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Paulo Laender – Uma Trajetória

Exposição apresenta acervo de artista mineiro desde 1980 até hoje

De 1º de novembro de 2016 até o dia 8 de janeiro de 2017 a Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube será a casa das obras do mineiro Paulo Laender. Na exposição “Paulo Laender – Uma Trajetória”, o espaço receberá cerca de 70 obras que datam de 1980 até hoje. Madeira, telas, ferro, cores e modernidade poderão ser contemplados com clareza e beleza.

 

A história artística de Paulo Laender nasceu no Minas, já que a sua primeira exposição foi no ano de 1963, produzida pelo diretor de Cultura da Instituição na época, Palhano Jr.. A mostra foi realizada na Sede Social da Rua da Bahia e também apresentou obras de Antônio Eugênio Sales Coelho, Luiz Antônio Lanza e Eunice Klein Dutra. Laender é arquiteto, desenhista, escultor, designer e foi atleta do Minas, tendo jogado vôlei na Instituição.

 

Paulo Laender colocará na Galeria de Arte cerca de 70 obras entre esculturas e telas. O que se pode observar é que há uma assinatura unitária mantendo uma identidade que surgiu com a sua geração de artistas, na década de 1960.  Pode-se dizer que Laender é um dos primeiros mineiros que trabalha de forma diferente da escola Guignard, ele salta do expressionismo e chega ao modernismo com os pés bem fincados, devido ao seu conhecimento na área de arquitetura e design. Laender bebe da fonte do modernismo e do cubismo passando pelo art-dèco, não traçando uma identidade que tem as características da arte feita em Minas como, por exemplo a barroca.

 

Pode-se dizer que o trabalho apresentado na exposição “Paulo Laender – Uma Trajetória” tem uma aura atemporal pois o artista cria no tempo da arte. A coleção que estará na Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube inclui esculturas, relevos, pinturas, gravuras e objetos. A maior parte do acervo que vem para o Minas são recentes e são conjuntos com peças de outras épocas do trabalho de Laender. Sendo assim, a exposição “Paulo Laender – Uma Trajetória” não é uma retrospectiva, mas sim uma leitura das obras dos artistas no decorres dos anos, observando as suas diversas nuances na busca de um melhor e mais belo resultado.

 

Foto: Cristiano Laender

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