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Comédia “Quem Prospera Sempre Alcança” (SP) chega a Belo Horizonte com apresentações gratuitas

Escrita e dirigida por Leonardo Cortez (4 indicações ao Prêmio Shell), o trabalho - que traz para a cena a linguagem do circo-teatro e da comédia de costumes

A determinação dos brasileiros em encontrar novas opções de trabalho por conta própria, pequenas noções de educação financeira, como a importância do planejamento e da organização para a realização dos nossos sonhos, são temas do espetáculo musical de rua Quem Prospera Sempre Alcança, que encerra turnê nacional em Belo Horizonte, após turnê por 10 cidades brasileiras. O público belo-horizontino poderá assistir ao novo trabalho do autor e diretor paulistano Leonardo Cortez (quatro indicações ao Shell e outros prêmios na cena de São Paulo), no dia 11 de outubro, sexta-feira, com sessões às 10h e às 19h, no Mercado Popular da Lagoinha, e no dia 12 de outubro, sábado, com apresentação única, às 11h, no Parque Municipal (Praça do Trenzinho). A direção musical e composições originais são de Jonatan Harold (diretor musical em trabalhos com Elias Andreato e Gabriel Villela), e os figurinos e cenário, de Márcio Araújo. Acesso gratuito, com interpretação de libras em todas as sessões. Classificação indicativa: livre. Duração: 45 minutos. Gênero: comédia popular. Mais informações para o público: Facebook e instagram - @quemprospera.

Patrocinada pela Visa, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cidadania e do Governo Federal, a peça está se apresentando por 11 cidades em diferentes estados até outubro, sempre de forma gratuita. “Em 2018, o Brasil bateu recorde em número de novos microempreendedores, o que reforça a importância de apoiarmos um espetáculo como esse. As mensagens transmitidas, como a importância do planejamento e do gerenciamento das receitas e despesas, são extremamente relevantes para o crescimento dos negócios deste público”, explica Sabrina Sciama, Diretora de Comunicação da Visa do Brasil.

SINOPSE

O espetáculo começa com a entrada de dois técnicos de uma companhia teatral encarregados de montar o palco para a apresentação que será feita no local. Eles fazem às vezes de operários e mestres de cerimônia e evocam situações sobre empreendedorismo a partir de três outras histórias.

Na primeira delas, duas fãs de uma dupla sertaneja decidem, na fila para entrar no show, como vão gastar o dinheiro que juntaram com muito sacrifício. Na segunda, dois vendedores ambulantes resolvem fazer uma atrapalhada sociedade e na terceira, um falido dono de boteco recebe a visita de uma inusitada fada-madrinha.

“Falar sobre empreendedorismo no Brasil atual é falar sobre o caminho pelo qual cada vez mais brasileiros estão optando por seguir em função da crise econômica. Ao mesmo tempo, ter acesso aos mecanismos de desenvolvimento de novos negócios é a possibilidade real de concretização dos sonhos profissionais. Quem Prospera Sempre Alcança é um espetáculo que inclui dicas de educação financeira, principalmente ligadas ao empreendedorismo, sem a pretensão de ser didático, que apresenta, com muito humor, situações e ciladas que qualquer um pode se meter por conta da inexperiência nos negócios e na vida pessoal”, conta o autor e diretor Leonardo Cortez.

LINGUAGEM E ENCENAÇÃO

A encenação busca as raízes do teatro popular, do circo-teatro e da comédia de costumes. “Artisticamente, pesquisei sobre a linguagem teatral do espetáculo de rua, me debruçando sobre a obra de Dario Fo e os trabalhos da Cia. La Mínima”, acrescenta.

O humor é elemento de aproximação direta com o público, conquistado através de um texto ágil, contemporâneo e de comunicação franca. No desenrolar da peça, onze personagens são evocados pelos dois técnicos, interpretados pelos atores Djair Guilherme e André Santos, a partir do uso de máscaras e acessórios. A participação dos espectadores é solicitada em brincadeiras interativas que se desdobram enquanto o público é testemunha da construção de uma peça enquanto assiste a outra.

Essa metalinguagem é uma forma de reflexão tanto para o espectador comum sobre o fazer teatral como para o próprio artista, que precisa empreender em seu ofício. “O artista via de regra é empreendedor de sua própria obra e precisa entender dos mecanismos de produção cultural para levar sua pesquisa ao público. O estabelecimento de parcerias, tão comum no mundo dos negócios, se faz absolutamente necessário em tempos de crise econômica e cultural”, explica o diretor.

Os figurinos, cenários e adereços são inspirados nas companhias teatrais itinerantes. “Elas fazem até hoje o popular teatro mambembe de imediata identificação popular e que tem nas restrições orçamentárias o seu mote de beleza e originalidade. Temos assim, a sobreposição de tecidos e o reaproveitamento de materiais, numa estética que remete ao circense. A música, originalmente composta para o espetáculo, dialoga com gêneros populares como o sertanejo e o samba de raiz, em números interativos. A ideia é que o público saia do espetáculo cantando e pensando nos próximos passos para a realização dos seus sonhos”, revela.

Foto:João Caldas

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