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Oi Futuro apresenta exposição do artista visual contemporâneo Xico Chaves em BH

Mostra revê a obra do artista, que há quatro décadas fortalece o conceito de vanguarda no cenário cultural brasileiro Depois de ser apreciada por cerca de 22 mil visitantes no Rio de Janeiro, a exposição Órbita – Poética – Xico Chaves chega a Belo Horizonte, onde ficará de 3 de setembro a 11 de novembro, no Oi Futuro. Com curadoria de Alberto Saraiva, a mostra se marca como síntese panorâmica da produção de Xico Chaves, artista que, desde a década de 1970, trabalha simultaneamente com diversas técnicas, atividades e mídias, como pintura, criação de objetos, instalações, performances, intervenções, fotografia, vídeo, poesia e música. Busca-se, desse modo, dar o destaque merecido a um dos mais importantes e atuantes personagens da cultura contemporânea brasileira. Além do resgate das ecléticas e instigantes obras do artista, o projeto que culminou com a exposição pretende “jogar luzes” sobre as diversas possibilidades de linguagem utilizadas sistematicamente por Xico Chaves. A proposta é apresentar ao público, em especial às novas gerações, a produção e o pensamento do artista cuja tônica sempre foi o experimentalismo, principalmente, por meio da interação entre as artes visuais contemporâneas, a poesia e a música. Órbita – Poética – Xico Chaves é a reunião de uma multiplicidade de imagens e sonoridades referenciadas na trajetória do artista, de forma não cronológica. A proposta é que o visitante se depare com um caleidoscópio virtual sem começo nem fim, onde o espaço integrará som e imagem, forjando um território multidimensional de memórias e atualidades – num diálogo entre o cosmos (referência básica na produção visual do artista) e a realidade (referência de sua circulação e intervenção poética na realidade geográfica urbana e na natureza). Xico Chaves explica que a exposição segue trilhas de sua trajetória, que se associam para constituir um único panorama. Não se trata de uma retrospectiva, mas da incorporação de diversos instantes de seu trabalho, de forma a evidenciar determinada leitura, resultado da parceria entre o artista e o curador. “Apresentar este trabalho em BH é muito significativo para mim, por diversas e diversas razões. Em Minas, passei minha infância e comecei a escrever, pintar e experimentar. Além disso, aqui é o principal lugar onde recolho e pesquiso os pigmentos naturais. Foi também em Minas que refleti pela primeira vez sobre a expanção da matéria pelo espaço cósmico e associei tudo isso à vida e à criação”, conta o artista. Curador da exposição, Alberto Saraiva qualifica Xico Chaves como artista experimental, que impôs a si mesmo o desafio de realizar uma obra em fruição permanente: “Xico Chaves não separa arte e vida, muito menos arte, vida e política. Seu trabalho tem como base o continuum diário, uma extensão de tempo que corresponde ao tempo do viver. Neste sentido, conversar é fazer poesia, cantar é compor, pensar é criar e reunir-se é instaurar programas que facilitem o acesso à arte”. Com a exposição de Xico Chaves, o Oi Futuro vai além do objetivo de simplesmente revelar ao público a obra de um importante artista multimeios. Busca-se, ainda, apresentar uma visão holística do fazer artístico, materializada não só nas músicas experimentais inéditas, realizadas na década de 1980, mas também em um poema visual, trabalhado em computação gráfica, que se movimenta por entre galáxias. SOBRE XICO CHAVES Artista multimídia com extensa produção em artes visuais, música, teatro, TV, cinema e poesia, Xico Chaves é um dos principais artífices da cena cultural contemporânea brasileira. Formado em Artes e Ciências da Comunicação pela CEUB – DF, trabalha, há quatro décadas, em múltiplos campos de expressão, forjando a sua trajetória por meio de linguagens diversificadas. Desde o início de sua trajetória, na década de 1970, sua produção esteve centrada na pesquisa de novas formas de expressão, como poemas gráficos e experimentações no campo da música eletroacústica. Nos anos 1980, liderou a criação de alegorias e adereços poético-carnavalescos (artefatos de carnaval), com a Fundação do Bloco Suvaco do Cristo e outros. Como importante compositor da MPB, Xico Chaves tem mais de 150 músicas gravadas por vários artistas, entre os quais Nara Leão, Jards Macalé, Caetano Veloso, Vinícius Cantuária, Roberto Menescal, Elba Ramalho, Zé Renato, Elza Soares, Olívia Byington, MPB-4, Renato Braz, Geraldo Azevedo, Cláudio Nucci, Céu da Boca, e Antonio Adolfo. Entre seus parceiros constam Cartola, Lourenço Baeta, Dalmo Castello, Euclides Amaral, Lenine, Gereba, Marcos Ariel, Moreno Paes, Zé Eduardo, Célia Vaz, Jorge Dangó, Marko Andrade, Oswaldo Montenegro, Alberto Rosenblit, Lelé Alves, Guima, Áurea Regina, Paulo Édison, Paulo Debétio, Bráulio Tavares, Sidney Mattos, Célia Malheiros, Elza Maria, Stélio do Vale, Fausto Nilo, e muitos outros. A célebre composição "Quem tem a viola?", interpretada por Boca Livre, é um de seus grandes sucessos. Com o trabalho de pintura com minerais e pigmentos, participou da exposição “Como Vai Você, Geração 80”. Atuou em grandes projetos culturais e em parcerias com artistas como Nelson Felix. Como diretor do Centro de Artes Visuais da Funarte, vem contribuindo significativamente para o estímulo, difusão e fomento das artes visuais contemporâneas brasileiras. Xico Chaves participou de mais de 80 exposições nacionais e internacionais. Suas obras fazem parte de coleções como a do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo e a do Museu Nacional de Belas Artes – RJ. OI FUTURO O Oi Futuro é o instituto de responsabilidade social da Oi, que emprega novas tecnologias de comunicação e informação no desenvolvimento de projetos de educação, cultura, esporte, meio ambiente e desenvolvimento social. Desde 2001, suas ações visam democratizar o acesso ao conhecimento e reduzir distâncias geográficas e sociais, com especial atenção à população jovem. Na educação, os programas NAVE e Oi Kabum! usam as tecnologias da informação e da comunicação, capacitando jovens para profissões na área digital, fornecendo conteúdo pedagógico para a formação de educadores da rede pública, e fomentando o desenvolvimento de modelos inovadores. Já na área cultural, o Oi Futuro mantém dois espaços culturais no Rio de Janeiro (RJ) e um em Belo Horizonte (MG), com programação nacional e internacional de qualidade reconhecida e apreços acessíveis, além do Museu das Telecomunicações nas duas cidades. O esporte é apoiado por meio de projetos aprovados pelas Leis de Incentivo ao Esporte, tendo sido a Oi a primeira companhia de telecomunicações a apostar nos projetos socioeducativos inseridos na Lei Federal. Em 2010, a Oi ainda lançou, por meio do Oi Futuro, seu primeiro edital para patrocínios de projetos de preservação e conservação do meio ambiente, reforçando ainda mais o compromisso com iniciativas sustentáveis. O programa Oi Novos Brasis completa seu escopo de atuação, apoiando e desenvolvendo parcerias com organizações sem fins lucrativos para a viabilização de ideias inovadoras que utilizem a tecnologia da informação e comunicação para acelerar o desenvolvimento humano.

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