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Newton realiza I Encontro sobre Libras e Educação de Surdos

Iniciativa, aberta ao público, pretende reunir comunidade surda, profissionais da educação, estudantes e cidadãos para discutir inclusão de alunos com deficiências auditivas

No próximo sábado, 9 de novembro, das 9h às 12h, o Centro Universitário Newton Paiva promove o I Encontro sobre Libras e Educação de Surdos da Newton. Gratuito e aberto ao público o evento será realizado no auditório do campus Carlos Luz (Avenida Presidente Carlos Luz, 220, Caiçara) e vai discutir a importância da inclusão de alunos surdos nas escolas brasileiras, buscando reunir comunidade surda, profissionais da área da educação, estudantes e cidadãos interessados na temática. As inscrições podem ser feitas pelo link http://bit.ly/encontrosobrelibras.

O encontro receberá a professora Clarissa Fernandes das Dores, mestre em Educação e docente no Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG - Ouro Preto), para abordar as perspectivas sobre a educação dos surdos no Brasil. O evento contará também com a professora Giselli Mara da Silva, doutora em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), responsável por conduzir a discussão sobre o ensino de Português como segunda língua para surdos, e com a professora Graciele Kerlen Pereira Maia, mestre em inclusão de surdos pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), tratando da importância do tradutor-intérprete de Libras na educação dos surdos. No encontro, dois intérpretes farão a tradução para a comunidade surda e haverá transmissão a todos os polo de educação a distância da Newton.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 2,2 milhões de pessoas, no país, declararam ter deficiência auditiva. Para Carla Netto, coordenadora dos cursos de Pedagogia e Letras da Newton Paiva em EaD, é urgente debater o papel de todos os agentes envolvidos na educação de surdos. “Vivemos um contexto de muita teorização acerca da inclusão, mas pouca prática. Precisamos refletir sobre o papel da instituição de ensino e do professor para atuar na educação inclusiva e planejar ações para essa prática”, defende. Ainda de acordo com a professora, doutora em Educação, é necessário encarar a Língua Brasileira de Sinais como segunda língua oficial no Brasil, além de conhecer a história e os desafios sociais enfrentados pelos cidadãos surdos.

Foto:Divulgação

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