então, o compositor dispõe do mais belo texto poético para pô-lo em forma de música, ele não deve tratá-lo de maneira tão servil que o faça perder de vista seu principal dever, que é o de oferecer prazer musical. A expressão deve ser, portanto, seu objetivo secundário, e ele deve sempre tratar a ideia musical como sua meta primária”, finaliza. Direção-geral: Liz Xavier. Piano: Bruno Cruz. Com Amanda Moreira, Evandro Rodsil, Priscila Neves, Eduardo Santana, Mayra Lopes, Carlos Morais, Mariana Piuzana, Carolina Claret e Mariana Redd. Participação especial de Higo Dias, Leandro Abreu e Daniel Muller.

No programa serão interpretadas obras dos compositores Wolfgang Amadeus Mozart e Gioachino Rossini.

Foto: arquivo pessoal

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