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Programação de espetáculos do Festival do Teatro Brasileiro começa nesta semana

Capital mineira recebe programação que inclui 12 espetáculos além disto, o festival ainda promove oficinas, residência artística, encontros abertos entre outras ações. Todas as atividades são gratuitas

Até o dia 27 de agosto, Belo Horizonte recebe o Festival do Teatro Brasileiro - FTB, que traz para a cidade uma importante seleção das artes cênicas produzidas no Distrito Federal. O Festival do Teatro Brasileiro – Cena Distrito Federal ocupará diferentes espaços da cidade, sempre com entrada gratuita. Além dos espetáculos, o Festival também realiza na capital mineira uma série de atividades: ações de formação de estudantes da rede pública municipal, encontros, oficinas e residência artística. “Reencontrar o público belorizontino, agora apresentando a Cena Distrito Federal, é motivo de muita felicidade! Encontros que renovam nossas forças, em um momento de grave crise em nosso país, são a forma de resistência do Festival do Teatro Brasileiro”, destaca o idealizador do Festival, Sergio Bacelar.

O FTB retorna ao estado, que já recebeu o Festival em sua décima edição. Além disso, produções mineiras já participaram de etapas anteriores, percorrendo vários estados do Brasil. “Minas Gerais possui uma relação afetiva e estreita com o Festival do Teatro Brasileiro. Já mostramos nossa potente produção nas 3ª, 4ª e 11ª edições e tivemos o privilégio de receber a cena cearense na 10ª edição do FTB. Constatamos, assim, a força da nossa cena e a necessidade e desejo de dialogar com todo o Brasil. Este recorte da cena do DF que receberemos, aprofundará ainda mais nossos laços com as artes cênicas da capital federal e esse tão importante festival”, conforme comenta Marcelo Bones, um dos curadores desta edição do FTB.

Nesta edição, o Festival do Teatro Brasileiro apresenta 12 espetáculos, que passam por diferentes linguagens do teatro e da dança, para o público adulto e infantil, indo da acrobacia aérea ao teatro para bebês, por exemplo, e discutindo questões políticas urgentes da sociedade contemporânea, como o racismo e a transexualidade. “Quando se pergunta quais foram os critérios para escolha de uma Cena a resposta nunca vai satisfazer a quem a faz. Sigo a ideia de oferecer um painel vasto e complexo do que se produz num estado. Sem deixar de lado o crítico me coloco no lugar do espectador que vê em festivais como este a oportunidade de ver o diferente, o novo, e não o mesmo do mesmo. A ideia é surpreender. Levar a este público qualidade e novidade. A Cena poderia ser muitas, várias. Há trabalhos de grupos permanentes, encenadores de prestígio, espetáculos consagrados. Espero ter conseguido uma Cena Distrito Federal marcante ao escolher espetáculos mais recentes em detrimento dos consagrados sucessos de público”, comenta o curador do Festival, Guilherme Filho.

Confira os 12 espetáculos que integram o Festival do Teatro Brasileiro - Cena Distrito Federal:

De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica, da Anti Status Quo Companhia de Dança
A Moscou! Um palimpsesto, da Companhia Setor de Áreas Isoladas
A Geometria dos Sonhos , da La Casa Incierta
Entre Quartos, do Grupo Tripé
Fio a Fio, de Giselle Rodrigues e Édi Oliveira
Pentes, do Grupo Embaraça
Stanisloves-me, do Teatro Pândego

Pombo-Correio, da Mundin Cia de Teatro
Adaptação, do grupo Teatro de Açúcar
O que me toca é meu também, do Coletivo Instrumento de Ver
Iara – O encanto das águas, da Cia Lumiato Teatro de Formas Animadas
KALO – Filhos do Vento, da Cia Os Buriti
 

