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No dia 25 de agosto, o projeto “Coral BDMG na Estrada Real” chega ao final da temporada 2012, mas a sonoridade apresentada nos concertos continuará ecoando nas cidades pelas quais o coro passou De abril a agosto de 2012, cinco cidades mineiras foram palco para um repertório especialmente elaborado com o objetivo de divulgar, por meio do canto coral, a música colonial mineira composta no século XVIII e no início XIX em trechos integrantes da Estrada Real. Após percorrer os municípios de Piedade do Paraopeba, Dores de Campos, Santo Antônio do Itambé, São Thomé das Letras e Santo Antônio do Leite, o programa, realizado pelo BDMG Cultural, se apresentará na Igreja Matriz São Gonçalo do Amarante, em São Gonçalo do Rio Abaixo, no dia 25 de agosto, sábado, às 20 horas. O projeto, apresentado pelo Ministério da Cultura e BDMG Cultural, resgatou durante este ano peças relevantes de compositores de diversas regiões do Estado, como Pe. João de Deus de Castro Lobo, Jerônimo de Souza Lobo e Marcos Coelho Neto, que representam Ouro Preto e Mariana; José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, que remete ao Serro e Diamantina; Manoel Dias de Oliveira e Pe. José Maria Xavier que remontam a Tiradentes, São João del Rei e Prados. A qualidade técnica e artística dessas composições, sua atualidade estética para os padrões da época e a sua larga produção vieram a público devido ao trabalho pioneiro do musicólogo Francisco Curt Lange. Este acervo musical do século XVIII ainda está longe de ser todo avaliado, porém, sua divulgação não deve se restringir a pequenos círculos acadêmicos, estendendo-se, também, a toda comunidade que pode se apropriar e incorporá-la no rol de sua própria cultura. Coral BDMG O Coral BDMG iniciou as suas atividades em abril de 1989, em Belo Horizonte. Desde então, vem se destacando entre os coros de Minas Gerais pela qualidade técnica e artística, pelo repertório eclético (erudito e popular) e pela dedicação especial à música brasileira, do período colonial (incluindo peças restauradas do barroco mineiro) ao contemporâneo. Na sua trajetória, registram-se a ópera Tiradentes, de Macedo, apresentações da Missa em Fá Maior, de Lobo de Mesquita, Te Deum, de Libério Guimarães, Te Deum em Ré Maior, de Manoel Dias de Oliveira e peças de compositores mineiros setecentistas e contemporâneos, além do acervo musical nacional e internacional. Apresentou também uma seleção de coros da ópera La Traviata, de Verdi e uma montagem de O Messias, de Händel. Além de excursionar por todas as regiões de Minas, o Coral BDMG esteve no Sul do Brasil, em Buenos Aires e em Assunção, em 1994. Teve presença marcante no show Especial Roberto Carlos, em 1994. Em 1996, recebeu o troféu PRÓ-MUSICA - Os melhores da Música em Minas Gerais. Apresentou-se, em 1997, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, na Itália, na Alemanha e na França. Em comemoração aos 500 anos do descobrimento do Brasil, o Coral BDMG desenvolveu, no ano 2000, o projeto Qu4tro Cantos do Brasil em Portugal, no qual realizou concertos em Lisboa, Porto, Braga, Vila Nova de Gaia e Leiria. Em 2000, o Coral BDMG lançou o CD Pelos Qu4tro Cantos do Brasil, uma coletânea de peças representativas das diversas influências na formação da música brasileira e gravou um videoclipe do Hino Nacional Brasileiro, distribuído a escolas públicas e a todos os municípios mineiros. Em 2004, o Coral BDMG recebeu o VI Prêmio Minas de Desempenho Empresarial – Apoio à Cultura, promoção da Revista Mercado Comum. O Coral BDMG realiza, em Belo Horizonte, desde 1994, a série Quatro Cantos – Coral na Praça, para valorizar o canto coral em Minas Gerais. A partir de 2005, o Coral deu início ao projeto Coral BDMG na Estrada Real – a música colonial mineira em suas origens, que realiza concertos nas cidades integrantes do Circuito Estrada Real. Em 2008, o programa foi gravado no CD Coral BDMG na Estrada Real. A regência do Coral está a cargo do maestro Arnon Sávio Reis de Oliveira, graduado em Piano e Regência pela Escola de Música da UFMG. Cursou Mestrado em Musicologia, com ênfase em Música Brasileira, na UNIRIO. É dele o primeiro trabalho de levantamento histórico sobre o compositor mineiro Hostílio Soares. Desde 1990, desenvolve intensa atividade musical nas áreas de pesquisa e execução, atuando à frente de coros e de formações orquestrais. Ministra diversas disciplinas e coordena o Centro de Pesquisa na Escola de Música da UEMG. Sopranos: Alzira Barbosa Duarte, Maiara Miranda Gregório, Maria Aparecida Vargas, Mônica Aparecida Esteves Ramos, Thaís Lopes Almeida. Contraltos: Adilea Pereira Sousa, Gislaine Ângela do Prado, Leila Lúcia Gregório, Lígia Ferreira Galery, Rita de Cássia Santiago, Sandra Maria Bernardes Machado. Tenores: Celso Alves dos Santos, Luiz Evânio da Fonseca, Paulo Henrique Barbosa Rezende Dutra, Paulo Vicente Guimarães Silva. Baixos: Alexandre José Pinheiro Neto, Ismael Penha Silva, João Antônio Carlos, José Eustáquio Ramos, Marcílio Antônio Palhares Horta, Saymon Rodrigues Batista.