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Música, arte e cultura nas estações de metrô de BH!

BH Music Station vem surgindo de traz das montanhas. “Ói, já é vem, fumegando, apitando, chamando os que sabem do trem.” Nos dias 10, 17 e 24 de novembro, as estações do metrô estarão a todo vapor com shows de bandas locais, nacionais e internacionais. Os passageiros desse trem também apreciarão performances de artistas populares, exposição de arte e muita irreverência.” Diversidade cultural, liberdade de deslocamento, ritmos variados, pessoas de todas as tribos e um balanço que proporciona uma viagem incrível. Assim, a sexta edição do BH Music Station promete agitar as madrugadas de sábado do mês de novembro. Repleto de atrações culturais, o festival será realizado nos dias 10, 17 e 24 de novembro, em três estações do metrô de Belo Horizonte (Santa Inês, Minas Shopping e Vilarinho). Os artistas Otto, Alceu Valença, Mutantes, Moraes Moreira e Davi Moraes, Felipe Cordeiro, Bexiga 70, Rachel Jesuton, Ibrahim Ferrer Junior, Cachorro Grande, Falcatrua, Zimun e Constantina já estão confirmados para subir nesse trem. Produzido pela Nó de Rosa, o evento tem como objetivo oferecer uma programação cultural diversificada num local inusitado. A proposta é tão diferente que os próprios artistas se empolgam com a realização. “Acho incrível, ousada e bonita a ação. Sou fã de metrô e adoro essas outras formas de aproveitá-lo”, explica Tiê. A cantora Céu também adorou participar do festival. “Simplesmente incrível, quisera eu o Brasil ter mais eventos como esse. Nada como incorporar música nos espaços públicos e diminuir cada vez mais a distância do artista com o público”, comenta. Para Shairon Lacerda, da banda mineira Fusile – que participou como público e artista, com apresentação na última edição – a ideia do evento é genial. “Tive a oportunidade de acompanhar duas das edições, que me fizeram viajar, literalmente. É uma experiência incrível, principalmente, para Belo Horizonte, que tem um metrô praticamente esquecido pela maior parte dos habitantes. De repente, o espaço vira um grande centro de atrações e o local passa a ser um dos pontos mais frequentados da noite”, ressalta. O resultado é um alto astral que contamina músicos e público nas madrugadas da capital mineira. Atraídos por estilos que vão do rock ao samba, o público eclético se mistura numa viagem musical e artística. Nesse caldeirão cultural, todos se sentem confortáveis, pois, embora tenham faixas etárias, estilos e visuais diferentes, há vínculos que os unem de forma indelével: a música, a arte e a diversão. Arte urbana Para Márcia Ribeiro, proprietária da Nó de Rosa, o metrô é um espaço de conexões. Além de levar diversas pessoas aos bairros da cidade, o local também pode ser usado para disseminar cultura e conectar várias tribos em um mesmo evento. “No metrô, a diversidade cultural está presente o tempo inteiro. E foi a partir dessa leitura que decidimos convidar artistas de rua para participar do BH Music Station”, comenta. Além das atrações fixas, o festival contará com várias intervenções culturais nas plataformas e vagões do metrô. A proposta do evento é ser mais do que um festival de música, é, literalmente, levar o público numa viagem pelas diversas manifestações artísticas, como artes plásticas, artesanato, apresentação de malabares, dança, música, literatura e outros. Exposição Show de Bola Tendo em vista que Belo Horizonte será uma das cidades-sede da Copa do Mundo, o BH Music Station presenteará o público com uma exposição sobre a Copa de 1950. Como poucas pessoas sabem que já houve uma copa do mundo na capital mineira, a exposição Show de Bola irá rememorar fatos históricos, os craques da época, imagens e lances inesquecivéis. A mostra também colocará em destaque fatos curiosos, como, por exemplo, o fato de que o independência foi construído para a atender a demanda da Copa de 1950; que a torcida morreu de rir quando a seleção da Suíça entrou em campo com seus largos e compridos calções; que essa mesma torcida invadiu o campo após a vitória da seleção dos Estados Unidos sobre a Inglaterra; que o Pelé foi o garoto-propaganda para arrecadar dinheiro para pagar a construção do mineirão, etc. Durante quatro semanas, jornais, fotos e objetos da época poderão ser apreciados de pertinho, na estação Central do metrô de Belo Horizonte. A mostra poderá ser visitada durante o horário de funcionamento do metrô, das 5h30 às 23h30 ou durante o período do BH Music Station (das 23h30 às 4h30). Atrações BH Music Station 2012 1º sábado – 10/11 Rachel Jesuton – estação Santa Inês Zimun – estação Minas Shopping Mutantes – estação Vilarinho Moraes Moreira e Davi Moraes – estação Vilarinho Pai e filho celebram e revivem o álbum Acabou Chorare no BH Music Station. Mesmo com 40 anos após o lançamento, o disco permanece como um dos mais importantes da música popular brasileira e também um dos mais influentes. Moraes Moreira, integrante do movimento dos Novos Baianos, se enquadra entre um dos mais versáteis compositores do Brasil, misturando ritmos como frevo, baião, rock, samba, choro e até mesmo música erudita. 2º sábado – 17/11 Cachorro Grande – estação Santa Inês Falcatrua – estação Minas shopping Felipe Cordeiro – estação Vilarinho Alceu Valença – estação Vilarinho Influenciado pelos maracatus, cocos e repentes de viola, Alceu conseguiu utilizar a guitarra com baixo elétrico e o sintetizador eletrônico nas suas canções. Nascido no agreste pernambucano, o músico cresceu escutando a música de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Marinês. Para homenagear o mestre Gonzagão, Alceu lançou recentemente o clipe de Numa sala de reboco, composição de Zé Marcolino, imortalizada pelo Rei do Baião. O novo clipe traz a participação da acordeonista e cantora Lucy Alves, integrante do grupo Clã Brasil, de João Pessoa. 3º sábado – 24/11 Ibrahim Ferrer Junior – estação Santa Inês Constantina – estação Minas Shopping Bixiga 70 – estação Vilarinho Otto – estação Vilarinho Natural de Pernambuco, o cantor, compositor e percussionista é uma “cria” do mangue beat. No movimento, teve a oportunidade de conviver com grandes músicos, como Fred 04, Chico Science, Mabuse e Siba. No início da carreira integrou as bandas Nação Zumbi e Mundo Livre S/A. Durante o show no BH Music Station o artista apresentará aos mineiros o seu quinto álbum The Moon 1111. O disco conta com dez faixas inéditas e a releitura de Odair José em A Noite Mais Linda do Mundo. As canções têm como referência a psicodelia do Pink Floyd, sem perder as raízes da música brasileira.

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