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O Memorial Vale realiza no dia 12 de outubro, sábado, às 10h30, um bate-papo com a artista plástica Luísa Alcântara, cuja mostra "Tudo é casa, casca, escasso, ocaso, corpo" está em cartaz até o dia 20 de outubro e faz parte do ciclo de exposições do Edital Novos Artistas do Memorial Minas Gerais Vale. Participarão da conversa o curador da exposição, Júlio Martins, a professora de artes Luiza Rachel Costa e a educadora e artista plástica Gabriela Brasileiro, que integrou a comissão de seleção do edital. A entrada é gratuita, sujeita a lotação.

"Tudo é casa, casca, escasso, ocaso, corpo" apresenta desenhos, fotografias e cerâmicas, além da videoinstalação "Desmanche", realizada especialmente para a mostra. Nos vídeos de "Desmanche" vemos maquetes de casas onde a artista residiu ao longo da vida, feitas em argila e localizadas em meio líquido, de modo que são dissolvidas e terminam por desaparecer. Comumente vinculados ao corpo, os dados da memória e da sensibilidade são retrabalhados pela artista de modo a permitir tanto uma metaforização de seus sentidos quanto observação delicada de suas materialidades. Daí uma presença implícita do corpo como matriz motivadora das relações que estabelece com arquiteturas, sementes, plantas e vasos que insinuam antropomorfias.

Luiza Alcântara nasceu em Belo Horizonte (MG) em 1993. Formou-se em Audiovisual na Oi Kabum! BH Escola Técnica de Arte e Tecnologia, em 2012. Bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard UEMG (2015), tem como principal objeto de interesse e pesquisa o espaço. Em suas produções, busca retratar percepções individuais sobre determinado lugar e as relações entre os diversos elementos que o constituem. Seus trabalhos são desenvolvidos em meios diversos, como o audiovisual, a cerâmica, o desenho e a gravura. Atua também com curadoria e produção em artes visuais.

Foto:Divulgação