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ZABRISKIE POINT, de Michelangelo Antonioni, é exibido na mostra permanente CINEMA E PSICANÁLISE

Narrativa do diretor italiano mistura psicodelia e ativismo da década de 60

Na próxima sessão da mostra permanente Cinema e Psicanálise, o Cine Humberto Mauro exibe Zabriskie Point (1970), retrato icônico do fim dos anos 60 construído pelo diretor italiano Michelangelo Antonioni.

O filme ganhou notoriedade pela sua aproximação com a pulsante contracultura da época, bem como a cinematografia, direção e trilha sonora, que contou com Pink Floyd, Rolling Stones e Grateful Dead. Com um elenco composto em sua maioria por atores desconhecidos e amadores, Zabriskie Point cria um surrealismo documental ao mesclar filmagens reais de protestos em universidades a uma rebeldia experimental.

A narrativa de Zabriskie Point acompanha a história de dois jovens no final dos anos 60 nos Estados Unidos: Daria (Daria Halprin), estudante de antropologia e secretária de um empresário da indústria imobiliária, e Mark (Mark Frechette), militante radical procurado pela polícia sob a acusação de matar um policial durante uma manifestação na universidade. Seus caminhos se cruzam em um bar no deserto da Califórnia, onde Mark pega carona com Daria. Ao longo da viagem, os dois desenvolvem um relacionamento.

A narrativa será comentada por Sergio Laia, psicólogo e psicanalista, mestre em Filosofia e doutor em Estudos Literários pela UFMG. Saúde mental, sexualidade e gênero estão entre seus temas de pesquisa. Junto ao público, Laia abordará questões psicanalíticas presentes ao longo do filme.

 

Cinema e Psicanálise é uma iniciativa da Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, em parceria com a Escola Brasileira de Psicanálise.

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