Uma das principais atividades que integram a programação, além da mostra de espetáculos, é a Ação de Formação, destinada para alunos da rede pública municipal. Trata-se de um programa de mediação voltado para a inclusão de alunos de escolas públicas nas apresentações do Festival do Teatro Brasileiro. Consiste em atividades e jogos teatrais ligados ao universo da peça escolhida para a ação e relacionados ao ato de ir ao teatro, envolvendo uma coordenação pedagógica e uma equipe de arte-educadores. A ideia é ampliar o acesso dos estudantes a espetáculos de teatro, compartilhar códigos de ética do espaço teatral e proporcionar maiores possibilidades de contato deles com a obra assistida. As escolas que participarão são Escola Municipal Marlene Rancante; Escola Municipal Vinícius de Moraes e Escola Municipal Anne Frank.

O Festival ainda vai promover uma residência com a coreógrafa e diretora artística da Anti Status Quo Companhia de Dança, Luciana Lara, que propõe ser um espaço de experimentação, criação, convivência, intercâmbio e colaboração em dança contemporânea. A artista também desenvolverá um trabalho em parceria com o Núcleo de Criação e Pesquisa Sapos & Afogados, de Belo Horizonte, com o objetivo de trocarem experiências para o desenvolvimento de trabalhos voltados para pessoas com sofrimento mental.

A oficina A poética no jardim da primeira infância será conduzida por Carlos Laredo, que é um dos fundadores da companhia de teatro hispano-brasileira La Casa Incierta. A oficina abordará os processos artísticos e pedagógicos em torno do universo teatral voltado para a primeira infância. A proposta é explorar o misterioso universo dos cinco primeiros anos de vida de um ser humano. Já a oficina Escavação de Sentidos é um convite para um diálogo prático de compartilhamento do processo criativo de Fio a Fio (espetáculo de dança-teatro concebido e performado por Giselle Rodrigues e Edi Oliveira) e de como foi se dando sua construção poética.

As inscrições para as duas oficinas e para a residência artística estará abertas a partir do dia 17 de agosto e poderão ser realizadas pelo site do FTB: www.festivadoteatrobrasileiro.com.br.

O Festival do Teatro Brasileiro vai ainda promover encontros informais entre os grupos do DF que participarão da programação e os de BH. São objetivos: estimular o fortalecimento de uma rede de artes cênicas brasileira; compartilhamento de experiências e técnicas; criação de elos profissionais e pessoais. Um outro encontro vai promover aRodada de Negócios, onde os grupos do DF que comporão a programação terão a oportunidade de conversar com gestores e programadores de Festivais de Minas Gerais. O objetivo é iniciar uma aproximação que pode resultar na participação dos grupos e espetáculos em outros movimentos.

A programação do FTB conta ainda com o Intercâmbio UnB e UFMG, quando estudantes e professores do curso de graduação em Artes Cênicas do Instituto de Artes da UnB e do curso de Teatro da Escola de Belas Artes da UFMG serão convidados a partilhar experiências em pesquisa e extensão.

Sobre o Festival do Teatro Brasileiro:

Um festival nômade. Assim é o Festival do Teatro Brasileiro (FTB). Na estrada desde 1999, o evento chega a Belo Horizonte em 2017, trazendo na mala o que de importante está sendo feito no Distrito Federal em artes cênicas. Tendo como característica intrínseca, o caminhar, o andar, o viajar, o FTB segue levando o panorama cênico de um estado brasileiro a outro. Em edições anteriores, o festival promoveu a aproximação dos pernambucanos e sergipanos. Levou ao Distrito Federal a cena teatral dos gaúchos, mineiros, baianos e pernambucanos. Os gaúchos também foram ao encontro dos goianos, assim como cearenses ao de capixabas e mineiros. Os paranaenses receberam os mineiros e se encontraram com os gaúchos e paulistas. E os baianos, que já trocaram com os pernambucanos, maranhenses, acreanos, capixabas e paulistas. O Festival do Teatro Brasileiro ocupa um espaço na ação de complementação de política de estado. Ele vem sendo considerado um formato renovador para os festivais, pois é construído por quem vai e quem recebe. E por deixar legados e boas lembranças. Em 16 anos de trajetória, já foram apresentadas as cenas Baiana, Cearense, Pernambucana, Mineira, Gaúcha, Paranaense e do Distrito Federal para 14 estados e DF: São Paulo, Rio de Janeiro, Acre, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Sergipe, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Goiás. O FTB já realizou 631 apresentações de 179 espetáculos selecionados, com público superior a 245 mil espectadores. Um total de 44.900 crianças e jovens da rede pública de ensino participou gratuitamente dos programas educativos promovidos; cerca de 2.090 pessoas frequentaram as oficinas e ao longo das dezesseis edições do projeto foram gerados mais de 2.350 empregos temporários.

