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DuzãoMortimer e Marcos Pimenta apresentam o show “Didático-científico: as canções”, dia 1 de setembro no MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal

A entrada é gratuita

O MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal(Praça da Liberdade, nº680 - Funcionários, Belo Horizonte) recebe, no dia 01/09, às 19h30, o show “Didático-científico: as canções”, de DuzãoMortimer e Marcos Pimenta. A entrada é gratuita.

A apresentação se traduz na própria personalidade dos compositores DuzãoMortimer e Marcos Pimenta, que são também pesquisadores do CNPq e professores aposentados da UFMG, mas ainda na ativa. O show se baseia no EP lançado no final de 2021, que inclui três canções didático-científicas. De acordo com o músico DuzãoMortimer, o conceito de canção didático-científica pode ser exemplificado por "A 3a de Newton", que conta, com bom humor, uma estória (inventada) dos três dias que antecederam a formulação da famosa 3ª Lei de Newton, a lei da ação e reação. Além dessa canção, há duas outras, que compõe uma trilogia com os grandes nomes que representam a Física ("A 3a de Newton"), a Química ("Lavoisier, ou nada se perde nada se cria") e a Biologia ("Charles (Darwin) Diz"), esta última sobre a Teoria da Evolução, destacando metaforicamente a questão do ancestral comum.

Serão apresentadas duas composições de Marcos Pimenta,em parceria com o poeta EdwaldoZampier, de cunho didático científico. A primeira, fala sobre os quatro elementos clássicos: água, terra fogo e ar. A outra, aborda os pontos cardeais da Terra e a rosa dos ventos. Com este repertório, os artistas pretendem mostrar como a arte musical pode ser considerada tão importante, quanto outras áreas do conhecimento, uma vez que o saber lógico-afetivo da música é prazeroso ao universo mental das pessoas. Buscam, também, transformar um pensar científico em arte, cujo produto é a canção didático-científica.

O Show “Didático-Científico: As Canções”

“A discussão da ciência na atualidade é muito importante e necessária porque deve investigar as formas genuínas da expressão humana. O cotidiano é o propulsor da ciência na arte, ou da arte na ciência, gerando a fusão da matéria bruta com um pós-vir”, explica DuzãoMortimer. Deacordo com o músico, o ideal é dar chance a cada ouvinte de desvendar de qual modo ou em quais tempos a ciência interfere no seu cotidiano.

Em "Didático-científico: as canções" predomina uma veia pop. A essa simplicidade nas músicas soma-se a presença de mensagens mais diretas e menos sofisticadas, relacionadas à formulação das leis da ciência e aos problemas ambientais e sociais provocados pelo desenvolvimento científico. O grande motivo para esse show “Didático-científico: as canções” é a onda de pseudociências que é alimentada atualmente no Brasil.

Assim, diretores de agências definanciamento às atividades científicas se dizem partidários do “Design Inteligente”, que é uma versão mais sofisticada, mas pouco suportada por provas científicas, do “Criacionismo”. Da mesma forma, “gurus” anunciam que a Terra é plana e que a ciência e cientistas são parte do “Marxismo Cultural”. Nessa conjuntura, cantar o“Didático-científico” soa como uma contestação a essa miríade de antecientistas e negacionistas que assolam o país atualmente, fruto de um governo que desconsidera totalmente a ciência e a cultura.

