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Aperte o play: musicalização na primeira infância é aliada no desenvolvimento cognitivo, motor e na interação de bebês

Professoras e estudante da Escola de Música da UFMG participam do Papo em Pauta de outubro, no sábado (15) às 10h, aberto ao público no Espaço do Conhecimento UFMG

Desde que o mundo é mundo, o hábito de cantar para acalmar ou entreter os bebês se faz presente em várias culturas. Ao pensarmos em música no primeiro ano de vida, é comum associarmos a imagem de uma mãe embalando o bebê ao som de uma canção de ninar.  Sabe-se hoje que os bebês estão atentos à música que escutam bem mais do que julgava a nossa vã filosofia.  E por falar em filósofo, o próprio Platão descreveu, em uma de suas obras, intitulada “As Leis” o processo no qual o choro do bebê é acalmado e transformado em sono após entoada uma canção de ninar, acompanhada pelo gesto maternal do balanço. 

Especialistas garantem que a música tem uma conectividade cerebral muito alta. Trocando em miúdos, a musicalização na primeira infância ajuda no desenvolvimento cognitivo e motor e na interação dos bebês, que entendem de música e são ouvintes sofisticados, capazes de discriminar melodias, timbres, modulações de voz, ritmos e até frases musicais. Mais do que isso, durante o primeiro ano de vida, os bebês já exibem preferência e memória musical de longo prazo. Esse tema estará em debate no próximo sábado, 15 de outubro, a partir das 10h, presencialmente no Espaço do Conhecimento UFMG, em mais uma edição do Papo em Pauta, uma parceria do Instituto Unimed-BH, Cemig e o museu.

Intitulado Musicalização na Primeira Infância: Cognição, Desenvolvimento e Interação, o bate papo tem como objetivo falar de musicalização de bebês, citando estudos que comprovam a importância do contato precoce com a música para a formação da criança, além do estímulo musical para o cérebro - audição, visão, coordenação motora, emoção, incluindo funções cognitivas. 

Deste encontro participarão as professoras da Escola de Música da UFMG Betânia Parizzi  e Angelita Broock (também diretora do Centro de Musicalização Integrado da UFMG - CMI) e, ainda, Sol e Mares Monteiro (aluno da Escola de Música da UFMG, professor do CMI, intérprete, compositor e produtor musical).

Importância da música na primeira infância

Com o passar do tempo, o bebê que tem estímulos musicais torna-se mais ativo nas brincadeiras, fica mais atento e tem um repertório sensorial melhor, mas na falta dessa interação compartilhada, o bebê pode desenvolver déficits cognitivos, como alerta a professora Betânia Parizzi. “Existem pesquisas que comprovam que a música é a atividade humana que mais mobiliza simultaneamente todas as partes do cérebro e a interação musical dos bebês com as pessoas é vital para o seu desenvolvimento. Portanto um bebê que é pouco estimulado nesse sentido estará em desvantagem cognitiva, motora e emocional em relação aos bebês que têm esse engajamento com os adultos”, alerta. 

Há vários estudos que comprovam ainda que a música ativa diversas áreas do cérebro relacionadas à cognição social, ativando sentimentos como empatia, sentido de pertencimento, vínculo, tato, além de áreas que estão relacionadas aos movimentos. Alguns desses estudos serão discutidos durante a roda de conversa. 

Serviço: Papo em Pauta: Musicalização na Primeira Infância: Cognição, Desenvolvimento e Interação

Convidados: Angelita Broock (profa. da Escola de Música da UFMG e diretora do Centro de Musicalização Integrado) / Betânia Parizzi (profa. da Escola de Música da UFMG e autora de livros sobre música, cognição e educação musical) e Sol e Mares Monteiro (aluno da Escola de Música da UFMG, professor do Centro de Musicalização Integrado)

Moderação: Zirlene Lemos -  Assessora de Comunicação do Espaço do Conhecimento UFMG
Quando:15/10 às 10h
Público: pais, educadores e interessados no tema
Onde: Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700, Funcionários
Aberto ao público 

O Espaço do Conhecimento UFMG, por meio da Fundação de Apoio da UFMG (Fundep), estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes. No museu, a programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas, apresentações culturais, palestras e debates. O Espaço é ligado à Pró-reitoria de Cultura da UFMG (Procult) e integra o Circuito Liberdade. É amparado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com patrocínio do Instituto Unimed-BH, viabilizado por mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores e da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig.

Sobre o Instituto Unimed-BH

Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos socioculturais e ambientais visando à formação da cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentar a economia criativa, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$155 milhões por meio das Leis municipal e federal de Incentivo à Cultura, fundos do Idoso e da Infância e Adolescência, com o apoio de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. No último ano, mais de 6,5 mil postos de trabalho foram gerados e 4,8 milhões de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Acesse www.institutounimedbh.com.br e saiba mais.

Sobre a Cemig

A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país, investindo em projetos culturais, esportivos e sociais, por meio das leis de dedução fiscal estadual e federal; preservando o patrimônio, a memória e a identidade dos mineiros. Além de incentivar produtores e artistas, o apoio da Cemig traz benefícios diretos à população, que passa a ter acesso aos bens culturais de maneira mais segura e democrática. A experimentação também está aliada ao negócio da empresa que, além de trabalhar com fontes de energia limpas e de matrizes energéticas sustentáveis, busca continuamente a inovação, aliada à pesquisa e ao desenvolvimento.

Foto: Divulgação

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