O Festival do Teatro Brasileiro é uma realização da Alecrim Produções Artísticas, em parceria com o Instituto Bem Cultural. É apresentado pelo Governo de Brasília, por meio da Secretaria de Cultura e do Fundo de Apoio à Cultura. Conta com os apoios institucionais da Câmara Mineira do Livro, da plataforma cultural Prosas, do Observatório dos Festivais, do, do FETO – Festival Estudantil de Teatro, da Escola de Belas Artes da UFMG, da UnB, da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria de Educação, CRJ – Centro de Referência da Juventude de Belo Horizonte e da Fundação Municipal de Cultura e do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura e da FUNARTE.

Sobre os espetáculos

“De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica” - Anti Status Quo Companhia de Dança

"De Carne e Concreto – Uma Instalação Coreográfica" propõe uma reflexão sobre a condição urbana humana atual sob a perspectiva do corpo. Na fronteira entre a performance, as artes visuais e a dança contemporânea, o trabalho da Anti Status Quo Companhia de Dança de Brasília-DF coloca o público diante da questão de vivermos em coletividade e em grande centros urbanos e sob o sistema econômico vigente. Fruto de estudo da relação do corpo com a cidade, o trabalho parte da materialidade das coisas, do simples e do precário para revermos como nos relacionamos uns com os outros, como lidamos com o individual e o coletivo, com o espaço e o tempo e com o corpo e a mente. O formato de instalação instaura diferentes maneiras de perceber a obra, propondo uma vivência de arte como experiência. O espaço e o público são partes constituintes da obra, colocando o corpo, o comportamento humano e nossos sistemas de valores no centro das questões dramatúrgicas.

Quando: 17 e 18/08 – 19h30

Onde: FUNARTE MG – Rua Januária, 68, Centro

Duração: 140 min

Classificação indicativa: 18 anos

“A Moscou! Um palimpsesto” - Companhia Setor de Áreas Isoladas

O espetáculo A Moscou! Um palimpsesto é uma re-escrita contemporânea do clássico As três irmãs de Anton Tchekhov. Em um diálogo caloroso entre o teatro e a música, quatro atrizes e dois músicos se propuseram a compor a sua versão do drama. Escrita entre os vestígios da peça original, a peça explora o tema da dificuldade de resistir à erosão da vida e dos sonhos pela ação do tempo. Revisitando o drama dos 4 irmãos tchekhovianos que sonham em voltar para Moscou, o paraíso perdido, sem nunca conseguir, deparamo-nos com questões que dialogam perfeitamente com nosso aqui e agora.

Quando: 17 e 18/08 – 20h

Onde: Teatro Marília – Av. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia

Duração: 90 min

Classificação indicativa: 14 anos

“A Geometria dos Sonhos” - La Casa Incierta

A geometria dos sonhos é um caminho poético que evoca a historia da metamorfose de uma pedra. A força do desejo move a pedra desde as entranhas da terra até seu destino, convertida finalmente em uma nuvem para assim completar seu sonho de poder chorar. O espetáculo é um caminho através dos mapas do corpo, através dos seus balbucios, seus erros, suas marcas não desejadas e seus atos falidos. O espaço é um sonho geométrico em forma de abacaxi, o espaço onde se gera a luz que se abre um caminho na escuridão.

