Notícias

“ELI SUDBRACK – ARTISTA DO TIME DOTART GALERIA, INAUGURA EXPOSIÇÃO NO MATE (MUSEU MARIO TESTINO) NO PERU, NO DIA 27 DE OUTUBRO

ARTISTA SERÁ O PRÓXIMO A EXPOR SEUS TRABALHOS NO “PROGRAMA GRAVURA” DA DOTART

Em sua primeira exposição individual no Peru, Eli Sudbrack, que faz parte do time de artistas da dotART galeria, apresenta uma seleção de trabalhos no MATE (Museu Mario Testino). A partir do dia 27 de outubro, as obras que estarão no pátio externo do museu revelam os desenvolvimentos mais recentes em sua prática artística. Como em projetos anteriores, o título da exposição: abstracto viajero andinos fetichizados (algo como "viajante abstrato fetichizado pelos andinos") é uma derivação da sigla do pseudônimo do artista - avaf.

Confirmado na próxima edição do Programa Gravura (previsto para dezembro/17) e com planos de exposição individual em Belo Horizonte, em 2018, ambos na dotART galeria, o artista repetiu para o trabalho no MATE uma característica comum de projetos anteriores: o diálogo com o contexto local. A conexão com a cultura peruana surgiu acidentalmente durante uma viagem de pesquisa à cidade Lima, onde Eli visitou o Museo Amano e encontrou alguns exemplos impressionantes de têxteis pré-colombianos, atraiu-se pelos esquemas de cores e os padrões geométricos produzidos pelo Wari e identificou referências do seu próprio trabalho com o da produção local.

Uma dessas referências é a abundância de cores, um traço característico do trabalho de Sudbrack. Nos têxteis da Wari ele encontrou ressonâncias em termos de combinação de cores e paletas. É como se, além das grandes distâncias geográficas e temporais que separassem a civilização pré-colombiana e o artista, ele de alguma forma, tenha encontrado uma maneira convergente de se comunicar pela da cor.

A galeria principal do MATE recebe a peça central da instalação: um conjunto de quatro tapetes tecidos, produzidos em colaboração com Elvia Paucar Orihuela, artesã de San Pedro de Cajas, uma das tecelãs mais reconhecidas da região.

Embora tenha incorporando técnicas tradicionais, as peças resultantes se esquivam completamente das conotações antropológicas ou etnológicas, enfocando a interação entre cor e forma. Pendurados no teto da galeria, esses tapetes realmente traduzem a energia concentrada em movimento, pois eles reviram periodicamente cada vez mais rapidamente em torno de seu ponto de suspensão, tornando-se um tipo de borrão de cores.

No segundo espaço da galeria, o visitante vai encontrar um vídeo, com duração de 2 horas, de registros feitos por Sudbrack ao longo de quase 20 anos. São mais de 60 clipes gravados principalmente em celular, que oferecem uma visão vasta das referências que informou seu trabalho ao longo dos anos.

SOBRE O ARTISTA

Com uma trajetória que abrange quase duas décadas, avaf (leia-se “assumir o foco astro vívido”) tornou-se conhecido por suas instalações imersivas e carregadas sensorialmente, que reúnem contribuições de vários colaboradores, incluindo designers, DJs, artistas, entre muitos outros.

Trabalhar sob este acrônimo permitiu que Eli Sudbrack, natural do Rio de Janeiro, comemorasse a convergência de indivíduos com ideias semelhantes. Ao mesmo tempo em que evitava noções de um mundo, começava a sentir o impacto digital nas plataformas.

Seu trabalho foi amplamente exibido em museus, incluindo o Whitney Museum, Nova York; The New Museum, Nova York; Museo Reina Sofia, Madrid; MCA, Chicago; MoMA, Nova York; Museu Nacional de Arte, Arquitetura e Design, Oslo; Museu de Arte Contemporânea, Tóquio; entre outros. Sudbrack atualmente mora e trabalha em Nova York e São Paulo.

Foto:Eli Sudbrack

Selecionamos os melhores fornecedores de BH e região metropolitana para você realizar o seu evento.