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Prancha Coreográfica – Estudo para intensidades’ estréia no Teatro João Ceschiatti

Prancha Coreográfica – Estudo de intensidades, é o primeiro espetáculo vencedor do Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas de 2013 a estrear, no próximo dia 28 de outubro, no Teatro João Ceschiatti. A montagem tem criação de Cris Oliveira, e execução dos bailarinos Tuca Pinheiro, Dorothe Depeauw e da própria Cris. Segundo a coreógrafa, a ‘Prancha Coreográfica’ é uma metodologia de criação para improvisação e composição, composta por um sistema de notação que orienta a performance dos bailarinos. Tal qual uma partitura, esse sistema se organiza a partir de uma série de símbolos visuais, cuja sequência dita a coreografia. "Nossa metodologia foi desenvolvida a partir dos estudos e experimentos de Rudolf Laban, Anne Bougart e Tina Landau. Trabalhamos com vários signos, cada qual com seu significado. É como se a partir de nosso sistema de símbolos criássemos uma nova linguagem, que se traduz em dança", explica Cris. A coreógrafa explica que o sistema se organiza em cinco categorias de indicadores: forma-movimento-ação, tempo, nível, direção e intensidade. A partir da metodologia, é possível investigar os próprios elementos que a compõem. Sendo assim, o espetáculo vai enfocar a intensidade, uma dessas categorias. Nesse sentido,Prancha coreográfica – Estudo para intensidades se esforça em desvendar como três corpos com memórias e hábitos distintos decodificam uma mesma informação e como o tempo interfere na percepção da ação. Este é o segundo trabalho que Cris desenvolve a partir da Prancha Coreográfica. O primeiro, Dropes, investiga a relação espacial e foi executado em 2012. "O Prêmio Estímulo foi fundamental para a continuidade da pesquisa que vínhamos realizando, para que continuássemos trabalhando e o projeto não morresse, destaca a bailarina e coreógrafa. Currículos Cris Oliveira tem formação no ballet clássico e dança contemporânea. É graduada em Artes Cênicas, pós-graduada em Gestão Cultural e possui formação na área de pesquisa e composição coreográfica pelo programa ‘Transforme - Perceptions’ (2009-2010) em estudos realizados na Fondation Royaumont - Paris. Foi integrante da Cia. de Dança Palácio das Artes (2001-2009), onde atuou em obras de vários coreógrafos e como criadora-intérprete a partir do modo BPI (Bailarino-pesquisador-intérprete), criado por Graziela Rodrigues. Em 2005 recebeu o prêmio SIMPARC de melhor bailarina de Minas Gerais, por sua atuação em “Coreografia de Cordel”. Tuca Pinheiro é bailarino, diretor coreográfico, professor e pesquisador em dança contemporânea e vem desenvolvendo seus estudos, junto a profissionais brasileiros e estrangeiros, sempre com o foco voltado ao estudo teórico/prático da dramaturgia em dança e pesquisa em novos dispositivos que atuem enquanto ferramentas para o bailarino intérprete/criador. Atuou como bailarino na Cia de Dança do Palácio das Artes, Grupo de Dança 1º Ato, Benvinda Cia de Dança, Zikzira Physical Theatre, e outras. Dorothe Depeauw é coreógrafa/bailarina belga e membro da Cia Mangrove- Tentactile que tem sede em Bruxelas, trabalha principalmente com a organização Mangrove-Tentactile cujas atividades são organizadas em torno de colaboração entre performance/dança e outras disciplinas artísticas. Ela também oferece oficinas de improvisação e ferramentas coreográficas. Reside no Brasil desde setembro de 2012 e dirige o espaço Georgette Zona Muda. Prêmio Estímulo O Prêmio Estímulo integra a política de fomento às artes cênicas da Fundação Clóvis Salgado. Entre seus objetivos está o de incentivar a criação, a montagem e a circulação de espetáculos de teatro e de dança. Desde que foi criado, importantes textos foram contemplados pelo Prêmio, com espetáculos que obtiveram sucesso de público e crítica, como Bolsa Amarela, da Zero Cia de Bonecos, Todas as belezas do mundo, da Companhia Clara, e Amores surdos, do grupo Espanca!, entre outros.

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