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Ingressos para show da Simone no Teatro Bradesco esgotados


A fila para a compra dos ingressos do show da cantora Simone, que acontecerá no Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube no dia 10 de setembro, às 21h, em menos de duas horas de vendas. 



As entradas foram vendidas a R$1 (inteira) e R$0,50 (meia) e criou uma fila que ia da porta do Teatro e virava na rua Antônio Aleixo.

 

A cantora baiana Simone escolheu o Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube para iniciar sua turnê nacional que comemora os 40 anos de sua carreira. Intitulado “É melhor ser”, a única apresentação do show em Belo Horizonte será no dia 10 de setembro, às 21h, com entradas a R$1,00 (inteira) e R$0,50 (meia) que poderão ser adquiridas a partir das 12h do dia 7 de setembro somente na bilheteria do Teatro Bradesco, limitado a um par por RG ou CPF. O show é patrocinado pelo Bradesco Seguros.

 

“Sou só um ente vivente. Com sentidos, boca, olhos e ouvidos. Bem vividos e já não me iludo mais”. Os versos de Alzira Espíndola e Vera Lúcia Motta em ‘Mulher o suficiente’ sintetizam um pouco a atual fase de Simone: no augeda maturidade artística, lança um olhar profundo sobre a natureza do ofício de intérprete. Contundente, batizou de ‘É melhor ser’ o show que marca os 40 anos de carreira e que volta agora para uma extensa turnê nacional.

 

Após uma vitoriosa primeira etapa, Simone volta à estrada com novidadesno roteiro, mas seguindo com sua jornada feminina em homenagem às compositoras brasileiras, nascida do disco que originou o espetáculo. ‘É melhor ser’ passeia pela obra de autoras como Rita Lee, Joyce, Dona Ivone Lara, Zélia Duncan, Marina Lima e Adriana Calcanhotto, entre outras gravadas no CD homônimo. O roteiro amplia o leque e traz também canções de Dolores Duran (‘A noite do meu bem’), Isolda (‘Outra Vez’) e inéditas na voz da intérprete, como ‘O tom do amor’ (Moska/Zélia Duncan), ‘Canteiros’ (poema de Cecília Meireles musicado por Fagner), ‘Candeeiro’ (Teresa Cristina) e ‘Primeira Estrela’ (Luhli e Lucinha). “Acho que, nos últimos 40 anos, a partir da década de 70, houve um florescimento de compositoras. Até então, isto não era muito comum, a composição no Brasil era quase exclusiva dos homens. Éramos, tradicionalmente, intérpretes. Houve, então, uma vontade de homenagear estas mulheres de vanguarda, guerreiras, amantes e, acima de tudo, grandes artistas”, exalta a cantora.

 

Simone é considerada uma das cantoras mais importantes do cenário damúsica brasileira. Suas interpretações fazem com que, mesmo sem compor a música e letra, se torne uma espécie de coautora das obras que dá voz. Desde criança Simone convive com arte musical, seu pai foi cantor de ópera e a mãe tocava piano. Quando contava 16 anos mudou-se para São Paulo onde começou a jogar basquete, sendo convocada para seleção brasileira. Duas entorses no joelho a tiraram do time nacional. E em 1971 ficou nobanco de reservas. Sua carreira na música tem data de início muito bem demarcada, foi em 1973 quando lançou seu primeiro disco intitulado Simone. Depois disso gravou com Milton Nascimento a canção Gota d´água de Chico Buarque, em seguida ganhou o apelido de Cigarra, depois de pedir a Nascimento para compor para ela uma canção usando como tema este inseto.

 

A concepção do espetáculo “É melhor ser” é da própria Simone, com direção geral de Christiane Torloni. “Eu queria ter o olhar feminino, queria uma pessoa de teatro, que olhasse para mim e me visse. E foi exatamente o que a Chris fez”, explica a intérprete. Hélio Eichbauer assina a cenografia e concebeu um de seus cultuados móbiles, desta vez em formato de coração, em total consonância com a carreira de Simone. O maestroLeandro Braga assina a direção musical do CD “É melhor ser”, com Bia Paes Leme, para oshow o maestro criou os arranjos e está à frente da banda, formada ainda por João Gaspar (guitarra, violão), Rômulo Gomes (baixo), Christiano Galvão (bateria) e José Leal (percussão). O projeto de luz é de Rogério Wiltgen.

 

Além de surpresas no repertório, a maior novidade desta nova etapa comemorativa são as apresentações a apenas R$ 1, reafirmando a máxima de que o artista tem de ir aonde o povo está, um sonho antigo dacantora. “O preço por vezes acaba afastando o público que tem muita vontade de nos prestigiar, mas nem sempre consegue. A oportunidade de apresentar o meu show completo, tal como ele foi concebido, cobrando um valor simbólico e rodar por todo o país é muito emocionante. Ficarei meses na estrada, próxima ao coração do povo brasileiro”, celebra.

Foto: Divulgação

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