Notícias

Patrícia Ahmaral convida Zeca Baleiro para o show de 20 anos do disco "AH!"

Além do revival do disco, ocasião marcará o lançamento do álbum nas plataformas digitais

"Ah!", primeiro CD de Patrícia Ahmaral, está completando 20 anos de lançamento, em 2019. Para celebrar o trabalho, que possibilitou à cantora participar de projetos importantes no país, como o “Prata Da Casa” (Sesc Pompéia / SP), “Bem Brasil” (Rede Cultural / SP), “Novo Canto” (Rio de Janeiro), e cantar em espaços ícones naquele período, como o “Mistura Fina” e o “Canecão” (RJ), Patrícia faz show revival  do repertório de “Ah!”, com participação especial do compositor maranhense, Zeca Baleiro, produtor do álbum. Na mesma data, Patrícia promove ainda o lançamento digital do disco, ainda não distribuído nas plataformas digitais. O show acontece no próximo dia 17 de outubro, quinta-feira, às 21h, no Cine Theatro Brasil Vallourec (Grande Teatro). Os ingressos estão à venda no site da Eventin e na bilheteria.

Lançado em um período em que Belo Horizonte vivia um momento de grande efervescência musical, com as bandas Pato Fu, Skank e Jota Quest já consolidadas no grande mercado, o primeiro álbum da artista fez côro com outros importantes trabalhos locais lançados na mesma época, como os discos de estréia da cantora Marina Machado e segundo do compositor Vander Lee, que o consagrou. “Ah!” foi celebrado pela crítica em Minas e ganhou também algumas resenhas em veículos de circulação nacional! A faixa “Máquina De Escrever” (Luís Capucho e Mathilda Kóvak), ficou entre as mais tocadas na rádio JB, do Rio de Janeiro. Com um repertório e produção cativantes, o álbum marcou época, revelando a personalidade ímpar da intérprete e o potencial para desenvolver uma carreira nacional a partir dali.

 PRODUÇÃO DE ZECA BALEIRO e ÁLBUM CULT 

O disco, hoje elevado por muitos dos fãs da cantora, à categoria de “álbum cult" foi produzido por ZECA BALEIRO, compositor de quem a artista chamou a atenção por seu trabalho como intérprete à época e a quem conheceu através de uma grande amiga em comum, a também cantora e hoje empresária do meio musical, ROSSANNA DECELSO.

Foi Rossanna quem mostrou a Zeca uma fita demo de Patrícia, onde ela cantava canções inéditas do próprio autor (mostradas a ela pela amiga), além de uma releitura  psicodélica, em arranjo do guitarrista CELSO PENNINI para  "Totalmente Demais" (Caetano Veloso) 

Ao saber que Patrícia se preparava para gravar o primeiro CD, Zeca gentilmente se ofereceu para qualquer tipo de apoio. Ao obter aprovação na Lei Municipal de Incentivo à Cultura, com o projeto para o primeiro álbum, Patrícia entrou em contato com o compositor para fazer o convite para a produção. O sim veio como resposta e o CD foi gravado (ainda em sistema analógico!) e lançado naquele mesmo ano de 1999.

 REPERTÓRIO E MÚSICOS 

Tendo como base canções que a cantora já mantinha em seu repertório de shows, o CD ganhou ainda novas músicas, sugeridas por Zeca Baleiro, como a releitura bluesy para "Beijinho Doce" (Nhô Pai), a inédita "Máquina Do Tempo" (George Israel e Mathilda Kóvak) e as regravações de “Máquina de Escrever” (Luís Capucho e Mathilda Kóvak) e de "Perto Demais De Deus" (Chico César). Z.eca compôs para Patrícia "Vuduzinho", versão não autorizada de "Voodoo Child" (Jimi Hendrix\) e que acabou  indo para o disco como uma canção homenagem. “Não Creio Em Mais Nada”, a canção existencialista de autoria do compositor Totó, que foi sucesso na voz de Paulo Sérgio, veio como sugestão da amiga Rossanna e recebeu do tecladista Sacha Amback, roupagem surpreendente em programação eletrônica.O CD foi gravado, em parte  no Rio De Janeiro e parte em BH.

No Rio, convidados por Baleiro, acompanharam Patrícia músicos de peso como  SACHA AMBACK (programações), MARCOS SUZANO (pandeiro, cajon e derbak), DUNGA (baixo) e TUCO MARCONDES (violões, guitarras e dobro). 

