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Para celebrar os seus quarenta anos de carreira, Simone optou em fazer um mergulho no universo feminino da canção brasileira. E assim, disco e show batizados de “É melhor ser”, trazem repertório formado por composições (quase todas são releituras) assinadas por Dona Ivone Lara, Rita Lee, Joyce, Sueli Costa, Fátima Guedes, Angela Ro Ro, Marina Lima, Joanna, Alzira Espíndola, Adriana Calcanhotto, Teresa Cristina, além das inéditas parceiras da “cigarra” com Zélia Duncan e Fernanda Montenegro. “Feito uma centrífuga, Simone mistura tudo nesse matulão que é o “É melhor ser”. É sua forma de não fugir ao seu ecletismo (muito pano pra manga em nossas discussões). Mas ela sabe o que quer. Existe uma constante inquietação latejando em seu coração, e isso a instiga a arriscar sempre e sempre.” (Hermínio Bello de Carvalho) No palco, sob a direção artística da atriz Christiane Torloni, e musical aos cuidados do pianista Leandro Braga, Simone amplia o repertório do disco, mas mantendo o mesmo conceito, que é um recorte sobre o universo feminino da canção brasileira. Ao repertório do disco, foram agregadas composições de Dolores Duran (A noite do meu bem), Isolda (Outra Vez), Luli e Lucina (Primeira estrela), Sueli Costa (Jura Secreta e Alma), entre outras. Sobre o repertório do recém lançado disco, que se desdobrou em uma turnê, já em circulação pelo País, declarou recentemente a cantora: “Pensei: quando eu comecei, 40 anos atrás, quem estava ali? Queria retratar as mulheres que sempre adorei, como a Fátima, a Sueli. Descaminhos, da Joanna, eu amo desde que ela lançou em 1979. Adriana e Teresa têm trabalhos que eu adoro. As faixas vão se entrelaçando. Essas moças são poderosas. Ficou um disco cheio de curvas, como a mulher.”