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8º FIQ Transforma BH na Capital dos Quadrinhos

Promovido pela Fundação Municipal de Cultura, o 8º Festival Internacional de Quadrinhos traz para Belo Horizonte uma intensa programação, totalmente gratuita, com mais de 80 convidados. Festival fará homenagem à obra do cartunista Laerte Coutinho O traço como arte e ferramenta de comunicação de impacto imediato e sedutor. Conhecidos como a nona arte, os quadrinhos são celebrados em mais uma edição do Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte – FIQ, evento promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura entre os dias 13 e 17 de novembro, na Serraria Souza Pinto. Mais do que um evento, o FIQ se reafirma como uma grande celebração do gênero, trazendo para Belo Horizonte exposições, artistas de estilos bem distintos, debates, oficinas e estandes que dimensionam a diversidade que os quadrinhos alcançaram e o alto patamar que ocupam na cultura brasileira e internacional. A edição deste ano conta com o patrocínio da Oi. Ao todo, 85 convidados da cena local e também de várias partes do Brasil e do mundo vão se reunir nesses cinco dias, atraindo para Belo Horizonte leitores, artistas e editores nacionais e internacionais. Sediado num espaço central e com fácil acesso por meio de transportes públicos, o FIQ tem programação integralmente gratuita, com entrada e saída livres. Criado em 1999 e realizado a cada dois anos, o FIQ tem sido uma peça fundamental no processo de valorização e crescimento dos quadrinhos no Brasil. Como o maior evento do gênero no país, o festival é referência obrigatória para os quadrinistas e público, uma vez que apresenta um painel da produção contemporânea de quadrinhos no mundo e propicia o intercâmbio entre artistas e editores nacionais e internacionais. “Belo Horizonte se orgulha de ser sede de um festival dessa envergadura sobre um tema tão envolvente como os quadrinhos. Nosso compromisso é melhorá-lo a cada edição. A tentativa da Fundação Municipal de Cultura para este ano é superar ainda mais o público da edição anterior, que ficou na casa de 150 mil pessoas. Para isso, o festival está sendo tratado com todo o zelo que merece. Será um belo evento”, avalia Leônidas Oliveira, presidente da Fundação Municipal de Cultura. As trocas e encontros que acontecem em função do festival também são motivo de orgulho para a organização. “O FIQ hoje, além de ser o maior festival do país em número de convidados e atrações, e também em longevidade, tem uma importância muito grande por ser um ponto referencial dos quadrinhos, aquele momento para o qual artistas e editores se mobilizam, preparam novas publicações e trocam ideias. Existe uma mobilização da cena que começa a acontecer muito tempo antes do festival”, destaca Afonso Andrade, coordenador de quadrinhos da Fundação Municipal de Cultura, que assina a curadoria geral do evento ao lado de Daniel Werneck. HOMENAGEM Nesta sua 8ª edição, o FIQ traz no cerne de suas atividades a homenagem ao quadrinista Laerte Coutinho, figura de inegável importância na cena cultural e na produção de quadrinhos. “Já é uma tradição do festival homenagear um quadrinista brasileiro que tenha uma contribuição relevante para os quadrinhos no país. Fizemos o convite a ele no início de 2012 e anunciamos oficialmente a homenagem em maio do mesmo ano. Laerte é um quadrinista versátil, que vem produzindo desde os anos 1970, já publicou em revistas, jornais, livros e criou diversas histórias e personagens. Tem uma técnica admirável e mais do que isso, ele mostra que se reinventa o tempo todo como quadrinista e também como pessoa”, acrescenta Andrade. Laerte vem a Belo Horizonte para o festival e vai participar de um bate-papo sobre seu trabalho, no dia 17 de novembro (domingo). Outra vertente da homenagem é a exposição sob curadoria de seu filho, o também quadrinista Rafael Coutinho. CRESCIMENTO O coordenador de quadrinhos da Fundação Municipal de Cultura, Afonso Andrade, destaca que o FIQ vem crescendo não apenas verticalmente, em número de convidados, exposições, atrações e público, mas também horizontalmente, ao se propor a funcionar como um catalisador para que quadrinistas tenham mais acesso às ferramentas e instrumentos de viabilização de suas artes. “O festival incrementa suas ações na questão da profissionalização. Paralelo às atrações, vamos realizar uma rodada de negócios em parceria com o Sebrae Minas, na qual quadrinistas que se inscreveram e foram selecionados vão ter seu trabalho avaliado e comentado por agentes e editores do Brasil, EUA e Europa, sendo ao todo 15 editoras”, destaca Andrade. Ele ainda destaca o caráter de incentivo à leitura e às artes que o festival investe ao oferecer visitações para grupos de escolas. DIVERSIDADE Nesta oitava edição, o FIQ cuidou em reunir pesos pesados de diversas áreas do universo dos gibis. Para começo de história, o Festival contará com a presença de George Pérez, um dos artistas mais importantes do quadrinho de norte-americano (que já passou por títulos como “Vingadores”, “Os Novos Titãs”, “Quarteto Fantástico”, “Liga da Justiça” e “Mulher Maravilha”). Outra grande atração é Ivo Millazo, conhecido por ser o criador de Ken Parker. Jérémie Nsingi, primeiro quadrinista africano a participar do festival, é outro destaque. Do lado brasileiro, a programação inclui Marcatti e Fábio Zimbres, nomes importantes do quadrinho alternativo nacional. Além deles, participam do evento Vitor e Lu Caffagi, autores mineiros que acabam de lançar com enorme sucesso o álbum “Laços” pela Mauricio de Sousa Produções. Nomes como Danilo Beyruth, Gustavo Duarte, Ivan Reis e Cris Peter estão se destacando no cenário do quadrinho nacional, além de Fábio Coala, Ricardo Tokumoto, autores de destaque da nova safra de artistas. Ao todo, são 85 quadrinistas convidados, sendo 18 internacionais (EUA, Argentina, França, Itália, Alemanha e República Democrática do Congo), 32 de BH e Minas e 35 de outros estados do Brasil. Para conhecer mais sobre estes e outros convidados, acesse: http://www.fiqbh.com.br/convidados Afonso Andrade destaca na programação a força da cena local. “Por ser em Belo Horizonte, acreditamos que o festival tem que ter um reflexo na cidade. Os quadrinhos cresceram muito na cidade e de alguma forma o FIQ tem uma parcela importante nessa nova força. Temos artistas de renome nacional e internacional, como o Vitor e a Lu Cafaggi, que fizeram a GraphicMSP “Laços”, pela Mauricio de Sousa Produções, o Ricardo Tokumoto, que é uma figura importante nos quadrinhos de internet, o Eduardo Damasceno e o Luis Felipe Garrocho dos Quadrinhos Rasos, e Wellington Srbek, que é o editor da Nemo, editora de quadrinho de BH”, pontua ele. WEB O Festival Internacional de Quadrinhos está presente nos principais canais da Internet. O Twitter oficial do FIQ (@fiq_bh), o Instagram (@fiqbh) e o Facebook (facebook.com/FIQ2013), e o site oficial do evento (fiqbh.com.br) fazem uma cobertura completa e interativa da programação para que mesmo aquelas pessoas que não possam comparecer ao evento tenham a oportunidade de aproveitar as atrações do Festival. “Nós mantemos as redes sociais ativas o tempo inteiro, inclusive nos intervalos entre os festivais, porque nós entendemos essas ferramentas não só como instrumentos de divulgação, mas como redes mesmo, onde acontecem discussões, trocas de ideias e inclusive inspirações para compor a programação”, explica Afonso Andrade. Site: http://www.fiqbh.com.br

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