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Tem Sanfona no Choro na Praça Floriano Peixoto

O projeto “BH Instrumental”, realizado pela Veredas Produções, em parceria com o Instituto UNIMED BH, convida o acordeonista Marcelo Caldi, acompanhado por Fábio Luna (percussão, bateria e flauta) e Rogério Caetano (violão sete cordas), para show que promove o encontro da sanfona nordestina com o choro, gênero tipicamente carioca. “Tem Sanfona no Choro” será apresentado, pela primeira vez em Belo Horizonte, dia 08 de novembro, às 20 horas, na Praça Floriano Peixoto. O acesso é gratuito. A apresentação é resultado do projeto de Marcelo Caldi, “Tem Sanfona no Choro”, registro histórico, em livro e CD, de um artista singular na música brasileira, Luiz Gonzaga. No disco, valsas, mazurcas, polcas, quadrilhas e os “chamegos”, estilo instrumental que Gonzagão tentou emplacar antes do baião, dentro da linguagem do choro carioca. Na publicação, partituras cifradas dos choros deste ícone da música popular brasileira e transcritas pelo acordeonista. Neste trabalho, o compositor Marcelo Caldi realça os inusitados caminhos do instrumento de fole no Brasil. O músico também mostra o lado genial de grandes instrumentistas, como Luiz Gonzaga, Sivuca e Dominguinhos. No repertório, “Cabaceira mon amour” e “Cada um torce como pode”, de Sivuca; e “Princesinha no Choro” e “Nilopolitano”, de Dominguinhos. O show “Tem Sanfona no Choro” já passou por diversas formações. Em 2011, homenageou Sivuca, com um quarteto de cordas, na mostra “Sanfoneando”, no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB – RJ). Logo em seguida, reuniu Bebê Kramer, Fábio Luna e Nando Duarte em show que fez referência a Dominguinhos, no Festival Vale do Café, em Vassouras, no Rio. Durante o ano do centenário de nascimento de Luiz Gonzaga, Marcelo Caldi compôs arranjos sinfônicos, executados pela Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, Orquestra Petrobras e Orquestra Sinfônica do Recife, com participação da cantora Elba Ramalho. Marcelo Caldi, pesquisador e idealizador do projeto, se dedica há 17 anos a pesquisa e experimentação das zonas limiares dos diversos estilos e tendências. A sua trajetória artística é marcada pela versatilidade, devido ao diálogo inovador com os precursores do “choro nordestino”, sem dispensar as pitadas contemporâneas de jazz e improviso. “Tem Sanfona no Choro” O CD e o livro do projeto “Tem Sanfona no Choro” foram editados pelo Instituto Moreira Salles. O show, por sua vez, é a celebração deste gênero que influência gerações de sanfoneiros no país. Neste trabalho, Marcelo Caldi faz releitura de choros de Gonzagão, como “13 de dezembro”, parceria com Zé Dantas, “Araponga” e “Pisa de mansinho” e, ainda, apresenta composições autorais, como o choro jazz “Atravessado” e o forró “Lembrei do Ceará”. Marcelo Caldi Nascido em berço musical, o carioca Marcelo Caldi é filho do casal de pianistas Estela Caldi e Homero Magalhães, e irmão dos músicos Alexandre Caldi, Alain Pierre e Homero Magalhães. Estudou teoria, percepção e harmonia com Bia Paes Leme e canto com Felipe Abreu e Marcelo Rodolfo. Fez bacharelado em composição na UNIRio e realizou oficinas de arranjo, harmonia funcional e composição com Ian Guest, além de cursos de análise musical e regência coral com Carlos Alberto Figueiredo. A projeção nacional de Marcelo Caldi se deu a partir de 2012, com as homenagens ao centenário de nascimento de Luiz Gonzaga. Já se apresentou ao lado de artistas como Gilberto Gil, Elba Ramalho, Chico César, Zé Calixto, Geraldo Azevedo, Fabiana Cozza e Daniel Gonzaga. Atuou como solista de acordeon em concertos com as orquestras Petrobras e Sinfônica do Recife. Com o show Marcelo Caldi Trio, excursionou pelo Brasil e Portugal, com repertório que reverenciava o rei do baião, além de canções autorais. INSTITUTO UNIMED-BH Comemorando 10 anos de atuação, o Instituto Unimed-BH é uma instituição sem fins lucrativos, criada em 2003, que tem como missão conduzir o programa de Responsabilidade Social da Unimed-BH, contribuindo para a melhoria consciente e continuada da qualidade de vida das comunidades onde ela atua. Como o referencial adotado é a promoção de vidas saudáveis, os projetos do Instituto têm na saúde sua área prioritária de intervenções, mas mantêm interface com outros campos, como a educação, cultura, lazer e capacitação profissional. Além de sua atuação social, o Instituto Unimed-BH busca fortalecer a cultura em Minas Gerais, apoiando projetos artísticos, por meio de seu programa de incentivo, amparado na Lei Rouanet. CIRCUITO UNIMED-BH O Circuito Unimed-BH, realizado pelo Instituto Unimed-BH, é um ciclo especial de atrações culturais que tem como objetivo envolver a comunidade, incentivando a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida. Somente em 2012, foram realizados 28 shows e espetáculos teatrais, além de aulas de Tai chi chuan, alongamento e caminhada orientada, beneficiando mais de 5.800 mil pessoas. Em 2013, o Circuito Unimed-BH dá continuidade à programação nos dois espaços adotados pela Cooperativa: Praça da Saúde e Floriano Peixoto.

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