Notícias

1, 2 na Dança chega a sua 9º edição com solos e duos de diversas partes do Brasil

Mostra de Solos e Duos, além de espetáculo, contará com exposição de fotografias de Guto Muniz e oficina ministrada por Jorge Garcia. De 20 a 23 de setembro de 2012, Belo Horizonte sedia a 9ª edição do “1, 2 na Dança – Mostra Internacional de Solos e Duos”. Com ingressos a R$12,00 (inteira) e R$6,00 (meia-entrada) o evento acontece no Teatro Oi Futuro Klauss Vianna (Av. Afonso Pena, 4001, Mangabeiras, BH/MG) e tem o patrocínio do Hospital Mater Dei por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte e apoio cultural da Oi e Funarte. A programação de 2012 do 1, 2 na Dança conta com espetáculos de Marcelo Braga (RJ), Otávio Bastos (PE), José Antônio Sampaio (BA) e Jorge Garcia (SP). Além disso, haverá três estreias de apresentações feitas pelos coreógrafos mineiros Ariane de Freitas e Ivan Sodré, Cibele Maia, Aretha Maciel e André Rosa. (Veja programação abaixo). “Desde a primeira edição do evento em 2004, nosso objetivo sempre foi o de colaborar para a formação do profissional da Dança, oferecendo a ele oportunidade de participar de uma mostra. O que queremos com a iniciativa é contribuir para difundir e fomentar o mercado artístico da dança contemporânea, estimulando a pesquisa e a criação”, contam os idealizadores e produtores da Mostra, Jacqueline de Castro, Wagner Tameirão e Marise Dinis. Além das apresentações, o “1, 2 na Dança – Mostra Internacional de Solos e Duos” traz em sua programação duas atividades gratuitas: a exposição de fotografias “Horizontes da Dança”, de Guto Muniz; e uma oficina com o coreógrafo e bailarino pernambucano, radicado na capital paulista, Jorge Garcia. “Horizontes da Dança” fica aberta ao público de 20 de setembro de 2012 a 20 de dezembro de 2012, de segunda a domingo, no 5º andar do Hospital Mater Dei (Rua Gonçalves Dias, 2700, Santo Agostinho, BH/MG). Já a Oficina de Garcia, direcionada a profissionais e estudantes de dança de nível intermediário e avançado, acontece entre os dias 24 e 29 de setembro no Corpo Escola de Dança (Av. Bandeirantes, 866, Mangabeiras, BH/MG). Para participar da oficina de dança ministrada pelo coreógrafo e bailarino Jorge Garcia é necessário enviar currículo resumido e carta de intenção para [email protected] até o dia 19 de setembro. Em sua trajetória, o “1, 2 na Dança – Mostra Internacional de Solos e Duos” tem lançado novos coreógrafos e artistas, mas também reverenciado àqueles com carreiras já estabelecidas, que deram origem a formação em dança no Brasil e merecem ser reconhecidos como referências importantes. O projeto abre espaço para a apresentação de trabalhos de artistas independentes e promove o encontro de profissionais de dança, além de ser uma oportunidade para a revelação de novos talentos. “É gratificante perceber como os artistas da dança reconhecem o projeto como um espaço de expressão dos seus trabalhos. A Mostra permite uma liberdade de criação maior para os bailarinos que tem toda a estrutura de um evento a serviço de seu trabalho”, explica Jacqueline de Castro, uma das idealizadoras do projeto. A SUPERAÇÃO NA DANÇA “Façamos da interrupção um caminho novo./ Da queda um passo de dança,/ do medo uma escada,/ do sonho uma ponte, da procura um encontro!”. Quando o escritor mineiro Fernando Sabino escreveu os versos acima, possivelmente não se referia a Marcelo Braga, mas é inquestionável que a frase faz sentido quando nos debruçamos sobre a vida deste bailarino e coreógrafo e, especialmente, sobre sua obra O Homem Vermelho, solo que será apresentado na abertura do “1, 2 na Dança – Mostra Internacional de Solos e Duos”. O espetáculo trata-se de um relato biográfico, poético e íntimo com base em situações vivenciadas pelo próprio artista, a partir da descoberta de um linfoma. O texto, também de autoria de Marcelo, revela com bom humor e tranquilidade, o vazio em frente à doença, os espaços hospitalares e os diversos tratamentos enfrentados em busca de sua cura. “Fiquei quatro anos afastado da dança, apenas observando das plateias, janelas, frestas... Virei um voyeur. Pouco a pouco fui melhorando, percebi o quão frágil somos, mas quão regenerador nosso corpo é. Decidi que era hora de assumir uma coreografia e comecei a trabalhar com “O Homem Vermelho”. No princípio tive medo de entrar no lugar da vitimização, mas é um relato bem humorado, apenas uma ponta da história que eu vivi que abre portas e janelas para outras histórias de minha vida e o público percebeu isso”, revela Marcelo Braga.

Selecionamos os melhores fornecedores de BH e região metropolitana para você realizar o seu evento.