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A força e a emoção da dança no Debates Vivo EnCena

Programa Vivo EnCena traz para a capital mineira os renomados bailarinos Ángel Rojas, Carlos Rodríguez e Iracity Cardoso para encontro com entrada franca, no dia 21 de setembro O programa Vivo EnCena traz a alma e o ímpeto da cultura flamenca para o Debates Vivo EnCena, no próximo dia 21 de setembro (sexta), às 17 horas, no Palácio das Artes – Teatro João Ceschiatti. O tema será O Flamenco Tradicional sob uma Concepção Moderna, inspirado no espetáculo “Cambio de Tercio”, da companhia Nuevo Ballet Español, e contará com as participações dos consagrados coreógrafos e bailarinos Ángel Rojas e Carlos Rodríguez. Com entrada franca, o debate será mediado pela respeitada gestora em dança e coreógrafa Iracity Cardoso. Sob curadoria do pesquisador em gestão cultural e curador do programa cultural Vivo EnCena, Expedito Araujo, a proposta é discutir o processo de criação e seus limites, sem perder a essência que o caracteriza, a partir da prática do Nuevo Ballet Español, que trabalha o flamenco sob uma concepção moderna. A ideia é também relacionar a questão da subversão nas linguagens da dança e o olhar que caracteriza o contemporâneo hoje no Brasil. O Debates Vivo EnCena estimula o encontro de artistas e estudiosos que participam da elaboração de uma obra cênica com autonomia de criação em contato com as diversas dinâmicas estéticas em todas as áreas de composição e público, tornando acessível o diálogo sobre temas relevantes ao fazer teatral. A cidade exerce importante influência nos movimentos artísticos e culturais e, assim, a discussão pretende ampliar o olhar sobre as performances do cotidiano, descobrir as possibilidades de (re) significação, a partir dos discursos dos convidados e refletir sobre o papel da arte em contextos específicos. A ação tem como objetivo a formação de plateia e de espectadores e também uma reflexão sobre o acesso ao conhecimento a partir das artes cênicas, já que o projeto sempre dialoga com um espetáculo integrante do programa Vivo EnCena. Sobre os participantes Ángel Rojas - Natural de Madri nasceu em 1974, estreou como profissional aos 16 anos e integrou o Ballet Teatro Español. Foi selecionado para participar do espetáculo “Hamlet”, do Ballet Español de Madrid, sob a direção artística de José Granero. Em 1992 passou a integrar o Ballet Flamenco de Antonio Canales, dançando no espetáculo “A ti Carmen Amaya”, onde desempenhou o papel de touro no número Torero. Prosseguiu com um tributo a Escudero, no Ballet Nacional Cubano, dirigido por Rosario Suarez, participando ainda da “Gala Greco-Romana” e da “Gala des Étoiles de Montréal”. Coreografou “La Zapatera Prodigiosa”, baseada na obra homônima de Garcia Lorca, ao lado de Rodriguez e de Alicia Mantaras para o Teatro de la Danza de Madri. Em 1994 foi artista convidado da companhia de Victor Ullate. Carlos Rodríguez - Nasceu em 1975, em Madri, e aos 13 anos era finalista da audição do Ballet Nacional de España. Dançou para a companhia de Rafael Aguilar (Teatro Español), Ballet de Zambra e Ballet Español de Madri, sob direção de José Granero. No quadro da Expo de Sevilha, de 1992, participou do espetáculo “La Petenera”, dirigido por Emilio Hernandez, após o que apresentou em “Chorizos y Polacos”, no Teatro de la Zarzuela. Esteve presente no Festival da Oti, em 1992 e 1993, e foi bailarino convidado do Real Conservatório. Participou como bailarino solista no Ballets Españoles, onde coreografou “La Zapatera Prodigiosa”, com Rojas e Alicia Mantaras. Em 1994, Rojas e Rodríguez dividiram o prêmio de Melhor Bailarino, no Concurso Nacional de Flamenco. A partir de 1995, ambos passaram a trabalhar juntos e fundaram o Nuevo Ballet Español, onde criaram um programa diferente a cada ano. A última produção da dupla, recém-estreada, é uma nova versão de “Amor Brujo”, de Manuel de Falla. Iracity Cardoso - Nasceu em São Paulo, em 1945. Formada pela Escola de Dança de São Paulo, possui várias experiências com outros mestres de estilos e técnicas distintas. A primeira internacional foi como bailarina na Alemanha, França e no México, entre 1964 e 1967. Foi bailarina do Ballet Stagium, na época da sua criação, na década de 70. Também atuou como assistente de direção e bailarina do Balé da Cidade de São Paulo, no período de 1974 a 1980. Em 80 retornou à Europa com Oscar Araiz, como assistente de direção e bailarina no Ballet du Grand Theatre de Genebra. A partir de 1989 até 1993, participou no mesmo como diretora artística adjunta. Em 1996 foi convidada para ser a diretora artística do Ballet Gulbenkian, em Portugal, onde permaneceu até 2003. De volta ao Brasil, depois de 23 anos na Europa, foi convidada para ser assessora de dança da SMC de São Paulo, onde reativa o Centro de Dança da Galeria Olido e promove a publicação do Primeiro Edital de Fomento a Dança, e a criação do Projeto de Dança Vocacional. Em 2008 assumiu a direção artística como fundadora da São Paulo Companhia de Dança, e ficou até abril de 2012. Atualmente, faz parte do Conselho Artístico do Festival do Joinville e atua como presidente do Júri do Fomento a Dança, além de outras atividades de curadoria. Sobre Expedito Araujo - Curador do programa cultural Vivo EnCena, pesquisador na área de gestão cultural, com formação em artes cênicas e ciências sociais, tem mais de 10 anos de experiência na área de gestão no setor público. Destaca-se por sua atuação no processo de elaboração de diretrizes do “Projeto Bando a Parte”, do Teatrão, de Coimbra, em Portugal. Autor do livro “Núcleo Vocacional, Criação e Trajetória” (Editora SMC-SP/ 2008) e de artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais. Sobre o Vivo EnCena Programa cultural da Vivo para as artes cênicas, estimula a conexão de projetos e promove o intercâmbio de pessoas em diferentes estágios de suas carreiras. O teatro é pensado além do espetáculo, sendo estabelecida uma rede de ações de difusão, circulação, mobilização e formação por todo país, compartilhando histórias inspiradoras, conceitos inovadores e ideias transformadoras no âmbito das artes cênicas. O Vivo EnCena é realizado há dois anos, está presente em 18 Estados do país e já patrocinou mais de 50 projetos continuados, além de realizar projetos próprios e a curadoria do Teatro Vivo e do Grande Auditório do MASP, na cidade de São Paulo. O programa utiliza o teatro como ferramenta de acesso, reflexão, inclusão, autonomia e transformação com o objetivo de trazer resultados positivos sobre a trajetória e sustentabilidade de todos.

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