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FMC convida pesquisador grego para discutir relação entre Teatro e Democracia

A Fundação Municipal de Cultura recebe no próximo dia 30 de setembro Antonis Moutsopoulus, arquiteto e consultor de cultura clássica ateniense e tragédias gregas, para a palestra “O Teatro Grego e a Democracia”. O encontro acontece às 19h30 no Teatro Marília e propõe uma reflexão sobre o tema, abarcando descrição histórica sobre os fundamentos do teatro e sua relação direta com os processos democráticos da época. A palestra será proferida em espanhol, é gratuita e sujeita a lotação.

 

Moutsopoulus explica que o Teatro e a Democracia nasceram no mesmo período. As peças e encenações em lugares públicos sobre temas do cotidiano eram comuns e, de certa forma, ensinavam como deveria ser a vida em sociedade. Os antigos atenienses consideravam essa arte a mais importante escola e os dramaturgos, verdadeiros professores. Exemplo disso, foi a decisão do estadista e general Péricles, que impôs aos ricos uma obrigação tributária para manter os coros e atores e, ainda, criou leis que davam aos pobres o direito de entrada gratuita para assistir a obras teatrais. “O teatro era tão importante para eles naquela época, quanto hoje é importante que uma criança vá à escola. E, para nós atenienses, continua sendo”, afirma.

 

A palestra é voltada para estudantes de teatro, sociologia, letras e afins, além de profissionais da área de artes cênicas e agentes culturais. Faz parte da programação do Intercena - plataforma de internacionalização das artes cênicas de Belo Horizonte.

 

Mostra

O Ateniense Moutsopoulus é também curador da exposição “Atenas e sua Acrópole” em cartaz na Casa do Baile até o dia 30 de novembro. A mostra discute a relação entre os monumentos, a cidade e os cidadãos atenienses, desde a época de sua criação, até às mudanças experimentadas pela cidade através dos séculos. Na exposição, é possível detectar a transição do período arcaico para o clássico por meio de cópias de esculturas que refletem a revolução de Atenas, como por exemplo, o arcaico “Peplos Kore” e o clássico “Ephebe Loira”.

Outro destaque são as imagens dos fotógrafos Alexandros Kolokythas, Alexandros Vogiatzakis, Giorgios Korakianitis e Pier Giorgio Carloni que foram convidados a capturar a relação entre a Acrópole e a cidade, cada um guiado por sua própria interpretação. O resultado é uma variedade de olhares, diferentes enquadramentos, luzes, cores e condições climáticas.

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