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O espetáculo não pode parar Projeto traz nove espetáculos circenses gratuitos para os parques de Belo Horizonte

Falar que o circo chegou a cidade seria muito pouco para descrever o projeto "O Espetáculo não pode parar". Com o objetivo de manter viva a tradição milenar do circo familiar, o Circo Aloma, da família Monteiro, vai realizar o espetáculo "Circense: Circo, Riso e Poesia" em oito parques públicos de Belo Horizonte.

Nos próximos cinco meses, os parques de diferentes regionais da cidade vão receber espetáculos circenses com malabarismo, acrobacia aérea, equilíbrio e palhaço. As apresentações foram concebidas para trazer de volta a magia do circo tradicional com um toque do circo contemporâneo, unindo elementos teatrais, riso, poesia, diversão, tudo com muitas alegria e atividades gratuitas.

Neste final de semana, sábado dia 18 de junho, as apresentações do espetáculo acontecem no Parque Renato Azeredo, às 9h30 da manhã.

O Circo Aloma

Seis gerações de histórias para contar e encantar A história do Circo Aloma começa no fim do século XIX na Espanha, quando Mercedes Corominas, trouxe a arte circense para a família Monteiro. A trapezista participava de espetáculos de Balonismo, as chamadas "ascensões aeroestáticas". O público se reunia em zoológicos, praças de touros e outros lugares para assistir a preparação, subida e descida dos balões.

Depois de percorrerem vários países da Europa e América do Sul, Mercedes, o esposo Francisco Pedro Monteiro e a família decidiriam fixar no Brasil. Nos anos 1920 o casal fundou um circo de touradas e habilidades circenses no Rio de Janeiro. Francisco, que dominava a arte com cavalos, uniu a experiência de ter atuado em touradas em Portugal com as arte circense para encantar o público local.

Com o falecimento da esposa, Francisco fechou o circo, mas já havia passado a tradição para o filho, Affonso Corominas Monteiro, que abriu o seu próprio circo por volta dos anos de 1940, o Circo Aloma. Affonso e a esposa Maria levantavam o circo de pau a pique e juntos apresentavam números de magia, reprises de palhaço, malabarismo e pirofagia.

Depois de 70 anos itinerantes, a família Monteiro decidiu se fixar em Belo Horizonte. O Circo Aloma já está na sexta geração da família Monteiro e hoje atua com espetáculos e performances, envolvendo diversas linguagens artísticas, como o teatro, a dança e a literatura. O espetáculo Circense: Circo, Riso e Poesia" foi concebido para fazer o elo entre o circo tradicional e contemporâneo, o que representa a celebração da história da família Monteiro e a renovação da arte circense que vai manter viva a fascinação que brilhou os olhos das crianças e adultos do passado e assim, preservar o encanto para atrair muitas e muitas gerações.

Foto: Divulgação

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