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Tudo é Jazz 2012 reúne quase 2.500 pessoas em Ouro Preto

Considerada a edição 1.1 do festival, evento trouxe jovens talentos dos EUA, França, Israel, Espanha e Brasil A 11ª edição do festival Tudo é Jazz movimentou a cidade de Ouro Preto neste fim de semana, 14 e 15 de setembro. Com um público de quase 2.500 pessoas, o evento trouxe amantes do jazz de várias partes do mundo ao Centro de Artes e Convenções da UFOP – a cidade do Jazz. Este ano, o festival contemplou atrações dos EUA, França, Israel, Espanha e Brasil. Direto de Nova York, o duo de saxofonistas Jesse Scheinin e Eddie Barbash passou pelas ladeiras da cidade histórica nos dois dias de evento, encantando comerciantes, pedestres e seguidores do cortejo que levou parte do público à sede do festival. Com apenas 22 e 23 anos de idade, respectivamente, os jovens talentos esbanjaram disposição e surpreenderam moradores e visitantes de Ouro Preto. No primeiro dia de shows, os brasileiros Cida Moreira e Thiago Pethit abriram a série de atrações. Com um estilo irreverente e encantador, os artistas silenciaram o público, que ficou atento ao som do piano e vozes dos cantores. A israelense Anat Cohen foi a segunda atração, ao lado do carioca – residente nos EUA – Romero Lubambo. A sintonia entre os artistas saltou aos olhos e encheu os ouvidos da plateia. João e Júlia Bosco fecharam a primeira noite do Tudo é Jazz com repertório carregado de emoções. O cantor, que já estudou em Ouro Preto e tem o título de cidadão honorário da cidade, presenteou conterrâneos com canções como Corsário, Jimbo do Jazz, O mestre sala dos mares e Agnus Sei. Na noite de encerramento, após o cortejo, foi a vez da mineira Maíra Labanca subir ao palco. A belo-horizontina participou pela primeira vez da programação oficial do Tudo é Jazz, seguida de Marcelo Jeneci, que colocou o público para cantar e dançar. Silva, uma das descobertas da curadora Maria Alice Martins, surpreendeu e atraiu olhares e ouvidos curiosos. Com um estilo mais eletrônico, o capixaba mesclou canções acompanhadas ao som de bateria e violino, entre outros instrumentos. Charles Pasi, gaitista francês, movimentou o público do Tudo é Jazz e encantou aos participantes com seu talento como instrumentista e cantor. Para encerrar a 11ª edição do festival, Andrea Motis – a mais jovem artista do Tudo é Jazz, com apenas 16 anos – e Joan Chamorro, seu mentor musical, levaram o público a aplaudi-los de pé. Esta foi a primeira vez da artista no Brasil, que se emocionou ao ver a plateia cantando em uníssono a canção Hallelujah, do cantor canadense Leonard Cohen. Quem participou do primeiro dia do festival entendeu o que a curadora Maria Alice Martins chama de edição 1.1. “Nossa proposta para este ano foi de renovação. Não foi a 11ª edição, mas a 1.1. Fechamos um ciclo quando completamos 10 anos, homenageando Tom Jobim. Agora trouxemos jovens talentos. Apesar de novos na idade, sabem bem a arte do improviso e a ousadia próprias do jazz”, explica. Além dos grandes nomes que integraram a programação de palco do Tudo é Jazz, os participantes curtiram o som do DJ Greg Caz no intervalo das apresentações e ainda no Café De La Musique. Amantes do estilo passaram a noite ao som do que há de melhor na música popular brasileira. O tema deste ano, Dos cinco cantos do mundo para Ouro Preto, permanece norteando o Tudo é Jazz até 2014. A proposta é surpreender o público com talentos de outras partes do mundo.

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