Quando: 19 e 20/08 – 11h

Onde: Teatro Francisco Nunes – Av. Afonso Penas s/n, Centro (Parque Municipal)

Duração: 40 min

Classificação indicativa: para crianças de até 5 anos

Lotação: 40 pessoas

“Entre Quartos” - Grupo Tripé

Analisando o estilo de vida da juventude dos dias de hoje, os atores do grupo exploram a relação entre quatro jovens que decidiram sair de casa e morar juntos. Ao longo do tempo, a convivência entre eles é abalada por conflitos do dia-a-dia, trazendo questionamentos sobre liberdade, amor e amizade. Com a produção, o Grupo Tripé marcou sua estreia profissional, levando aos palcos a rebeldia e o descontentamento dos jovens por meio de intensidade e dinamicidade. O projeto cria uma metáfora sobre as fases e os ciclos do amor na forma de um apartamento compartilhado entre amigos.

Quando: 19/08 – 20h e 20/08 – 19h

Onde: FUNARTE MG – Rua Januária, 68, Centro

Duração: 60 min

Classificação indicativa: 14 anos

“Fio a Fio” - Giselle Rodrigues e Édi Oliveira

Fio a Fio, com Giselle Rodrigues e Édi Oliveira - Espetáculo de dança-teatro que aborda, poeticamente, o período da vida em que precisamos lidar com a ação do acúmulo dos anos sobre o corpo: O ENVELHECER. O espetáculo estreou em outubro de 2015. Em 2016 participou de dois festivais no Brasil: o FTB - XVIII Edição (RJ) e o 17° Festival Cena Contemporânea - Brasília (DF). Participou, ainda em 2016, da mostra do Prêmio SESC do Teatro Candango, na qual foi premiado em 6 categorias, inclusive de melhor espetáculo.

Quando: 19 e 20/08 – 20h

Onde: Teatro Marília – Av. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia

Duração: 70 min

Classificação indicativa: 12 anos

“Pentes” - Grupo Embaraça

Colocando em cena a identidade da mulher negra através do cabelo crespo, o espetáculo Pentes revela as facetas do racismo velado buscando desconstruir os estereótipos que perseguem a mulher negra. Com uma criação autoral e independente, Pentes propõe discussões de maneira intensa e criativa. Um dos destaques do espetáculo é o uso de música ao vivo, executada por uma banda formada por 6 instrumentistas negras em interação com o elenco. Do riso ao choro, convidamos o público a mergulhar em nossas histórias.

Quando: 23 e 24/08 – 20h. No dia 24/08 haverá uma apresentação exclusiva às 15h para os alunos participantes da Ação de Formação.

Onde: Teatro Francisco Nunes – Av. Afonso Penas s/n, Centro (Parque Municipal)

Duração: 65 min

Classificação indicativa: 12 anos

“Stanisloves-me” - Teatro Pândego

Maria é uma jovem atriz estudante de artes cênicas, obcecada por treinamento e em busca de total aperfeiçoamento metodológico. Uma questionadora ingênua em busca de certezas estéticas e técnicas, cansada de sofrer por infinitas perguntas e crenças. Ser ou não ser atriz? Treinamento ou talento? O ator é um pastor? Qual futuro tenebroso a aguarda na carreira de atriz solo de teatro? No entanto, ela é possuída por entidades e criaturas como Antonin Artaud e Constantin Stanislavisk, grandes teatrólogos e influências em sua formação acadêmica. Esses seres e a mãe, retrógrada e pragmática, levam-a ao estado órfico da loucura. Apresentando toda a ludicidade, a brincadeira e os riscos de estar em cena, Maria traz o humor, o autoescárnio e seus poderosos instrumentos físicos e metafísicos.

