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A Defensoria Pública lança documentário sobre direitos quilombolas nos dias 6, 7 e 8 de outubro

Você sabe o que é um quilombo? Em suma, trata-se de um local de esconderijo dos escravos fugidos de engenhos e fazendas brasileiras, durante o período colonial e imperial. Provavelmente você já sabia dessa resposta. Mas, você sabia que existem quilombos nos dias atuais? Pois é, existem! Inclusive, temos alguns no município de Belo Horizonte e região metropolitana. Esquecidos e invisíveis pela nossa sociedade, os grupos quilombolas preservam costumes e histórias do seu povo.

 

Foi com o objetivo de “dar voz” e esclarecer os direitos dessas pessoas que a Defensoria Pública da União em Belo Horizonte decidiu produzir o documentário Vozes da resistência: os quilombos urbanos de Belo Horizonte. Com direção geral de Zuleide Filgueiras, servidora da DPU; e argumento e direção de conteúdo do defensor Estêvão Ferreira Couto, o filme é um longa-metragem e tem como tema central a questão da regularização fundiária do território de três comunidades quilombolas da capital mineira: Luízes, Mangueiras e Manzo Ngunzo Kaiango.

 

Destacando as reivindicações dos personagens, o documentário denuncia as injustiças históricas, a invisibilidade social, o racismo sofrido, as expressivas perdas territoriais, a falta de acesso aos bens públicos, a violação de direitos humanos, a interferência da cidade na identidade cultural dos grupos e os anseios para o futuro. O filme será lançando no dia 8 de outubro, às 19h, no Cine Humberto Mauro.

 

Com o intuito de ampliar a discussão sobre o tema, a DPU realizará o seminário Vozes da Resistência – em defesa dos direitos quilombolas, no Museu Histórico Abílio Barreto, nos dias 6 e 7 de outubro. A ideia é difundir o assunto na sociedade, além de divulgar os parâmetros normativos que regulam os direitos quilombolas, discutindo a situação concreta das comunidades existentes na capital mineira, a partir da perspectiva das Defensorias Públicas.

 

As inscrições são gratuitas, porém limitadas. Elas devem ser feitas pelo linkhttp://bit.ly/1M0d1kv, até o dia 2 de outubro (sexta-feira). A abertura acontece no dia 6, com a mesa Direitos Quilombolas: os desafios da efetivação, que conta com a participação do defensor público federal Estêvão Ferreira Couto – titular do Ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva – como moderador; e os seguintes expositores: Ana Cláudia da Silva Alexandre, defensora pública estadual; José Luiz Quadros de Magalhães, o professor da Faculdade de Direito da UFMG e PUC Minas, e Aderval Costa Filho, coordenador de graduação em Antropologia pela UFMG. A programação completa dos debates pode ser acessada pelo link acima.

Foto: Divulgação

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