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O ciclo de palestras “Ampliando Horizontes”, realizado como parte das comemorações dos 20 anos de fundação do Instituto Cultural Flávio Gutierrez (ICFG), receberá em seu encerramento, no dia 5 de setembro (quinta-feira), a professora indígena Cristine Takuá. Além da educadora indígena, o ICFG convidou a jornalista e escritora Carla Madeira e o professor Antônio Tomasi, para compartilhar saberes com o público durante o ciclo de palestras “Ampliando Horizontes”. A iniciativa do ICFG conta com a parceira do Museu de Artes e Ofícios/SESI, como sede para os três encontros na Praça da Estação– dois já realizados, nos dias 20 e 27/8 (terça), e o último no dia 5/9 (quinta)–, às 19h, com entrada gratuita. O objetivo é criar um espaço de discussão e debate sobre temas relacionados ao universo do patrimônio, da educação e da cultura. O projeto tem o patrocínio do MaterDei por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.

SOBRE AS PALESTRAS

O ciclo de palestras “Ampliando Horizontes” receberá em seu encerramento, no dia 5 de setembro (quinta-feira), a professora indígena Cristine Takuá. Formada em Filosofia pela UNESP - Marília, ela ministra aulas na EE Indígena Txeru Ba’e Kua-I, DER Santos, pertencente à Terra Indígena Ribeirão Silveira, que se localiza na divisa dos municípios de Bertioga e São Sebastião. O tema da sua exposição será “Resistência e Memória: diálogos acerca do Arandu e Teko Porã - Práticas e saberes do Bem Viver”.

As atividades do ciclo de palestras “Ampliando Horizontes” tiveram início no dia 20 de agosto (terça-feira), com o professor do CEFET-MG Antônio Tomasi. Psicólogo, mestre em Ciência Política pela UFMG e doutor em Sociologia pela Université Paris VII/França, Tomasi fez uma exposição sobre o tema “Prática pedagógica e desenvolvimento de competências: o desafio de uma formação de operários e de jovens estudantes de engenharia”.

No dia 27 de agosto (terça-feira), a convidada foi a jornalista, publicitária e escritora Carla Madeira, que apresentou o tema “Processo criativo: o diálogo entre a escuta e a escrita”.

SOBRE O INSTITUTO CULTURAL FLÁVIO GUTIERREZ

O Instituto Cultural Flávio Gutierrez – ICFG, fundado em 1998, é uma entidade cultural do terceiro setor, sem fins lucrativos e integrante do Sistema Nacional de Museus. Tem a missão de criar e promover espaços que gerem o intercâmbio de ideias, a reflexão, a formação de novos públicos e de ampliar o acesso à memória nacional.

O Instituto surgiu como uma extensão natural das atividades da colecionadora Angela Gutierrez que, inspirada pelo desejo de compartilhar com o grande público o acesso às suas coleções particulares de oratórios, ferramentas de trabalho e imagens sacras criou os espaços museográficos: Museu do Oratório (Ouro Preto), Museu de Artes e Ofícios (Belo Horizonte) e Museu de Sant’Ana (Tiradentes). Todos eles tiveram as suas coleções doadas ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional- IPHAN, no ato da inauguração, sendo o ICFG responsável pela criação, implantação e gerenciamento dos seus espaços/acervos.

Foto: Divulgação