DUZÃO MORTIMER E MARCOS PIMENTA

DuzãoMortimer construiu sua carreira artística em torno do circuito musical universitário de Belo Horizonte e Minas Gerais. No início dos anos 80 com a “Alegria Blues Band” e depois com “O Grande Ah!”, participou de vários festivais, shows e festas estudantis, culminando com o lançamento do disco “1989”. Na década de 90 participou do Mariantivel, com a qual gravou um disco em 1997. Nos anos 2000, relançou “O Grande Ah!” com a formação da banda com os filhos, numa edição que contava com DuzãoMortimer e Marcos Pimenta e seus filhos, em duas gerações de músicos. Foi com base nesta banda – formada por DuzãoMortimer, Rafael Pimenta, Ivan Mortimer e Lucas Mortimer - que Duzão desenvolveu o projeto solo “Trip Lunar”, que deu origem ao CD lançado em 2014, todo ele com músicas inéditas, a maioria em parceria com o poeta e agitador cultural Marcelo Dolabela. O disco “Trip Lunar” teve participação da nova geração de músicos de Belo Horizonte, como Alexandre Andrés, Henrique Staino, João Machala, Ygor Rajão, Yuri Vellasco, Rafael Pimenta, arranjos de Rafael Martini, João Antunes e Pedro Licínio, e participações especiais de Chico Amaral, Ladston do Nascimento, Leopoldina Azevedo, José Luiz Braga, Marcos Pimenta e Simone Wajnmam. "Trip Lunar" foi lançado em Nova York, no SOB's, em abril de 2014 e depois em Belo Horizonte. Em 2017 DuzãoMortimer lançou o segundo disco solo, “Homem de Laboratório”, contanto agora com uma banda de base formada por Vinícius Mendes (saxofones, flauta, teclados e arranjos), Ivan Mortimer (guitarra), Willian Rosa (baixo) e Gabriel Bruce (bateria).

Marcos Pimenta, violonista e compositor, também iniciou sua vida artística no meio universitário de Belo Horizonte. No início da década de 80, foi um dos fundadores da banda “O Grande Ah!”, onde atuou como cantor, violonista e compositor de uma parte do repertório da banda. Fez parcerias na época com EdwaldoZampier, Marcelo Dolabela e DuzãoMortimer, entre outros. A partir da década de 90, se dedicou a música instrumental e lançou em 1997 o CD “Mariantivel” com músicas autorais, juntamente com DuzãoMortimer e Pedro Licínio. Sua canção “A Sopa”, feita em parceria com o poeta Augusto de Campos, foi uma das finalistas do festival de música do Carrefour, em 1991. Em paralelo às atividades da banda “O Grande Ah!”, que fez várias apresentações em Belo Horizonte a partir dos anos 2000, tocou violão no grupo da vibrafonista Daniela Rennó e integrou o grupo musical “Curupaco”, liderado pelo percussionista Paulo Santos do grupo UAKTI. Em 2010 iniciou a roda de choro no bairro de Santa Tereza, em BH, nos bares Copa e du Pedro, e se dedicou a execução do violão de 7 cordas. Em 2015 fez duas apresentações no Silvana bar, em New York.

As canções didático-científicas tem encantado o público desde o seu aparecimento em "O Grande AH!", nos anos 80. DuzãoMortimer e Marcos Pimenta agora aprofundam a temática com abordagens também das grandes leis da Física, Química e Biologia. Quem ganha é a música mineira.

SOBRE O MM GERDAU – MUSEU DAS MINAS E DO METAL

Aberto ao público desde 22 de junho de 2010, o MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal se consolidou como uma instituição reconhecida no setor cultural do país. Já são mais de 1 milhão e 325 mil pessoas que visitaram o Museu neste período, com acesso gratuito e informações acessíveis sobre os patrimônios cultural e geológico de Minas Gerais e do Brasil.

Ele abriga importante patrimônio geológico do país, oriundo do extinto museu municipal “Museu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães”, com cerca de 4 mil amostras minerais, além de duas coleções particulares, de dois renomados e já falecidos colecionadores, ManfredoKayser e Luiz Menezes, com cerca de 1,5 mil amostras minerais brasileiras.

O MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal possui patrocínio direto da Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. O Museu está localizado no Prédio Rosa, na Praça da Liberdade, que em 2022 completa 125 anos de sua construção.

Mais informações: MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal
Funcionamento: de terça a domingo, das 12 às 18h (entrada até 17h20) e, nas quintas-feiras, das 12 às 22h (entrada até 21h20)
www.mmgerdau.org.br e @mmgerdau
Praça da Liberdade, nº 680 - Funcionários - Belo Horizonte/MG
Entrada gratuita e semnecessidade de retiraringresso.

EP Didático Científico

Spotify: https://spoti.fi/3joyPyi
Deezer: https://bit.ly/3C6rhrq
Soundcloud: https://soundcloud.com/duzao-mortimer
YouTube: https://bit.ly/3jhQdos
Videoclipes: YouTube: https://bit.ly/3jhQdos

Foto: Flávio Charchar

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