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Última semana da exposição S{OBRA}, na Aliança Francesa Belo Horizonte, de Sara Não Tem Nome, Randolpho Lamounier e Pedro Veneroso

Mostra Reúne fotografdias, vídeos e instalações sobre a construção, desconstrução e reconstrução da cidade

Até o dia 30 de setembro, a Aliança Francesa Belo Horizonte recebe a mostra coletiva S{obra}, dos artistas Pedro Veneroso, Randolpho Lamonier e Sara Não Tem Nome. Com fotos, vídeos e instalações, a exposição reúne um conjunto de olhares acerca dos diversos modos como o cotidiano metropolitano da capital mineira e de suas cidades satélites se encontra permeado por movimentos perenes de construção, desconstrução e reconstrução.

 

Registros das cidades em mutação que, povoadas por obras públicas e privadas que transformam continuamente as paisagens, fazem emergir, em meio ao progresso de asfalto e concreto, arqueologias de memórias individuais e coletivas narradas pelos espaços urbanos.

 

“Fui convidada para expor na Aliança e chamei o Pedro, pois já desenvolvemos algumas pesquisas juntos. O Randolpho também é de Contagem, como nós, e trabalhamos temas em comum, há um diálogo entre a criação dele e a nossa e então achei interessante pensarmos uma exposição coletiva”, conta Sara.

 

Em suas fotografias, Sara aborda o movimento do tempo e da ação humana sobre as construções urbanas. E, além da imagem por si só, a legenda acompanha seu processo criativo, como na fotografia das ruínas de uma casa, que tem como legenda, o poema: “a casa dança sozinha. na ponta dos pés, vai desmoronando-se a cada passo, em movimento a ruína. me apego às paredes brancas, à pele descascada dos tijolos nus, às vísceras sobre a terra-sangue, à coreografia das pedras”.

 

Sobre os artistas:

Randolpho Lamounier

Graduando no curso de Artes Visuais na Escola de Belas Artes da UFMG, Randolpho Lamonier desenvolve trabalhos em diversas mídias como desenho, pintura, fotografia, vídeo e instalação. Participou, dentre outras exposições, do FIF (Festival Internacional de Fotografia – Belo Horizonte, 2013), Festival de Fotografia de Tiradentes (Tiradentes, 2014), Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia (Pará, 2014) e da individual “Diários em Combustão”, na Galeria Orlando Lemos (Nova Lima, 2014).

 

Pedro Veneroso

Bacharel em Artes Visuais na Escola de Belas Artes da UFMG e mestrando em Teoria da Literatura e Literatura Comparada na Faculdade de Letras da UFMG, atua nas zonas de interseção entre arte, ciência e tecnologia. Participou de exposições e festivais nacionais e internacionais, tendo sido premiado no Festival Conexões Tecnológicas promovido pelo Instituto Sergio Motta em 2008, no 4º Edital Filme em Minas e indicado ao Prêmio Sergio Motta em 2009 como membro do coletivo de arte e tecnologia Marginalia Project. Foi artista residente no JA.CA [Belo Horizonte, 2010], no LABMIS [MIS-SP, São Paulo, 2011] e no projeto LaBarca [Florianópolis, 2014].

 

Sara Não Tem Nome

Estudante de Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG, é representada pela Duplo Galeria. Seus trabalhos transitam entre as artes visuais, música, cinema e poesia. Foi artista residente no Encomodo em 2012 (Diamantina), da Bolsa Pampulha em 2013 (Belo Horizonte) e é finalista no prêmio EDP nas Artes em 2014 (São Paulo). Foi premiada no concurso fotográfico Revelando Contagem em 2012 (Contagem) e no Festival do Minuto com seis prêmios de 2010 a 2013 (São Paulo). Já realizou apresentações musicas em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás.

 

Sobre a Aliança Francesa

A Aliança Francesa é uma associação sem fins lucrativos, constituída livremente por pessoas que têm o objetivo de divulgar a língua e a cultura francesas no seu país de origem. Fundada em Paris, em 1883, está presente em 135 países, possui 1.015 estabelecimentos e tem cerca de 490 mil estudantes no mundo inteiro.

 

No Brasil, a rede das Alianças Francesas conta, atualmente, com 40 associações, estando presente em praticamente todos os estados brasileiros e formando, assim, uma ponte entre o Brasil e a França. Em Belo Horizonte, a Aliança Francesa foi fundada em 14 de julho de 1944 e está situada em um agradável casarão na região da Savassi.

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