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O tradicional Circovolante – 6° Encontro Internacional de Palhaços, que reúne mais de 100 artistas circenses em Mariana – MG, já tem data: de 25 a 28 de setembro. Mas este ano a palhaçada começa mais cedo, de 11 a 24 de setembro acontece a descentralização do evento, com espetáculos em 10 bairros de Ouro Preto e Mariana, com patrocínio daPrefeitura de Mariana, CAIXA, VALE e apoio cultural da Samarco.

“O Encontro vem se fortalecendo a cada edição, desenhando novos caminhos, experimentando novos formatos. A 6ª edição está muito focada nesta descentralização. Todo ano, as pessoas cobram mais apresentações do próprio Circovolante no Encontro, mas como estamos sempre ocupados com a produção, acaba não sendo possível. Por isso, este ano, vamos percorrer bairros e distritos com o nosso espetáculo ‘Sem Refresco’, com o espetáculo da Turma do Biribinha e do italiano Andréa Farnetani”, explica Xisto Siman, idealizador do evento.

Com o objetivo de estruturar um espetáculo que tivesse como base números tradicionais de palhaços brasileiros, o Circovolante convidou como orientador um reconhecido mestre da palhaçaria, Teófanes Silveira, o palhaço Biribinha, de Alagoas. Eduardo Dias, o palhaço Furreca, também foi chamado para participar do processo de pesquisa e montagem desse novo trabalho.

Durante os ensaios, Biribinha ressaltou a importância da precisão do texto do palhaço, das entradas clássicas que devem obedecer a uma sequência para a explosão do riso e, entre uma brincadeira e outra, o Sr. Teófanes ficava sério quando o assunto era a preservação da memória viva dos circos brasileiros pelas novas gerações de palhaços.

Assim surgiu o “Sem Refresco”, que conta a história de um pequeno circo, desses que a gente ainda encontra pelo interior do Brasil, onde Juaneto (João Pinheiro) e Furreca (Eduardo Dias) estão sempre se metendo em confusões, tentando se esquivar das responsabilidades. Mas eles têm que obedecer ao dono do circo, Xinin (Xisto Siman), um palhaço exigente e excêntrico que não dá refresco à dupla, buscando impor uma disciplina quase militar para mantê-la na linha e não perder a fama de durão. É nesta caricatura do mundo real, numa atmosfera onírica e particular, que o espetáculo acontece. A cumplicidade dos três palhaços dá vida à trama, sustentada por divertidos números clássicos da palhaçaria brasileira. Diversão garantida!