Quando: 23 e 24/08 – 20h

Onde: Teatro Marília – Av. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia

Duração: 50 min

Classificação indicativa: 12 anos

“Pombo-Correio”- Mundin Cia de Teatro

Comédia permeada por lembranças de amores de carnavais sob a ótica de duas personagens antagônicas – ou nem tanto: Celeste, uma mulher anestesiada pela vida e que não quer guardar nenhuma lembrança, e Madalena, que quer guardar lembrança de cada amor, até mesmo daqueles que não viveu. O encontro das duas se dá exatamente naquele suspiro entre a desilusão de um amor vivido e as promessas do novo amor.

Quando: 23 e 24/08 – 21h

Onde: Teatro Marília – Av. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia

Duração: 50 min

Classificação indicativa: 12 anos

“Adaptação” - Teatro de Açúcar

A História de personagens num momento de adaptação como meio necessário de sobrevivência: Um diretor teatral frustrado que não consegue sair de uma crise criativa e decide mudar de profissão; Uma atriz recém-chegada à cidade grande e necessita se acostumar à solidão do novo estilo de vida; Uma transexual que adaptou seu corpo para poder seguir vivendo nele; Um dinossauro que não sabe se sobreviverá às adaptações de sua espécie. Todos estão unidos por um drama em comum: o medo de morrer, de se transformar, de deixar de existir, como se alguém escrevesse ou adaptasse suas histórias.

Quando: 25 e 26/08 – 20h

Onde: Teatro Marília – Av. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia

Duração: 60 min

Classificação indicativa: 12 anos

“O que me toca é meu também” - Coletivo Instrumento de Ver

O Que Me Toca é Meu Também é o mais recente espetáculo do coletivo brasiliense Instrumento de Ver. Com direção e dramaturgia de Raquel Karro (RJ), as intérpretes Julia Henning e Maíra Moraes transitam pelo universo da acrobacia aérea em uma trajetória cênica que inclui memória, reprodução, imitação e criação. Reverência e reinvenção conduzem o público a lugares tão díspares quanto uma sala de ensaio no Planalto Central ou uma lona de circo armada no coração de Paris.

Quando: 25 e 26/08 – 20h e 27/08 – 19h

Onde: Espaço Cênico Yoshifumi Yagi/Teatro Raul Belém Machado– Rua Jauá, 80, Alípio de Melo

Duração: 60 min

Classificação indicativa: Livre

“Iara – O encanto das águas”- Cia Lumiato Teatro de Formas Animadas

Um Índio da aldeia sonha com uma mulher sobrenatural. Ao acordar, procura o sábio Pajé para tentar entender quais são os mistérios dessa mulher, descobrindo assim a história da Iara. No encantamento da sereia brasileira, o protagonista mergulha com ela nas profundezas do seu próprio destino. Inspirado na lenda da Iara e utilizando a linguagem do teatro de sombras contemporâneo, o espetáculo busca sensibilizar o público infanto-juvenil sobre os saberes da tradição oral dos povos originários do Brasil.

Quando: 26 e 27/08 – 16h

Onde: Teatro Marília – Av. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia

Duração: 40 min

Classificação indicativa: Livre

“KALO – Filhos do Vento”- Cia Os Buriti

Kalo – Filhos do Vento conta a história de Suki, uma cigana contadora de histórias que quer salvar a memória de seu povo. Baxt é a sorte, um fantasma que a protege. Suki herdou de sua avó, uma bolsa que contém todas as histórias ciganas. Preocupada em manter a memória de seu povo e intuindo que o seu fim está próximo, parte da Eslováquia em direção a França para entregar a bolsa de histórias à Santa Sara, protetora do povo cigano. Suki e sua sorte, Baxt, viajam juntos transitando entre dois mundos: o real e o imaginário, o que é visto e o que não pode ser visto.