Em BH, Patrícia gravou com sua banda da época, que contava com CELSO PENNINI (arranjos, guitarras e violão), ROGÉRIO DELAYON (arranjos, guitarras, violão, bandolin), THIAGO CORREA (baixo), LUÍS PATRÍCIO (bateria) e TATÁ SYMPA (acordeon e teclados). Com eles, Patrícia já vinha cantando em shows "Durango Kid" (Edvaldo Santana), "Locopoco" (Zeca Baleiro), "Cabras Pastando" (Sérgio Sampaio) e as leitura inspiradíssima em arranjos de Pennini, para "A Volta Do Boêmio" (Adelino Moreira) e "Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua" (Sérgio Sampaio). Todas elas, ganharam registros no disco.

 PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS 

Em participações especiais, a bolachinha traz Zeca Baleiro (voz), em “Vuduzinho” e MAURÍCIO PEREIRA (voz e sax) e DANIEL SHAFRAN (piano) em “ Fala” (João Ricardo e Luhli).

NOMES E NUMEROLOGIA 

O nome do CD deriva da numerologia que Patrícia Ahmaral fez para o próprio nome, antes de lançar o disco, quando, após consulta com a numeróloga Monah Di, profissional de BH, que atendeu vários artistas na cidadade, decidiu grafar seu original “Amaral”, com um “h”, após o “a”, adotando o “Ahmaral”. Mesmo sem muita aprovação de amigos e da família, ela decidiu apostar na receita e modificou o nome artístico. Sem saber que título daria ao disco, foi numa conversa com o crítico Kiko Ferreira, quando o mesmo observou o “Ah” dentro do novo nome, que ela recebeu dele a sugestão do exclamativo “Ah!” para o título.

:: SOBRE ZECA BALEIRO ::

Zeca Baleiro nasceu em 11 de abril de 1966 em São Luís do Maranhão. Artista plural, construiu uma carreira sólida. Com melodias certeiras, arranjos elaborados e poesia em alta voltagem, Baleiro apresenta sua espirituosa visão de mundo em canções originais. Além disso, tem se revelado sagaz intérprete de outros compositores e se envolvido com novas áreas, como a literatura e o teatro.

Zeca Baleiro lançou seu primeiro disco, “Por Onde Andará Stephen Fry?”, em 1997. Desde então, lançou outros dez discos autorais, alguns (vários) projetos especiais e oito DVDs. Sempre surpreendendo o público e a crítica a cada trabalho, em 2014 Baleiro se aventurou no mundo infantil ao lançar o cd “Zoró [bichos esquisitos] Vol.1” e logo em seguida o dvd em animação “A Viagem da Família Zoró”. Quatro anos depois, no final de 2018, lançou “Zureta - Vol.2” recheado de “malucagens e molequices”, como Baleiro costuma brincar. Em fevereiro de 2019 estreou o show “Zoró Zureta”, em que reúne canções dos dois álbuns.

Antenado com as novas tecnologias, em 2017 inaugurou a série de álbuns digitais “Arquivo”, que saem pelo seu próprio selo, Saravá Discos. Os primeiros, “Arquivo_Duetos 1” e “Arquivo_Duetos 2”, reúnem colaborações de Zeca Baleiro com artistas brasileiros e da França, Japão, Portugal e Uruguai. Após dois volumes de duetos, reuniu gravações raras e dispersas no álbum digital “Arquivo_Raridades”, sendo 8 registros inéditos, entre eles canções de Rael, Chico Buarque e composição feita especialmente para Roberto Carlos.

Recentemente, Zeca Baleiro lançou seu 11º álbum autoral, “O Amor No Caos”. Produzido por Baleiro e sua banda, à semelhança de “O Coração do Homem-Bomba” (2008) que rendeu dois volumes, “O Amor No Caos” também terá o Volume 2, que será lançando no segundo semestre de 2019. Para alegria dos fãs e colecionadores, os dois volumes também serão editados em cd e vinil. “O Amor No Caos Vol.1” traz parcerias inéditas com Cynthia Luz e Rincon Sapiência, além de colaborações com companheiros de geração como Frejat e Paulinho Moska.

Foto: Divulgação

Selecionamos os melhores fornecedores de BH e região metropolitana para você realizar o seu evento.