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Memorial Vale recebe quinteto da academia orquestra Ouro Preto

O Memorial Minas Gerais Vale retomou em agosto as apresentações musicais mensais com a curadoria da Orquestra Ouro Preto, que conta com o patrocínio da Vale há três anos. A nova programação se chama “Mulheres na Música” e está focada em homenagear compositoras, instrumentistas e pesquisadoras que vêm escrevendo seus nomes na música brasileira contemporânea. Em setembro é a vez do Quinteto da Academia Orquestra Ouro Preto,formado pelas musicistas Ellen Silveira (violino 1), Mariane Fernandes (violino 2), Joice Coutinho (viola), Carolina Rodrigues (violoncelo) e Mariana Pardinho (baixo). Elas apresentarão um repertório com clássicos como Bach e Mozart, os brasileiros Enani Aguiar e Capiba e o argentino Astor Piazzolla.O espetáculo acontece no dia 12 de setembro, quinta-feira, às 19 horas, com entrada gratuita, sujeita a lotação, com retirada de senhas uma hora antes do evento. O Memorial Vale fica na Praça da Liberdade, 640, esquina com Gonçalves Dias.

Inspirada pela vocação musical do estado e ciente das dificuldades de músicos emusicistas em seguir a carreira profissional no campo da música de concerto, a OrquestraOuro Preto inaugurou, em março de 2019, a Academia Orquestra Ouro Preto. O projeto, que já nasceu como referência em Minas Gerais, é formado por instrumentistas entre 18 e 28 anos de idade que têm em comum a paixão pela música, enxergando nela um futuropromissor e porta de entrada para a transformação de realidades sociais por meio dacultura.Para a série “Mulheres na Música”, apresentada no Memorial Minas Gerais Vale, aAcademia Orquestra Ouro Preto preparou um concertino especial. O quinteto, formado apenas por musicistas, apresentará um repertório pautado pela excelência e versatilidade,adjetivos que marcam e guiam a formação principal da Orquestra.

A ideia é aperfeiçoar e lapidar o talento de jovens violinistas, violistas, violoncelistas econtrabaixistas já iniciados, mas que encontram uma série de obstáculos para darprosseguimento ao sonho de se tornarem profissionais, sobretudo, devido ao alto custodos investimentos, o que acaba por afastar um grande número de pessoas com potencial evivência necessária para se inserirem no mercado da música.

Com sede no Sesc Palladium, em Belo Horizonte e atividades semanais, a Academia conta,atualmente, com 22 alunos e alunas, de diferentes regiões do Estado, que participaram deum processo seletivo em janeiro último, com 140 candidatos inscritos. Os aprovadosrecebem uma bolsa no valor de R$700,00 por mês, além de material didático cedidogratuitamente, num formato inédito no que tange o incentivo para estudo e prática damúsica no país. As atividades são presenciais e ministradas por músicos e professores daOrquestra Ouro Preto.

Rodrigo Toffolo, diretor artístico, regente titular da Orquestra Ouro Preto e idealizador daAcademia, aponta que a iniciativa foi construída sob o signo da inclusão, enfatizando osvalores artísticos da Orquestra e sua forma de fazer música, que a elevaram ao status deuma das mais importantes e premiadas formações orquestrais do país. “A Academia é amaterialização de um sonho antigo e mais um passo importante na história da OrquestraOuro Preto. Queremos mostrar para esses jovens a música como modo de vida possível, edar oportunidades de inserção no mercado, através de um trabalho prático e, sobretudo,humano. Uma maneira diferenciada de fazer música, algo que o público poderá apreciarnos concertos de estreia”, comenta Toffolo, lembrando da ansiedade dos alunos,especialmente aqueles que nunca tiveram a oportunidade de se apresentaremprofissionalmente.

foto: ÍrisZanetti

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