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Segunda Cicloexpedição de 2019 contempla Zona Leste de Belo Horizonte

No dia 26 de outubro, as bicicletas passarão pela bacia do Córrego Navio/Baleia, em evento que tem a parceria do Projeto Manuelzão/UFMG

A segunda edição da Cicloexpedição de 2019, uma proposta organizada pelo Projeto Manuelzão/UFMG, será realizada no dia 26 de outubro, quando as bicicletas farão a rota do Córrego Navio/Baleia, na Zona Leste de Belo Horizonte. O roteiro contará com discussões sobre as formas de ocupar a cidade, a mineração e a possibilidade da agroecologia urbana.

Com concentração às 8h, na casa do Seu Nonô, revitalizador do córrego dos Joões, afluente do Córrego Navio/Baleia, a Cicloexpedição seguirá pelo bairro da Saudade. Na primeira parada, prevista às 10h, haverá uma discussão sobre a mineração na Serra do Curral, depois os ciclistas passarão por uma antiga pedreira da região, por volta das 11h.

Na Avenida dos Andradas, às 12h30, o grupo fará uma visita ao Centro Mineiro de Resíduos Sólidos (CMRR), onde a luta dos catadores entra em discussão. Por fim, às 14h, o grupo chegará ao Escadão Agroecológico da Esplanada, que comemora um ano de existência com música, oficinas, rodas de conversas e uma feira com produtos artesanais.

A Cicloexpedição é um projeto organizado em parceria com o BH em Ciclo, Coletivo Às Margens, CBH Rio das Velhas, BH em Ciclo, Escadão Agroecológico Esplanada, Recicla Esplanada, Bloco Show, CMRR e Cooperativa Solidária de Trabalhadores e Grupos Produtivos da Região Leste (Coopesol Leste).

Sobre a Cicloexpedição
Vários rios passam pela cidade. Com seus afluentes, seus meandros, suas nascentes, suas quedas d’água, suas corredeiras e seus poços. E as pessoas que passam rios, com seus carros, a pé, de bicicleta, ou pelas janelas dos ônibus. Esses cidadãos encontram as águas? Os rios encontram a rua?

Em uma cidade construída nas bacias de ribeirões como o Onça, o Arrudas e o Navio/Baleia, poucos são os que conhecem e têm contato com as águas na cidade. Além de receberem os esgotos de Belo Horizonte, desde a sua fundação, os cursos d’água, em sua maioria, foram canalizados e tampados, assim, ficam abaixo das ruas e avenidas da metrópole.

Ao pensar nessas ruas, nessas águas, nesses caminhos e formas de ver, viver e conviver na cidade, grupos de ciclistas, bicicleteiros, ambientalistas, urbanistas, pessoas que trabalham com as águas e com a mobilidade urbana se uniram para organizar as cicloexpedições.

Percorridos os principais cursos d’água da cidade, Arrudas e Onça, em suas primeiras edições em 2015 e 2016, em 2018 os afluentes que protagonizaram os percursos foram o córrego do Leitão (junho), o Ribeirão Izidora (julho), o córrego Navio/Baleia (agosto) e o córrego Vilarinho (setembro), com a participação de cerca de 500 pessoas. Neste ano, o projeto contemplou as bacias do Onça e do Arrudas em uma só rota, em setembro, e retorna, em outubro, a visita ao Navio/Baleia.

Foto:Raul Sampaio.

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