Quando: 26 e 27/08 – 20h

Onde: Teatro Francisco Nunes – Av. Afonso Penas s/n, Centro (Parque Municipal)

Duração: 100 min

Classificação indicativa: Livre

Ações que necessitam de inscrições antecipadas:

Residência Artística com Luciana Lara

Esta residência é um espaço de experimentação, criação, convivência, intercâmbio e colaboração em dança contemporânea. O que podemos fazer juntos que não podemos fazer separados? Esta pergunta será o ponto de partida para a criação de um trabalho inédito que será apresentado durante o Festival de Teatro Brasileiro em Belo Horizonte com os participantes da residência integrando o elenco.

Público Alvo: Estudantes e profissionais de teatro, dança, performance, circo, artes visuais e interessados em geral que tem o corpo e o movimento como sua principal via de expressão ou interesse.

Idade mínima: 18 anos

Vagas: 40

Duração: 40 horas - subdivididas em 10 dias de 4 horas

Locais: CRJ Centro de Referência da Juventude de Belo Horizonte (Rua Guaicurus, 50 – Centro) e FUNARTE MG (Rua Januária, 68, Centro)

Mais informações e inscrições: www.festivaldoteatrobrasileiro.com.br

Ciclo de Dramaturgos – Oficina A poética no jardim da primeira infância

A oficina abordará os processos artísticos e pedagógicos em torno do universo teatral voltado para a primeira infância. A proposta é explorar o misterioso universo dos cinco primeiros anos de vida de um ser humano. A partir disso, será abordada a criatividade cênica para a primeira infância, dentro de uma perspectiva do trabalho poético sobre a inocência e a invisibilidade, por meio de exercícios práticos e teóricos no campo da dramaturgia e da encenação para bebês. O professor compartilhará saberes e fazeres fundamentados em suas pesquisas e experiências em teatro para a primeira infância na Europa e Brasil nos últimos quinze anos.

No ultimo dia da oficina, será realizada uma experiência prática a partir da apresentação de pequenas cenas elaboradas ao longo da oficina, para um grupo de 30 bebes com idades entre 0 a 2 anos.

Público alvo: Grupos de artistas e educadores/profissionais relacionados com a primeira infância

Vagas: 30

Duração: 20 horas

Data: 14 a 18/08 - 18h30 às 22h30

Local: CRJ Centro de Referência da Juventude de Belo Horizonte (Rua Guaicurus, 50 – Centro)

Mais informações e inscrições: www.festivaldoteatrobrasileiro.com.br

Ciclo de Dramaturgos – Oficina Escavação dos Sentidos

Este encontro/ oficina é um convite para um diálogo prático de compartilhamento do processo criativo de Fio a Fio(espetáculo de dança-teatro concebido e performado por Giselle Rodrigues e Edi Oliveira) e de como foi se dando sua construção poética.

O compartilhamento do processo deste espetáculo servirá apenas como um mapa condutor dos caminhos que traçamos para a criação e um provocador para experimentação do fluxo criativo e da construção poética cênica. Por meio de improvisações livres e sensibilização da atenção que abarcam experimentações com a corporalidade e oralidade iremos descobrir juntos possíveis poéticas que poderão se desenvolver à partir do interesse de cada participante. Esta proposta é inspirada na pesquisa AISTHESIS desenvolvida por seis artistas de Brasília (Edi Oliveira, Giselle Rodrigues, Glauber Coradesqui, Jonathan Andrade, Kenia Dias, Francis Wilker), do qual sua prática buscou superar a dicotomia “processo-obra”, e expandir a noção de acontecimento artístico ao propor o próprio ato do encontro e a percepção das potências criativas do instante, que são mobilizadas em um fluxo de criação, como tempo-espaço de arte. Processo de improvisação, contágio, contaminação e partilha.

Vagas: 20

Duração: 20 horas

Data: 21 a 24/08 - 14h às 18h – e 25/08 - 8h às 12h

Local: CRJ Centro de Referência da Juventude de Belo Horizonte (Rua Guaicurus, 50 – Centro)

Mais informações e inscrições: www.festivaldoteatrobrasileiro.com.br

Foto: Mila Petrilo

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