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Museu de Arte da Pampulha passará por adaptações e pequenas reformas em outubro

Espaço será reaberto em novembro com uma exposição composta pelo acervo do próprio Museu O Museu de Arte da Pampulha (MAP) ficará fechado até o início de novembro para a realização de uma série de obras de manutenção e melhorias em sua estrutura. A previsão é que o MAP seja reaberto no dia 10 de novembro, com a exposição de parte de seu próprio acervo, selecionado pelo curador Sérgio Rodrigues Reis. As intervenções no MAP, assim como a restauração dos Jardins de Burle Marx, que inicia-se em cerca de 15 dias, são apenas etapas de um projeto maior, que pretende transformar a Pampulha em Patrimônio da Humanidade. Detalhes deste projeto serão informados nas próximas semanas pela Fundação Municipal de Cultura. Estão programadas para este período a limpeza da fachada do Museu, a pintura interna e externa, a troca do carpete do auditório e das rampas e ainda uma reforma nos tacos e entrepiso do mezanino. O prazo de execução das obras é de 30 dias. O projeto prevê ainda a restauração do piso do Salão Nobre, composto por mármore português, que atualmente encontra-se danificado em alguns pontos. A obra será comandada pela Especialista em Conservação e Restauração, Vânia Rosa Parreira, e tem início previsto para janeiro de 2013. Restauração dos Jardins de Burle Marx Em cerca de 15 dias, terão início as obras de restauração dos Jardins de Burle Marx, localizados na região da Pampulha. Serão recuperados cinco jardins (MAP, Casa do Baile, Igrejinha, Casa Kubitschek e Praça Dalva Simão), todos eles, tombados pelo Patrimônio Histórico Municipal. O projeto de arquitetura de restauração dos Jardins foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte/CDPCM-BH, pelo IEPHA e também pelo IPHAN. A EPO Engenharia, empresa responsável pela restauração, atuará também na manutenção dos espaços por cinco anos e na construção de um anexo na Casa Kubitschek. Quem está à frente do projeto é o arquiteto urbanista e paisagista Ricardo Lanna, um dos mais importantes estudiosos de Roberto Burle Marx no país. A restauração dos jardins Burle Marx prevê o resgate dos projetos originais, contratados pela prefeitura, na década de 1940. Segundo Ricardo Lanna, a ideia é recuperar a geometria original dos jardins, deixando-os em reciprocidade visual com o projeto arquitetônico de Oscar Niemayer. Será feito também um trabalho de recuperação da flora original. O projeto fez um levantamento das espécies existentes e constatou que algumas delas, integrantes do projeto original, se perderam com o tempo. A intenção é fazer o plantio das mesmas espécies ou de similares àquelas que são, na atualidade, protegidas por lei por estarem em risco de extinção. Outra ação importante será a retirada de algumas árvores que estão em um estado fitossanitário ruim. O projeto ainda prevê a restauração dos sistemas de iluminação e irrigação dos jardins.

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