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Primeiro longa de Jacques Demy, LOLA, A FLOR PROIBIDA, será exibido na Mostra CINECLUBE FRANCÓFONO

Na sessão deste mês da mostra permanente Cineclube Francófono, iniciativa da Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, em parceria com o Instituto Francês e a Cinemateca Francesa, será exibido Lola, A Flor Proibida (FRA, 1961), de Jacques Demy. Após a exibição, a professora Mariana Souto comenta o filme. 

 

A obra, que foi o primeiro longa-metragem do cineasta e roteirista francês, conta a história de Lola, uma dançarina de cabaré que aguarda pelo retorno de Michael, seu namorado com quem tem um filho. O rapaz foi para a América e prometeu voltar quando ficasse rico. Embora cortejada por outros homens, como seu amigo de infância e um marinheiro norte-americano, Lola segue fiel ao seu amor. 

 

O diretor dedicou Lola, A Flor Proibida a Max Ophüls, cineasta alemão conhecido como “cineasta da elegância”. Jacques Demy se inspirou em dois filmes de Ophüls para a construção de sua obra: de Lola Montès (FRA, 1955), ele tirou o nome da protagonista; de La Ronde (FRA, 1950), a estrutura narrativa circular, à la quadrilha drummondiana. 

 

Mariana Souto, comentarista da sessão deste mês, é mestre e doutora em Comunicação pela UFMG. Atualmente é professora de Direção de arte e cenografia e Figurino do Centro Universitário UNA, além de pesquisadora em cinema, documentário, política e classes sociais.

 

As sessões da Mostra Permanente Cineclube Francófono acontecem sempre no último sábado do mês, às 14h, e contempla a produção cinematográfica dos países que falam a língua francesa. A programação inclui uma diversidade de estilos e estéticas que compõem a filmografia desses países, com destaque para os grandes clássicos.


Foto: Divulgação

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